quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Estresse Oxidativo no Câncer


Especies reativas de oxigênio

- A formação de espécies reativas de oxigênio
(ROS) ocorre pela ação catalítica de enzimas,
durante os processos de transferência de elétrons
no metabolismo celular e pela exposição a fatores
exógenos.

Sies et al, 1999 Cerutti et al, 1991

Sistema oxidante/antioxidante



Estresse oxidativo
O desequilíbrio entre moléculas oxidantes e
antioxidantes que resulta na indução de danos
celulares pelos ROS tem sido chamado de
estresse oxidativo.


Desequilíbrio entre oxidantes e antioxidantes que
resulta em danos teciduais.
-  A formação de ROS esta elevada em muitas
doenças inflamatórias e no câncer.
Estresse oxidativo e doenças
- Estudos clínicos indicam que diversas doencas
inflamatórias são, mediadas em partes, pelo
desequilíbrio entre espécies oxidante e
antioxidante.
-  Sabe-se que o stress oxidativo no tecido
inflamado pode iniciar a carcinogênese.

Inflamação















Abbas & Lichtman, 2005


Lesão tecidual --> Mediadores  inflamatórios -->  Alterações teciduais -->  <!--[endif]-->
Reparar ........
(Parkin et al. 2006)


Sinais típicos da reação do organismo
                                              
Estresse Oxidativo e Câncer
- Estima-se que aproximadamente 20% dos
canceres humanos são atribuídos a doenças
inflamatórias.

-  As celulas inflamatórias ativadas induzem a
produção excessiva de espécies reativas de
oxigênio (ROS).

ROS, inflamacao Crônica e tumor
• IBD → câncer colorretal
• Pancreatite crônica → câncer de pâncreas
• Esofagite de refluxo → câncer de esofago
• Esteatohepatite alcoolica → carcinoma hepatocelular
As células inflamatórias ativadas induzem a formação de
enzimas oxidantes e altas concentrações de ROS.
Pelicano et al. 2004; Parkin et al. 2006

Células neoplasicas e ATP
-  Celulas pre-neoplasicas e células cancerigenas
são metabolicamente ativas e precisam de altos
néveis de ATP para sua proliferação
(comparadas a células normais).
Segunda importante fonte de ROS no tecido com câncer.
Pelicano et al. 2004


Apoptose e necrose celular
Processo de carcinogênese
Tecido cronicamente inflamado --->  Displasia plena --->  Adenoma --->
Adenocarcinoma
Gommeaux et al. 2007

Estresse Oxidativo e dano no DNA
-  Oxidação do DNA por ROS pode
resultar em dano em todas as
bases do DNA.
- Pode ocorrer mutações nos gene
que controlam o ciclo celular
(proliferação, diferencição, adesão
e apoptose) ou nos genes que
reparam o DNA.
Ribeiro et al. 2008

Aumenta a formação de ROS no tecido
inflamado, e essa continua exposição promove
o dano oxidativo das células epiteliais do DNA e
desencadeia o aparecimento de mutações
genéticas.


Ensaio cometa – Técnica para
avaliar dano oxidativo do DNA
Iniciacao da carcinogenese

-  Inicia-se com dano irreversível no DNA
-  Mecanismos de detoxicação de carcinógenos,
reparo de DNA e apoptose são essencias.
Bartsch et al. 2006


Desenvolvimento da célula tumoral

Nutrigenomica/Epigenetica

Muitos são os fatores nutricionais que afetam a
expressão gênica.

Peroxidacao lipidica
Muitos são os fatores nutricionais que afetam a
estrutura do DNA e podem induzir a formação
de ROS.


Mecanismos de defesa antioxidantes
- Enzimas antioxidantes: catalase, super óxido
dismutase, glutationa peroxidase.
- O stress oxidativo e aumentado pela inativação
das enzimas antioxidantes e em diversos tipos
de cânceres.



Alfa-tocoferol
Ácido ascórbico
Beta-caroteno
Garrow, 2000
Selênio

Antioxidante e câncer

-  É conhecido que enzimas antioxidantes
previnem a carcinogênese.
-  Alguns estudos tem demonstrado efeitos
benéficos na queda de efeitos colaterais na utilização
concomitante com agentes quimioterapicos.
- Uso controverso?!?!
Antioxidante não deve
ser usado na radio e
quimio.
Roessner et al. 2008

Referências :
Artigo
Karina Vieira de Barros
Especialista em Terapia nutricional
Coordenadora Técnico administrativa da EMTN do Hospital SCS
Mestre em ciências pela UNIFESP
Assessora cientifica da CMW saúde e tecnologia


POSTADO POR: VALÉCIA DA SILVA







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