O estresse
oxidativo é a principal causa do processo de envelhecimento. Diversos
estudos científicos detectaram estresse oxidativo na mitocôndria e no
DNA das células cerebrais. Podendo provocar o mau funcionamento ou mesmo
a morte dessas células delicadíssimas. Assim, conforme perdemos mais e
mais células cerebrais ao longo de nossas vidas em razão do estresse
oxidativo, o cérebro simplesmente vai deixando de funcionar com a
eficiência de quandoéramos mais jovens. Isso provoca o que se chama
perda de cognição. Que é uma redução de nossa capacidade de pensar ou
raciocinar. O estresse oxidativo em nossas delicadas células cerebrais é
o maior inimigo do funcionamento do cérebro (STRAND, 2004).
O
envelhecimento do cérebro é essencialmente o primeiro estágio de
degeneração dessas importantíssimas células de nosso corpo. Assim como
não contraímos outras doenças degenerativas do nada, as pessoas não
acordam simplesmente de manhã com o mal de Alzheimer ou o mal de
Parkinson. Essas doenças representam os estágios finais do dano
oxidativo ao cérebro. Elas são apenas parte de uma progressão que tem
início com o envelhecimento do cérebro. Quando um número suficiente de
células cerebrais se encontra danificado, a doença se manifesta.
Quando
um paciente recebe o diagnóstico de mal de Parkinson, mais de 80% das
células de uma região particular do cérebro chamada de substantia negra
já foram destruídas. O mesmo vale para as pessoas com mal de Alzheimer.
Essas doenças degenerativas, na verdade, se desenvolvem durante o
período de 10 - 20 anos (STRAND, 2004).
Mal de Alzheimer
Numerosos
estudos apresentaram evidências que demonstram claramente ser o dano
por radicais livres à causa do mal de Alzheimer. O aumento de estresse
oxidativo com o avanço da idade é provavelmente responsável por todos os
aspectos do mal de Alzheimer. Pacientes com esse mal têm níveis
significativamente reduzidos de antioxidantes no cérebro, bem como altos
níveis de estresse oxidativo. Há hoje muito interesse nos benefícios
terapêuticos que os pacientes do mal de Alzheimer podem extrair dos
antioxidantes. Altas doses de vitamina “E” podem reduzir
significativamente o avanço do mal de Alzheimer. Estudos clínicos em que
pacientes portadores de mal de Alzheimer usaram antioxidantes como a
vitamina “C”, a vitamina “A”, a vitamina “E”, o Zinco, o Selênio e a
Rutina também se mostraram bem promissores (STRAND, 2004).
Mal de Parkinson
Uma
vasta gama de estudos sustenta o papel dos radicais livre como causa
subjacente do mal de Parkinson. A morte das células (de aproximadamente
80%) na área do cérebro chamada de substantia nigra reduz a produção de
dopamina, uma substância que permite ao cérebro funcionar normalmente
(STRAND, 2004). Pacientes com indícios de mal de Parkinson que tomaram
altas doses de vitamina “C” e “E” conseguiram retardar o avanço da
doença. A Glutationa e a N–acetil L–cisteína (ambas antioxidantes)
também se mostraram bastantes eficazes em proteger os nervos da
substantia nigra de novos ataques do estresse oxidativo (STRAND, 2004).
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