Doenças causadas pelo álcool
Mais de 75.000 pessoas morrem todos os anos nos Estados Unidos como conseqüência do consumo excessivo de álcool.
O abuso do álcool causa 350 doenças físicas e psíquicas.
Alcoolismo é a 3º doença que mais mata no mundo.
No Brasil, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas acontecem devido ao álcool.
O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto como cocaína e crack), é a que mais faz vítimas e é a mais consumida entre os jovens no Brasil.
O usuário de álcool não sente muita, ou nenhuma, fome, por isso não come. Acontece uma diminuição da oferta de substancias usadas na constante reconstituição dos tecidos. E assim o corpo do alcoólatra começa a se consumir. Esse processo leva a desnutrição.
De acordo com OMS, no ano 2000 o álcool foi responsável por 4% do peso global sobre as doenças, com países emergentes como a China tendo nessa substância o maior fator de risco à saúde.
Conseqüências Corporais
- À medida que o alcoolismo avança, as repercussões sobre o corpo se agravam. Os órgãos mais atingidos são: o cérebro, trato digestivo, coração, músculos, sangue, glândulas hormonais. Como o álcool dissolve o ‘mucos’ do trato digestivo, provoca irritação na camada externa de revestimento que pode acabar provocando sangramentos.
- A maioria dos casos de ‘pancreatite’ aguda (75%) é provocada por alcoolismo. As afecções sobre o fígado podem ir de uma simples degeneração gordurosa à cirrose. Os alcoólatras tornam-se mais susceptíveis a infecções porque suas células de defesas são em menor número.
- O álcool interfere diretamente com a função sexual masculina, com infertilidade por atrofia das células produtoras de testosterona, e diminuição dos hormônios masculinos. O predomínio dos hormônios femininos nos alcoólatras do sexo masculino leva ao surgimento de características físicas femininas como o aumento da mama.
- O álcool pode afetar o desejo sexual e levar a impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção. Nas mulheres o álcool pode afetar a produção hormonal feminina, levando diminuição da menstruação, infertilidade e afetando as características sexuais femininas.
Doenças Causadas pelo Alcoolismo
Esteatose Hepática (acúmulo de gordura no fígado):
Pode acontecer em pessoas que fazem uso constante de bebidas alcóolicas e não são obrigatoriamente alcóolatras. Pode ser diagnosticado em exame de sangue.
Hepatite Alcóolica:
Esta é uma doença grave, que se caracteriza por fraqueza, febre, perda de peso, nausea, vômitos e dor sobre a área do fígado. O fígado fica inflamado, causando a morte de multiplas células hepáticas. A doença pode oferecer risco de vida e requer hospitalização. Com tratamento adequado a doença melhora, porém as cicatrizes permanecem para sempre no fígado.
Cirrose Hepática:
Este é o estágio final da doença pelo álcool ao fígado. Esta fibrose leva a uma destruição da passagem do sangue pelo fígado, impedindo o fígado de realizar funções vitais como purificação do sangue e depuração dos nutrientes absorvidos pelo intestino. O resultado final é uma falência hepática.
Alguns sinais de insuficiência hepática incluem acúmulo de líquido no abdômen, destruição, confusão mental e sangramento intestinal.
Aproximadamente um terço dos pacientes com cirrose hepática têm história de infecção pelo vírus da hepatite C, e cerca de 50% terão pedras na vesícula. Pacientes com cirrose tem maior chance desenvolver diabetes, problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções bacterianas severas.
Tratamentos
De todos os tratamentos para a doença alcoólica hepática, o mais importante é parar de beber. Algumas vezes o fígado apresenta uma pequena recuperação, suficiente para manter as suas funções vitais permitindo ter uma vida normal. Quando a cirrose evolui para seu estágio final, a única solução é o transplante hepático. Somente pessoas que pararam de beber por longo prazo e estão em programas de reabilitação para alcoólicos anônimos são considerados candidatos para o transplante.
Fonte: http://www.infoescola.com
Graduando: Wendel Souza, 5 semestre ciências biológicas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário