sexta-feira, 31 de maio de 2013

Consumir embutidos aumenta o risco cardíaco em 42%, diz estudo de Harvard; Comer atum e sardinha em lata faz mal



Pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard analisaram 20 estudos de diversas partes do mundo envolvendo mais de 1 milhão de pessoas, sobre os efeitos da carne processada na saúde - já se sabia que seu consumo pode estar relacionado a casos de câncer de intestino. A pesquisa descobriu que 50 gramas diários de alimentos como bacon, salsicha e presunto podem aumentar o risco de problemas cardíacos em 42% e de diabete tipo 2 em 19%. Cinquenta gramas é o mesmo que duas fatias finas de bacon ou a salsicha de um cachorro quente simples.



Carne vermelha não processada não aumentaria o risco desses males, de acordo com o estudo. Como carne processada a pesquisa considerou qualquer uma que tenha sofrido processo de salgamento, cura ou defumação. A explicação estaria relacionada a estes processos que, normalmente, envolvem muito sal e conservantes químicos.


"A carne processada contém quatro vezes mais sódio e conservantes a base de nitrato. Isso sugere que sal e conservantes, mais do que gorduras, aumentem o risco de ataque cardíaco e diabetes", diz a líder da pesquisa, Renata Micha.







O sal é conhecido por aumentar a pressão sanguínea, o que pode aumentar o risco de problemas cardíacos. Alguns dos estudos analisados sugerem que conservantes de nitrato aumentam depósitos nas artérias, o que dificulta a capacidade do corpo de processar açúcares, e por consequência, aumenta ainda mais as chances de problemas de coração e diabetes. Para quem não consegue viver sem bacon, salame, salsicha, presunto e outros, a pesquisa diz "comendo uma porção semanal ou menos pode estar associado a um risco relativo menor"


Revista Galileu




Afinal, faz mal comer atum e sardinha em lata



As conservas em lata ajudaram os soldados na segunda guerra mundial. Os conservantes colocados nos líquidos em que estes alimentos ficam mergulhados ajudam a DESACELERAR (mas não a evitar) o processo de deterioração dos tecidos dos alimentos de espécies animais.

Da discussão se faz ou não mal comer estes enlatados (embutidos) os únicos argumentos reais são os químicos. A pergunta é:

Quanto tempo duram os pescados ?

Em vias gerais, a 4 graus centígrados, os pescados duram, em média, 20 dias, e a 8 graus centígrados apenas 3 dias.

Mas estar dentro do prazo de deterioração não significa que não vá fazer mal. O pH do alimento vai tendo pequenas alterações ascendentes, ou seja, ele vai subindo lentamente, tornando o meio alcalino e facilitando a proliferação de reações químicas de degradação do mesmo.

Logo após a morte biológica dos seres vivos, começa a produção de dois tipos de proteínas: as cadaverina e as histaminas. As histaminas estão associadas aos processos alérgicos, daí fica fácil entender quando as pessoas comem peixe e reclamam de reações alérgicas. A zero graus centígrados, só se detecta a presença crescente de histaminas na carne do pescado no 12º dia. Ou seja, o prazo de validade é de 20 dias, mas já começa a haver presença de reagentes capazes de gerar processos alérgicos, de acordo com a sensibilidade da pessoa.

As histaminas

Mas é em todas as partes do peixe que se detecta a presença da histamina ? Não. Ela está mais presente próximo da porção anterior do peixe, e menos na porção caudal. Isto explica porque na mesma mesa em que se come peixe, um passa mal e o outro não. A distribuição pode ser explicada pelo aspecto muscular. Os músculos concentram mais histaminas.
E, à medida em que a deterioração avança, os níveis de histamina aumentam. O método usado para esterilização dos peixes enlatados, denominado APERTIZAÇÃO, infelizmente facilita o aparecimento das histaminas, resultantes da ação da enzima histidina descarboxilase das bactérias dos gêneros Bacillus e Clostridium.

Uma vez presente antes da esterilização, por não ser volátil, não é eliminada por este processo, vindo a se tornar uma "bomba relógio" no processo de consumo.

A APERTIZAÇÃO é o aquecimento conjunto de embalagem com o alimento a 100 graus centígrados.

Mas como bactérias podem aparecer após a esterilização ?

Como em termos industriais, o que vale são as normas das entidades reguladoras dos padrões de saúde relacionados aos alimentos, nem sempre a norma contempla um processo com esterilização para que o alimento dure anos e anos. O nível requerido é apenas aquele que propicie uma boa conservação POR UM TEMPO RAZOÁVEL PARA CONSUMO. Em outras palavras, o custo de esterilização 100 % de um alimento pode ser excessivamente alto. Hoje o que conta é o binômio tempo e volume de produção. É preciso produzir quantidades enormes de alimentos a um custo razoável para uma população enorme, além de se ter em mente que, no prazo de validade, é preciso contar o tempo de transporte do produto final.

É um grande esforço. Para inibir totalmente a ação dos microrganismos é preciso congelar o pescado a -10º centigrados. A indústria não pode lidar com este tipo de temperatura, pois o custo para se produzir temperatura tão baixa é muito grande. Ficam os razoáveis 4º centígrados.

Para comprovar o aparecimento de bactérias, deixe uma carne de boi e uma de peixe no local de alto frio (não o congelador) na sua geladeira, e observe o processo de deterioração de ambas.

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Fonte: Avaliação do prazo de vida comercial do Atum - Priscila Firmino Andrade
Universidade Federal Fluminense - CDD 664.94 - Niterói - RJ

Indústria do Pescado - José Ronaldo Tononi

HISTAMINA EM CONSERVAS DE SARDINHA
Francislene Bernardes - Eliane Mársico - Sérgio Carmona São Clemente -Renato Poubel do Carmo






Por: Juline Macedo5°semestre de Licenciatura em  Ciências Biológicas 

Esgotamento mental não é frescura; saiba como combater o problema


Às vezes o cansaço mental é tanto que é sentido fisicamente, com dores pelo corpo, dores de cabeça e até mesmo problemas gastrointestinais como gastrites e úlceras

  • Às vezes o cansaço mental é tanto que é sentido fisicamente, com dores pelo corpo, dores de cabeça e até mesmo problemas gastrointestinais como gastrites e úlceras.

    Depois de andar para lá e para cá o dia inteiro, trabalhar, ir à academia, fazer compras no mercado, seu corpo está esgotado e precisa de um descanso. Seu cérebro também. Muitas vezes não nos damos conta que, após um intenso trabalho intelectual, o cérebro também fica "cansado", e também precisa de um tempo para relaxar. Ignorar essa necessidade pode causar uma série de problemas.

    No mundo moderno, em que uma grande parcela da população trabalha em frente a um computador, e em que cada vez mais se exige pensamento rápido, criatividade e empreendedorismo, é muito fácil deixar o cérebro "cansado". Além disso, muitas vezes exige-se que ele trabalhe com energia total por períodos muito longos. "Podemos dizer que o excesso de demanda da química necessária para manter o corpo e a mente ativados se 'esgotam' em algum momento", alerta Sergio Klepacz, psiquiatra do Hospital Samaritano de São Paulo.

    Ele explica que essa química é composta por hormônios e neurotransmissores como cortisol (um dos grandes responsáveis pela preparação do organismo para os enfrentamentos dos desafios do dia a dia e das situações de perigo) e  noradrenalina (neurotransmissor responsável pela sensação de motivação e também da atenção).
    "Vários estudos mostram queda nessas substâncias durante esses períodos de estafa", diz. Por isso, as consequências mais imediatas são falta de atenção, dificuldade de memória, perda de concentração, pensamento mais lento, desânimo, alterações no sono e, é claro, cansaço – excessivo e crônico.

    Às vezes o cansaço é tanto que é sentido fisicamente, com dores no corpo, dores de cabeça e até problemas gastrointestinais, como gastrites e úlceras. Por isso muitos pesquisadores afirmam que o esgotamento mental pode ser até mesmo mais grave do que o físico, pois pode causar danos tanto corporais como emocionais. Outro perigo é que muitas vezes ele é ignorado; então o cansaço se acumula e as consequências se agravam.

    Quando os primeiros sinais de alerta são ignorados, o problema vira uma bola de neve e pode desencadear uma série de complicações. Os problemas que mais surgem são o desenvolvimento de gastrites e úlceras, baixa da imunidade, com resfriados e gripes constantes, alergias, queda de cabelo, hipertensão, bronquite e alterações menstruais, entre outros.

    Como essa química está atrelada ao sistema imunológico, as consequências podem ser fisicamente relevantes, com o aparecimento de quadros infecciosos que podem se agravar. "O esgotamento pode levar ao aumento da suscetibilidade para doenças, como, por exemplo, as cardiovasculares (hipertensão) e as autoimunes, tensão muscular, dor lombar ou cervical e distúrbios do sono", aponta a psiquiatra Telma Ramos Trigo, da Associação Brasileira de Psiquiatria.

    Além dos estragos físicos, há também os emocionais. A relação com o próprio trabalho pode ser prejudicada, pois a baixa sensação de energia e a desatenção levam também à baixa produtividade e a erros.

    A relação com as pessoas também pode ser prejudicada diante da falta de ânimo em interagir, da irritabilidade, da impaciência e das mudanças bruscas de humor. O que pode fazer com que a pessoa sinta-se sozinha, agoniada, ou até mesmo se isole.

    "Mentalmente, se não houver intervenção, o quadro pode ter consequências no sistema emocional, com o aparecimento de alterações de humor, tipo depressão, além de consequências em longo prazo para o cérebro", destaca Klepacz.

    Energia no vermelho

    Um dos problemas que podem decorrer desse esgotamento mental é a síndrome deburnout, ou síndrome do esgotamento profissional, que acontece quando o cérebro entra em processo de falência e não consegue mais trabalhar direito. Em inglês, o termo burnout é definido como aquilo que deixou de funcionar por absoluta falta de energia. Metaforicamente, é algo (ou alguém) que chegou ao seu limite, com grande prejuízo em seu desempenho físico ou mental. Ela foi assim denominada por psicanalista nova-iorquino, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.

    A síndrome de burnout é um processo iniciado com excessivos e prolongados níveis de estresse no trabalho – ou seja, é uma consequência de um processo crônico.

    "A estafa ou esgotamento é o resultado de um estresse repetitivo e prolongado. A partir de certo ponto, isso passa a diminuir a produtividade e esgota nossa energia", explica Trigo.

    Um estudo da OMS (Organização Mundial de Saúde) colocou o burnout como uma das principais doenças dos europeus e norte-americanos, ao lado do diabetes e das doenças cardiovasculares. Apesar de estar intimamente ligada à vida profissional, não são só os trabalhadores que sofrem deste mal: estudantes e até desempregados também podem ser acometidos pela síndrome devido a preocupações e nervosismo, por exemplo.

    Diversão e lazer

    Para se tratar o esgotamento mental, recomenda-se o acompanhamento de um especialista e, às vezes, medicação. "Em se tratando de esgotamento puramente cerebral, parte-se para orientações sobre o manejo das situações estressantes, avaliação da necessidade de medicamentos, orientações para aumentar a resistência física do indivíduo e avaliação da necessidade de psicoterapia", aponta Trigo.

    A psiquiatra enfatiza a necessidade de buscar ajuda nesses casos. Segundo ela, muitas vezes a pessoa com estafa mental ou síndrome de burnout tende a se isolar ao invés de pedir ajuda, mas isso é fundamental para se resolver o problema. "Nosso cérebro é um órgão como qualquer outro. Na verdade, talvez um pouco mais complexo devido a trilhões de conexões. A grande questão é: por que ele não merece ajuda especializada assim como os nossos outros órgãos?", questiona.

    Na hora de se tratar – e também de se evitar – o esgotamento mental, dormir bem e se alimentar adequadamente é essencial. Mas ter horas de relaxamento e diversão também. Muitas vezes as pessoas que sofrem com esses males investem muita energia no trabalho em detrimento de outros aspectos da vida, como família, amigos e lazer.

    Isso acaba causando um desequilíbrio que prejudica a qualidade de vida e o bem-estar. Os especialistas afirmam que o lazer também é parte importante do dia a dia e deve ser valorizado. "O segredo é poder compensar os momentos de estresse com momentos de prazer e diversão", recomenda Klepacz.
    Graduanda: Simone Scheer, Ciências Biológicas


quinta-feira, 30 de maio de 2013


Estresse faz pessoas manterem seus hábitos, bons ou 

maus


Quando estamos estressados, aparentemente não temos energia para novos comportamentos, indica estudo.

Da BBC Brasil

Estresse faz pessoas manterem seus hábitos, bons ou maus (Foto: BBC)Estresse faz pessoas manterem seus hábitos,
bons ou maus (Foto: BBC)
Um estudo no periódico 'Journal of Personality and Social Psychology' contradiz a ideia de que, quando estamos sob pressão, somos guiados a hábitos criticados, como comer ou comprar em excesso.
Na verdade, somos igualmente propensos a hábitos positivos, como frequentar a academia de ginástica e comer comida saudável.
Em resumo, os pesquisadores dizem que o estresse estimula, de fato, hábitos ruins, mas também reforça os bons.
Donuts e aveia
A equipe do estudo, da Universidade do Sul da Califórnia, observou os comportamentos de 65 estudantes ao longo de dez semanas.
O objetivo era estudar a força de vontade em momentos de estresse - no caso, durante o período de provas.
Descobriu-se que, quando os estudantes estavam estressados e dormindo menos do que o necessário, eles tendiam a praticar velhos hábitos, como se não tivessem energia o suficiente para fazer coisas novas.
Os que costumavam comer guloseimas e donuts de café da manhã comiam ainda mais durante a época de provas; os que eram saudáveis e preferiam comer alimentos à base de aveia também mantinham essa rotina.
Os que tinham o hábito de ler diariamente os editoriais dos jornais continuavam a fazê-lo mesmo quando tinham pouco tempo.
E frequentadores de academias de ginástica costumavam malhar ainda mais quando submetidos a estresse.
Força de vontade
'Quando tentamos modificar nosso comportamento, fazemos uma estratégia quanto a nossas motivações e autocontrole', diz Wendy Wood, a professora que liderou o estudo.
'Mas, em vez disso, deveríamos pensar em como estabelecer novos hábitos. (Os velhos) persistem quando estamos cansados e não temos energia para exercer o autocontrole.'
Considerando que todos nós nos estressamos em algum momento, 'o foco em controlar o comportamento pode não ser a melhor forma em alcançarmos nossos objetivos. Se você não tem muita força de vontade, nosso estudo mostra que hábitos são muito mais importantes'.
Para ela, as descobertas têm implicações para pessoas que querem de alguma forma afetar o comportamento de terceiros.
'A questão central dos esforços para a modificação de comportamentos deve ser: como formar hábitos saudáveis e produtivos? O que sabemos sobre a formação dos hábitos é que queremos que os comportamentos sejam fáceis de serem executados, para que as pessoas o repitam com frequência e ele se torne parte de sua rotina.´
Graduanda: Simone Scheer, Ciências Biológicas

Corpo e mente bem cuidados



Quantos anos você tem? Como avalia a sua idade?


Hoje as pessoas não são avaliadas pela idade cronológica, o que vale é o vigor físico, mental e emocional o que não vale contar nesse ícone, beleza, o tempo dos anos vividos.
O importante é potencializar toda a energia e se avaliar de dentro para fora e não o contrário.
Integrar corpo e mente, através da meditação, relaxamento, respiração, exercícios físicos, alimentação balanceada e aproveitar o que a medicina tem evoluido para ajudar combater os radicais livres que envelhecem nosso corpo e mente. O poder prolongador e rejuvenecedor da saúde e da beleza doados pelas complexos vitamínicos,  anti-oxidantes e cremes rejuvenecedores.
Noites de sonos regulares, desopilar curtindo os amigos, permitindo-se sair da rotina estressante sem culpa.

Desestressar para manter o equilíbrio, a saúde e a juventude física e mental.Para manter a beleza.
O stress  e a beleza estão diretamente ligados, ao estressar-se a pessoa detona  seu sistema psicofisioimunoneuroendócrino,afinal, o stress é uma “doença  psicofisiológica”que afeta o sistema imunológico abrindo portas para várias doenças.  O mal stress (distress) libera toxinas, hormônios como o cortisol e adrenalina, que lançados no corpo produzem conjuntamente radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce e as atividades das células.
O stress está na “cara”, espinhas, rugas e pés de galinhas precoces, gordurinhas, obesidade, dores de cabeça constantes, falha de memória , insônia, gastrite,  toda essa variedade de gotinhas de mal stress (distress) é só escutarmos nosso corpo.O corpo grita quando a mente entra em estado de stress.
Cuidar da beleza hoje é questão de saúde para envelhecermos dignamente.
Mas o que preocupa, é até que ponto essa busca pela beleza leva o ser humano vivenciar o mal stress, um stress da estética. O mais grave nessa ditadura da beleza são os distúrbios alimentares como a bulimia e a anorexia que afetam os jovens levando-os até a morte e causando sofrimento para as famílias pois é um processo extremamente doloroso. .
Cleópatra, Sissi a imperatriz são exemplos disso, no campo das artes, literatura e mùsica  a beleza também aparece afinal quem não conhece o velho refrão do Vinicius de Morais, em que ele canta:”Desculpe as feias, mas beleza è fundamental.”
Expressar a beleza , como um “enfeitar”-se, cuidar -se.Sedutor sim, porque não!? Mas também como fonte de prazer próprio que respeita o limite de cada um.Enfeitar-se para si primeiro e para o outro depois talvez mudaria o olhar diante dos exageros da escravidão da beleza.
Quando a beleza deixa de ocupar esse papel e passa a ser mais “externa, mais ligada ao corpo físico somente, torna-se também um fator estressor, daí começa o stress em busca da beleza.
È certo que ao cuidar de si, a pessoa trabalha sua sexualidade, auto-estima,  saùde mental e física. Em meio à correria do dia a dia, se faz necessário buscar um momento para si mesma.Um momento para olhar para si mesma.
Nesse momento a pessoa è somente ela mesma ;  mãe, pai , profissional ficam “congelados”, aguardando essa pessoa, que ali está se fazendo companheira e companhia de si mesma.
Pensando assim retomamos o valor da beleza,o bom stress, retomamos a nossa essência, trabalhamos a beleza física, mental, emocional .
Afinal o que nos faz distanciar do nosso corpo e do nosso “ser” é  fazer da beleza e da estética, uma vilã, uma fonte geradora de stress.
Nada contra a os apelos do nosso mundo contemporâneo e a evolução da medicina estética , das indústrias cosmetológicas; com certeza podemos fazê-las trabalharem  a nosso favor, para o nosso bem estar o que não podemos permitir è sermos escravizadas pela idèia da beleza fabricada , ou mesmo de uma busca do “paraíso perdido”, correndo compulsivamente atràs do tempo que passa como deve passar.
O encanto emana de cada um, com celulites, rugas ou não, è na dança do amor que nos superamos e nos completamos, o resto são acessórios para tornar essa dança ainda mais bela.
Enfim, no meio de tantos estresses ruins, podemos usufruir do bom stress que os cuidados com a beleza pode nos proporcionar.
Todos esses cuidados ajudam a prevenir o mal stress e promovem qualidade de vida.
Fonte:http:/obomdeviver.wordpress.com
Postado por:Samanta Ávila Fonseca
5ºsemestre Ciências Biológicas

Doença de Parkinson e Radicais Livres

Para a produção de qualquer coisa no organismo, como hormônios ou neurotransmissores, é necessário energia que vem da hidrólise de ATP. Para o problema em questão o neurotransmissor dopamina é o que terá em relevância, então qualquer defeito na mitocôndria que leve a um problema na produção de ATP, a produção de dopamina ficará desfalcada. A doença de Parkinson é quando ocorre a degradação da substância nigra do cérebro, onde se encontram as células responsáveis pela produção de dopamina. Os sintomas do Parkinson são causados pela diminuição desse neurotransmissor e essa diminuição e em alguns casos falta pode gerar no paciente deficiência nos movimentos.

Embora tudo isso seja verdade, por que procuraram relação com os radicais livres, o que levou aos estudos de que RLs tem a ver com mal de Parkinson?

 MPTP(N-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetraidropiridina) No início o MPTP era usado como uma droga que deveria imitar os efeitos da heroína, contudo os jovens que fizeram uso desse neurotóxico, acabaram apresentando sintomas semelhantes a quem tem a doença de Parkinson. Porém o grupo era muito jovem para ter essa doença então investigando, descobriram que o MPTP era oxidado pela monoamina-oxidase(MAO) a MPTP+ e MPP+, este último se liga ao transportador de dopamina e acabava sendo recaptado pelos neurônios dopaminérgicos. Após entrar nos neurônios a ação desse tóxico é inibir o complexo 1(que quando deficiente produz a partir do oxigênio radicais livres, principalmente o superóxido) da cadeia transportadora de elétrons, inibição esta, mediada por estresse oxidativo, além da inibição deste complexo gerar mais RLs que aumentam mais ainda o estresse oxidativo. Depois da descoberta de que os radicais livres causam danos aos neurônios levando a perda de movimentos, tentou se descobrir como no organismo de uma pessoa, agora sem mais nada a ver com o MPTP, como essa pessoa desenvolveria o estresse oxidativo justamente nos neurônios dopaminérgicos. A descoberta foi que a dopamina é constantemente oxidada pela enzima monoamina-oxidase(MAO), assim bombardeando para o cérebro, mas especificamente na substância nigra, peróxido de hidrogênio(que não é um RLs, mas tem ações muito semelhantes) e alguns radicais livres. A exposição a esse bombardeio durante toda uma vida gerará danos aos neurônios. Outro meio de desenvolver o estresse oxidativo seria a disfunção do complexo 1 da cadeia transportadora de elétrons pelo DNA mitocondrial, fato apoiado pela comprovação e identificação, em que pacientes com doença de Parkinson, da presença de várias mutações no genes mitocondriais. Agora conhecido que o mal de Parkinson pode ser gerado pelo excesso de RLs(estresse oxidativo) o meio que se procuraria para tentar evitar isso seria balancear esse excesso e diminuir o estresse. Claro que esses cuidados só vão até um certo ponto, pois essa doença pode e com certeza é influenciada por outros fatores como predisposição genética e aumento do acúmulo de ferro na substância nigra e outros. Mas em relação a sua causa vinda do estresse oxidativo poderia tentar diminuir o estresse oxidativo, não da forma que a medicina ortomolecular prega, mas com uma boa alimentação e exercícios físicos. Essa seria uma boa maneira de retardar o tratamento tradicional do Parkinson, pois quando as pessoas vão ao médico com sintomas de Parkinson, praticamente 80% dos neurônios dopaminérgicos já foram destruídos.

 Referências: http://www.medicinacomplementar.com.br/temaDez04.asp http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mal-de-parkinson/mal-de-parkinson-4.php http://www.news-medical.net/news/2006/05/17/11/Portuguese.aspx http://draclinicaneurocirurgicasorocabascltda.site.med.br/index.asp?PageName=DOEN-C7A-20DE-20PARKINSON-20-26-20PARKINSONISMO

Postado por:Samanta Ávila Fonseca
5ºsemestre Ciências Biológicas

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Meditar é viver!!!

Meditar é viver! Mais e melhor

Nem pense em virar a página achando que já ouviu falar de todos os benefícios da meditação para a saúde.Vamos mostrar as últimas (e surpreendentes) pesquisas sobre o assunto, publicadas em uma das principais revistas científicas do planeta, e ensinar uma técnica tão simples que até quem nunca meditou vai conseguir
Nem pense em virar a página achando que já ouviu falar de todos os benefícios da meditação para a saúde.Vamos mostrar as últimas (e surpreendentes) pesquisas sobre o assunto, publicadas em uma das principais revistas científicas do planeta, e ensinar uma técnica tão simples que até quem nunca meditou vai conseguir

Os números impressionam. Comparada com os efeitos produzidos apenas por medicamentos, a meditação transcendental diminuiu em 49% as mortes por câncer, em 30% as decorrentes de problemas cardiovasculares e em 23% as provocadas por doenças em geral. O estudo, publicado no prestigiadíssimo periódico American Journal of Cardiology, durou nada menos do que 18 anos e foi feito com 202 homens e mulheres idosos e hipertensos que se dedicaram a essa prática sistematicamente. Duas vezes todo santo dia, durante 20 minutos nada além disso.
Note que o estudo se refere à meditação transcendental, uma entre as cerca de 6 mil técnicas meditativas existentes no mundo. Não que as demais não sejam eficazes. São e isso já está mais do que comprovado. "Todas causam um estado de relaxamento psicofísico", explica Roberto Cardoso, professor do Curso de Especialização em Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O que diferencia a transcendental das demais é, além da simplicidade, a rapidez de seus efeitos. "Ela age de forma surpreendente desde os minutos iniciais, permitindo que o corpo descanse duas vezes mais do que durante o sono", afirma Robert Schneider, diretor do Centro de Prevenção e Medicina Natural da Universidade Maharishi, em Iowa, nos Estados Unidos, e um dos principais autores da pesquisa. Relativamente nova, foi criada há cerca de 40 anos por Maharishi Mahesh Yogi, que se tornou famoso depois de virar o guru dos Beatles.
Diferentemente de outras técnicas, a meditação transcendental não tem cunho religioso nem requer rituais ou a repetição de complicadas palavras em sânscrito, língua indiana predominante em religiões como o budismo e o hinduísmo. Basta se sentar e não precisa ser na clássica posição de lótus e meditar, sem a necessidade de total isolamento. No chão ou numa cadeira, num sítio bucólico ou numa movimentadíssima avenida, não importa. O resultado é o mesmo, desde que, é claro, você se mantenha numa posição que não force os ossos nem os músculos (veja na página seguinte). Segundo especialistas, o corpo e a mente entram num estado de relaxamento profundo que ajuda a eliminar o estresse. "Ao permitir ao corpo esse descanso, a inteligência interna desperta e restaura o que estiver em desequilíbrio", explica Schneider.
Traduzindo em miúdos, a meditação faz aumentar as ondas alfa no cérebro, relacionadas ao relaxamento. Nesse estado, cai o consumo de oxigênio, desaceleram-se os batimentos cardíacos e o metabolismo inteiro diminui. Em outras palavras, o organismo gasta menos energia para funcionar. "Isso representa um tremendo repouso", diz Cardoso. Sem contar que a prática regular reduz o estado de alerta permanente aquela mania que a gente tem de estar sempre ligado em tudo e manda embora a ansiedade. "Depois de dois ou três dias, já dá para sentir maior serenidade interior", garante Markus Schuler, professor da Sociedade Internacional de Meditação Transcendental, em São Paulo.
Meditar significaria, então, a cura de todos os males? Para o acupunturista Norvan Martino Leite, de São Paulo, esse é um treinamento mental que pode ajudar a debelar muitas doenças. "Não existe técnica milagrosa", diz ele, que ensina um método meditativo chinês aos seus pacientes. "A prática regular cria condições para resolver os problemas e, assim, melhorar a saúde", afirma.
Na raiz de grande parte das doenças estaria o estresse, que, como se sabe, dá maus frutos. "Ele aumenta o desequilíbrio de hormônios, como o cortisol, que inflama as artérias. Isso causa hipertensão e pode resultar em derrames e ataques cardíacos", resume Robert Schneider. A meditação transcendental, utilizada no estudo, confirmou algo que os cientistas já suspeitavam: ela contribui até para evitar o acúmulo de placas gordurosas nas artérias do coração, a temida aterosclerose.
Para a consultora de ambiente hospitalar Célia Cristina Catenaccio, de 50 anos, a prática da meditação foi decisiva para vencer um tumor alojado no cérebro. "Só consegui enfrentar 13 cirurgias seguidas por causa dela. Um dia, depois de uma operação de 12 horas, já me levantei da maca para meditar. Graças a isso, consegui reduzir minha internação em 12 dias. Se não fosse a meditação, eu não teria suportado."
Ela só faz bem
Há mais de 30 anos a Medicina estuda os benefícios dessa prática milenar, seja para prevenir doenças, seja para tratá-las ou mesmo servir de atalho para a cura. Além de ensinar nosso organismo a gastar menos energia e dar um breque no efeito dominó do estresse, a meditação nos ajuda a raciocinar melhor.
Segundo pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, a prática aumenta a atividade na região frontal do cérebro, responsável pela concentração, abstração e atenção. Outros estudos também comprovaram que a meditação retarda o envelhecimento, melhora a qualidade de vida de portadores de doenças graves e auxilia na redução do consumo de cigarro, álcool e outras drogas.
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Passo-a-passoAprenda a técnica básica da meditação. Inspire e expire sempre pelo nariz
1. Com uma roupa confortável e os pés descalços, sente-se num local onde se sinta bem acomodado. Se for numa cadeira, fique na ponta para apoiar os pés no chão. Numa almofada, cruze as pernas. imagem01
imagem02 2. Encaixe os quadris e mantenha a coluna ereta. Solte os ombros para não forçar a musculatura. Evite mudar de posição, mesmo que sinta dor e desconforto. Isso facilita a concentração e evita os pensamentos dispersivos.
3. Para manter a cabeça na linha da coluna, inclinelevemente o queixo para baixo até que ele fique paralelo ao corpo. A língua no céu da boca facilita a passagem da saliva. Mantenha os olhos semi-abertos e fixe-os num ponto para não adormecer. imagem03
imagem04 4. Coloque a mão direita sobre a esquerda e una a ponta dos polegares. Repouse as mãos nesta posição em seu colo. Agora, procure esvaziar a mente, sem se concentrar em nenhum pensamento.










Fonte: http://saude.abril.com.br
Graduanda: Simone Scheer, Ciências Biológicas.
                                      

DOR NAS COSTAS DISFUNÇÃO ORGÂNICA?
É comum ouvir as pessoas queixarem-se de dor na coluna. Elas podem ser consequência de noites mal dormidas, vícios posturais e esforço acima do normal, entre outros “Em geral são passageiras. Mas, se forem intensas e repetitivas merecem a atenção de um especialista”, ensina o dr. Goldenberg.Para facilitar a compreensão das dores e suas causas, foram divididas em três segmentos, correspondentes às partes da coluna:
lombar: localizada acima do quadril
dorsal: parte central das costas
cervical: fica entre a cabeça e o tronco
Dor lombar: está entre as dores que mais acometem o ser humano, perdendo apenas para a cefaleia. Atinge 80% da população adulta com menos de 45 anos. Chamada de lombalgia, afeta a coluna lombar e não é doença, mas um sintoma que pode ter mais de 50 causas diferentes.
Dor dorsal: menos frequente, apresenta características próprias. A dor acomete a região torácica posterior (região das costas).
Dor cervical: é caracterizada por dor e rigidez transitória na região entre o tronco e a cabeça e tem causas diversas. Costuma se manifestar mais em idosos, profissionais que executam atividades braçais ou que adotam vícios posturais.
As pessoas são muito mal orientadas em relação à coluna e seus problemas e não sabem como se cuidar
Ao longo do dia, quantas vezes é preciso sentar, levantar, entrar e sair do carro, carregar sacolas pesadas ou pegar algum objeto que caiu no chão?Todas essas ações têm como protagonista a coluna. E cada vez que são realizadas de forma incorreta, prejudicam a postura e, consequentemente, a coluna. Esse desgaste, somado durante anos, pode resultar em problemas como a escoliose.
Há alguns fatores de risco que colaboram para causar dores na coluna:

Excesso de peso
É o maior inimigo da coluna. Como explica o dr. Goldenberg em seu livro, ao aumentar 10 quilos do peso adequado, o risco para a coluna aumenta em 25%.
Sedentarismo
A coluna agradece a prática de exercícios. Vários fatores fazem das atividades físicas grandes colaboradoras do corpo. Entre eles: fortalecimento muscular, aumento da flexibilidade e melhora da irrigação sanguínea das fibras musculares da região dorsal.
Carregar peso de forma excessiva
Apoiar bolsas ou sacolas pesadas em um só lado do corpo pode agravar as dores na coluna.
Cigarro
Tem substâncias que prejudicam a circulação sanguínea. A menor irrigação dos vasos nos discos vertebrais que protegem a coluna faz com que esses percam a maleabilidade. Como sua função é absorver os impactos que a coluna sofre no dia-a-dia, é como se ficássemos sem nosso “amortecedor” natural.
Idade
É o único fator de risco que não pode ser alterado. As pessoas com mais de 60 anos têm mais chances de sofrerem de dores na coluna. O que pode ser feito é desenvolver a consciência corporal ao longo da vida.
Falta de consciência corporal
Saber como levantar da cadeira e da cama, como se sentar adequadamente, como se vestir e até escovar os dentes e cortar os alimentos fazem parte da consciência corporal.
Reeducação Postural
Adotar hábitos de vida saudáveis, como praticar atividades físicas, manter o peso adequado e não fumar colaboram para a saúde da coluna. Entretanto, boa parte das dores é causada por problemas de postura incorreta. Nesses casos, além dos hábitos saudáveis é preciso se valer da reedução postural.


postado por Wendel Souza, ciências biológicas

domingo, 26 de maio de 2013

DOENÇA DE ALZHEIMER

Enquanto na linguagem popular a palavra demência tem a conotação de loucura, em medicina é usada com o significado de declínio adquirido, persistente, em múltiplos domínios das funções cognitivas e não cognitivas. O declínio das funções cognitivas é caracterizado pela dificuldade progressiva em reter memórias recentes, adquirir novos conhecimentos, fazer cálculos numéricos e julgamentos de valor, manter-se alerta, expressar-se na linguagem adequada, manter a motivação e outras capacidades superiores.
Perder funções não cognitivas significa apresentar distúrbios de comportamento que vão da apatia ao isolamento e à agressividade.
Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. A causa da doença é desconhecida.

Fatores de risco

* Idade
Embora existam casos esporádicos em pessoas de 50 anos e a prevalência na faixa etária de 60 a 65 anos esteja abaixo de 1%, a partir dos 65 anos ela praticamente duplica a cada cinco anos. Depois dos 85 anos de idade, atinge 30 a 40% da população.
* História familiar
O risco é mais alto em pessoas que têm história familiar de Alzheimer ou outras demências. Estudo conduzido na Suécia entre 65 pares de irmãos gêmeos mostrou que quando um deles apresentava Alzheimer, o irmão gêmeo idêntico era atingido pela doença em 67% dos casos; o gêmeo diferente, em 22%.


Postado por: Raira Sangic
5ºsemestre Ciências Biológicas
 Imagem de Raíra Gonçalves

A importância dos carotenóides



Os carotenoides são uma família de compostos abundantemente encontrados na natureza, sendo os responsáveis pela cor da maioria das frutas e vegetais que comemos todos os dias, a qual pode variar desde o amarelo até o vermelho vivo. O corpo humano não é capaz de produzir estas substâncias e depende da alimentação para adquirí-las.
Mais recentemente, pesquisas têm demonstrado que os carotenoides atuam como antioxidante, protegendo as células dos danos oxidativos e, consequentemente, reduzindo o risco de desenvolvimento de algumas doenças crônicas.
Existe cerca de 600 carotenóides, porém os mais comuns são o betacaroteno, o licopeno, a lutéina e a zeaxantina.
BetacarotenoO betacaroteno é um carotenóide conhecido como pró-vitamina A. Ele é um importante antioxidante e estimula o sistema imunológico. Sabe-se hoje que a deficiência de vitamina A é umas das três deficiências mais freqüentes no mundo.
LicopenoEncontrado principalmente nos tomates, o licopeno é responsável por dar a cor vermelha para o tomate, melancia, goiaba e outros alimentos. O licopeno tem papel importante na redução do risco de desenvolvimento de câncer, principalmente o câncer de próstata.
Luteína e ZeaxantinaSão encontradas predominantemente nas frutas e legumes amarelo-alaranjados e nos vegetais verde-escuros. São dois carotenóides presentes no organismo, principalmente na parte da visão. Eles estão em evidência no momento por estarem correlacionados com diminuição do risco de degeneração macular (cegueira de idosos) e catarata. Além de prevenir a degeneração macular, eles possuem papel fundamental na proteção contra os efeitos nocivos dos raios ultravioletas.
Fonte:http://www.folhavitoria.com.br
Postado por:Samanta Ávila Fonseca
5ºsemestre Ciências Biológicas

Alimentos,cápsulas e cosméticos antioxidantes para pele e cabelo


Imagine sua pele protegida por um exército preparado para bloquear os efeitos negativos acarretados por stress, poluição, falta de sono, excesso de sol... Você já deve ter ouvido falar, porque os antioxidantes, essas substâncias de defesa, estão em alta na nutrição e na dermatologia. presentes em alguns alimentos, especialmente em frutas como a acerola, o açaí, a amora, o morango e a romã, e na fórmula de muitos cosméticos, são capazes de controlar a ação dos radicais livres - moléculas que impedem que as células funcionem plenamente, roubam a sua vitalidade e aceleram o envelhecimento. 

O assunto ganhou ainda mais destaque no último encontro da Academia Americana de Dermatologia, que aconteceu em março, em San Diego, nos Estados Unidos. Segundo a dermatologista americana Zoe Draelos, da Carolina do Norte, os antioxidantes são de extrema importância num processo de envelhecimento batizado de inflamaging. Pois é, além de serem "naturalmente" nocivos, os radicais livres em excesso disparam um outro mecanismo que prejudica a saúde e a beleza: a inflamação. Num ciclo vicioso, a inflamação aumenta os radicais livres, que, mais uma vez, disparam a inflamação e daí por diante. O organismo todo sofre com isso, mas os estragos na pele são evidentes. Isso porque os radicais livres degradam o colágeno e a elastina, provocando rugas e flacidez. O cabelo também fica ressecado e enfraquecido, com o risco de queda ou branqueamento precoce. Os antioxidantes seriam a solução para frear esse processo.

Reforço em cápsulas

Você vive estressada, abusa do sol, fuma e se expõe frequentemente a ambientes poluídos? Esses agentes agressores aumentam a produção de radicais livres e, por isso, talvez você precise recorrer aos suplementos antioxidantes. De qualquer maneira, é importante mudar o estilo de vida, adotando hábitos mais saudáveis. "Do contrário, nem doses extras dessas substâncias dão conta dos estragos na pele e na saúde em geral", avisa Marcelo Bellini, dermatologista de São Paulo. Ele recomenda ainda reduzir o consumo de gordura saturada e evitar o excesso de bebida alcoólica. A Imeeden, a Innéov, uma empresa da união da Nestlé com a L’Óreal, a Nutricé, a Rennovee, da Nutrilatina, e a Sundown Naturals são algumas das marcas que oferecem suplementos antioxidantes com foco em melhorar a condição da pele, combatendo flacidez, rugas e até manchas. A maioria é rica em licopeno, ômega 3 e vitaminas C e E. Apesar de vendidas sem restrição nas farmácias, o ideal é consultar seu nutricionista, nutrólogo ou dermatologista para saber qual é a mais indicada para o seu caso. Munida de uma receita médica, você também pode manipular cápsulas em farmácias especializadas. "Essa opção oferece a vantagem de o profissional determinar a combinação de ativos de acordo com a necessidade de cada paciente e na dose adequada", completa Bellini. No último congresso da Academia Americana de Dermatologia, o Polypodium leucotomos foi o ativo de destaque. "Extraído de uma samambaia da América Central, é o primeiro antioxidante usado em cápsula manipulada com ação fotoprotetora comprovada cientificamente", diz a Karla Assed, dermatologista do Rio de Janeiro. Significa que ele funciona como um coadjuvante do filtro solar, diminuindo os danos dos raios ultravioleta provocados na pele e, com isso, preserva a capacidade dos fibroblastos em produzir colágeno. Esse antioxidante também é usado em cremes.

Antioxidantes em potes

Adicionar antirradicais livres aos cosméticos é outra tendência, aqui e lá fora. A vitamina C é um caso antigo, mas vem sendo usada em doses mais concentradas ou combinada a outros ativos, como o colágeno. "O extrato de romã e o de chá verde também estão na lista de antioxidantes de uso tópico", diz Karla Assed. Ácido ferúlico, alistin, coffeeberry, OTZ10 e ascorbosilane C também são grandes apostas para proteger e recuperar a pele dos danos provocados pelos radicais livres. 
Fonte:http://http://boaforma.abril.com.br/
Postado por:Samanta Ávila Fonseca
5ºsemestre Ciências Biológicas




quarta-feira, 22 de maio de 2013

Estresse Oxidativo e Exercício

O exercício ocasiona consumo de oxigênio, o que desperta o interesse sobre a formação de radicais livres e o estresse oxidativo. É sabido que o consumo de oxigênio aumentado durante e após o exercício ativa caminhos metabólicos específicos que resultam na formação de radicais livres, principalmente no caso de exercícios de alta intensidade. Mas o que é estresse oxidativo?
Estresse oxidativo corresponde à formação aumentada de radicais livres e à incapacidade do sistema antioxidante combatê-los. Isso ocorre em situações de grande demanda física, como certas doenças (infecções, cânceres, diabetes, doenças reumatológicas, doenças neurodegenerativas, etc), déficit nutricional, estresse psicológico e esforço físico exagerado. Os radicais livres agem na membrana das células, no DNA e em proteínas, acarretando lesões que são responsáveis por alterações da função celular. Então, podemos afirmar que os radicais livres são vilões e que neutralizá-los deve ser uma meta? Não.
O desequilíbrio da produção de radicais livres e, portanto, o estresse oxidativo é que precisa ser combatido, não os radicais livre em si. Nosso organismo, por exemplo, precisa de radicais livres para: a ativação do sistema imunológico e combate de infecções bacterianas; produzir óxido nítrico (NO) e, assim, prevenir o desenvolvimento de hipertensão arterial; e  agir em processos de detoxificação de medicamentos no fígado.
Os estudos apontam que a produção de radicais livres é aumentada quando o organismo é exposto ao exercício físico de alta intensidade, bem como aqueles realizados por longos períodos ou efetuados até a exaustão. É interessante observar que o treinamento físico programado ao expor o organismo ao aumento da produção de radicais livres, promove o processo de adaptação. Nesse processo de adaptação do organismo ao exercício, há o aumento da expressão gênica e, por consequência, a produção de enzimas antioxidantes: catalase, glutationa peroxidase e superóxido dismutase. A literatura mostra que corredores e triatletas possuem atividade aumentada de superóxido peroxidase. A glutationa peroxidase é dependente de selênio e sintetizada a partir da glutamina e a superóxido dismutase é dependente de cobre, zinco e manganês. Desse modo, podemos inferir que a dieta está envolvida no processo adaptativo da formação de radicais livres no exercício programado.
É importante apontar, também, o mecanismo de defesa antioxidante não enzimático, o qual engloba nutrientes específicos e reforça o papel da dieta na prevenção e controle do estresse oxidativo. São eles: a vitamina C, a vitamina E, o beta caroteno, os polifenóis e a coenzima Q.
Recentemente, foram publicados trabalhos associando estresse oxidativo, exercícios de longa duração e/ou extenuantes a dieta rica em antioxidantes e a expressão gênica de enzimas antioxidantes. A manutenção dos estoques antioxidantes do organismo depende intrinsecamente da ingestão de determinados grupos de alimentos ou da suplementação controlada de nutrientes. Em caso de suplementação, atenção deve ser redobrada, pois o excesso de cobre, ferro e vitamina A age como pró-oxidante, facilitando a síntese de  radical hodroxil – a harmonia entre vitaminas e minerais é para a adequada ação antioxidante.
Portanto, a dieta é importante fator para promoção e manutenção do balanço oxidante/antioxidante para atletas e praticantes regulares de exercícios de alta intensidade. Cereais integrais, leguminosas, carnes, sementes oleaginosas, hortaliças, frutas e laticínios devem ser consumidos em quantidades recomendadas e personalizadas para que as necessidades nutricionais sejam atingidas. O uso de suplementação deve ser avaliado e prescrito por nutricionista em casos específicos.
 Fonte:  ANutricionista.Com - Perla Menezes Pereira - CRN3 14198 - Nutricionista em Ribeirão Preto.
Silviane Ribeiro - Ciências Biológicas

Calmantes naturais

Diversas plantas são comercializadas com a promessa de apaziguar a mente. Mas será que os fitoterápicos são tão eficazes quanto os remédios tradicionais na hora de mandar o nervosismo e o baixo-astral pra longe? SAÚDE investiga
Em julho de 2011, a Organização Mundial da Saúde divulgou uma triste notícia: estão crescendo os casos de ansiedade e depressão em todo o mundo. Para piorar, nosso país foi apontado como o campeão na incidência do distúrbio — 10,8% dos brasileiros são considerados depressivos graves. Uma das razões para esse quadro alarmante é o ritmo de vida que levamos. "Sedentarismo, cobranças maiores no ambiente de trabalho e má alimentação são fatores que influenciam no aparecimento de transtornos psiquiátricos", analisa Rafael Freire, psiquiatra da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na capital fluminense.

Para combater os males da mente, os médicos costumam receitar remédios como os ansiolíticos, que barram a ansiedade e ajudam a tratar certos tipos de depressão. O perigo é o exagero na hora de recomendar esse tipo de tratamento: entre 2006 e 2010, a venda dos famosos tarja preta para a cabeça aumentou 36% no Brasil. "A população está mais estressada, mas isso não significa que haja necessidade de prescrever mais ansiolíticos", pondera o psicobiólogo Ricardo Tabach, da Universidade Federal de São Paulo. "Só que o próprio paciente costuma pedir o remédio como solução para todos os problemas", lamenta Freire.

Como alternativa para esse uso excessivo, que pode causar sérios efeitos colaterais e até dependência, alguns apontam para os fitoterápicos, que são feitos com plantas e agem de forma semelhante às drogas sintéticas. Quem nunca ouviu o conselho de tomar chá de camomila para se acalmar? A sabedoria popular indica há tempos algumas ervas como saída para o estresse e as noites maldormidas.

No entanto, vale esclarecer uma confusão corriqueira. "Os fitoterápicos, como todo medicamento, passam por uma série de pesquisas para comprovar sua eficácia. Já as plantas medicinais podem ser usadas de outras maneiras, no preparo de chás", diferencia o professor de farmacologia Hudson Canabrava, da Universidade Federal de Uberlândia, no interior de Minas Gerais. E nem todos os remédios naturais já caíram nas graças dos cientistas. É preciso conhecê-los bem antes de correr até a farmácia fitoterápica mais próxima.

Na hora de comprar fitoterápicos, procure ficar atento ao rótulo do produto. Nele, há o número de registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. "Para ser registrado, o remédio deve passar por testes que comprovam sua eficácia, segurança e qualidade", esclarece Mônica Soares, especialista em regulação de fitoterápicos da Anvisa. Além disso, o órgão também lançou em 2011 o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. O guia explica aos profissionais de saúde como manipular 58 das plantas medicinais mais conhecidas, auxiliando na produção desse tipo de medicamento. 

Entre essas plantas, estão a passiflora, a valeriana e a erva-de-são-joão. Esse trio é bastante utilizado pela indústria farmacêutica em fórmulas que tratam casos de depressão leve a moderada. "As três plantas contêm substâncias que atuam nos neurônios e diminuem a atividade do sistema nervoso, relaxando o indivíduo", explica Ricardo Tabach. "A principal vantagem em relação ao ansiolítico é o fato de a concentração dos princípios ativos ser menor e misturada a outros compostos, o que abaixa o risco de efeitos colaterais e dependência", expõe o doutor em farmacologia João Batista Calixto, pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. "Os resultados do tratamento à base de fitoterápicos demoram mais para aparecer, mas seus efeitos adversos são muito menos agressivos", completa Hudson Canabrava.

Se as crises não são graves, os chás podem ser uma aposta certeira. "Os princípios ativos estão presentes de maneira mais branda, o que reduz a probabilidade de complicações", atesta Tabach. Busque comprá-los em farmácias de confiança e conferir no rótulo o nome científico da planta.

E, mesmo sendo de origem natural, os fitoterápicos devem ser consumidos com cautela. Um dos principais perigos é a interação medicamentosa, que pode anular ou até potencializar drogas que estejam sendo tomadas paralelamente. "As plantas possuem milhares de substâncias químicas capazes de reagir de maneira indesejada com medicamentos alopáticos comuns. A passiflora, por exemplo, que é um calmante suave, causa sonolência excessiva se combinada com outros remédios", adverte Canabrava. Não caia no engano de pensar que as plantas são inofensivas. A orientação médica é indispensável. Sempre.

E os florais? Funcionam mesmo?

Apesar de as gotinhas à base de flores fazerem sucesso há muitos anos, seu desempenho positivo ainda não foi comprovado de vez pela ciência. Tanto é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, não regulamenta o comércio dos florais. "O que acontece muitas vezes é o efeito da sugestão, ou seja, a pessoa toma o floral confiando em seus resultados. Esse processo, também conhecido como placebo, é responsável por cerca de 30% da eficácia até dos medicamentos tradicionais", explica Hudson Canabrava, professor de farmacologia da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais.

5 plantas que tranquilizam

Melissa: Melissa officinalis
Também conhecida como erva-cidreira, tem óleos essenciais que acalmam levemente.  Formas de consumo: Seu chá é o mais popular.


Camomila: Matricaria recutita
Esse tipo de camomila tem efeito calmante.
Formas de consumo: é bastante difundida. Suas folhas e flores são empregadas em infusões.


Erva-de-são-joão: Hypericum perforatum
É a mais eficiente para combater a depressão.
Formas de consumo: usada na produção de medicamentos, ela só pode ser comprada com receita médica.


Passiflora: Passiflora incarnata
Essa espécie de maracujá ajuda a controlar crises de ansiedade e depressão.
Formas de consumo: Além de chás, seu princípio ativo entra na fórmula de alguns medicamentos.


Valeriana: Valeriana officinalis
Suas propriedades são extraídas da raiz. Melhora o sono
Formas de consumo: é usada na produção de fitoterápicos e em chás e infusões, apesar do gosto amargo.


 
Fonte: http://saude.abril.com.br  

Graduanda: Simone Scheer, Ciências Biológicas 5 semestre.












Cuidados e prevenção

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Alimentação saudável
Ter uma boa alimentação é sinônimo de vida saudável. Por meio da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, o governo incentiva a população a ter bons hábitos e conscientiza sobre os riscos de doenças causadas pela ingestão prolongada de alguns tipos de produtos.
Muitos componentes da alimentação dos brasileiros são associados ao desenvolvimento de doenças, como o câncer, problemas cardíacos, obesidade e outras enfermidades crônicas, como o diabetes. Por isso, alimentos ricos em gorduras, como carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon, presuntos, salsichas, linguiças, mortadelas, entre outros, devem ser ingeridos com moderação.
O tipo de preparo do alimento também influencia no risco de doenças. Ao fritar, grelhar ou preparar carnes na brasa a temperaturas muito elevadas, por exemplo, podem ser criados compostos que aumentam o risco de câncer de estômago. Por isso, métodos de cozimento que usam baixas temperaturas são escolhas mais saudáveis, como vapor, fervura, ensopados, guisados, cozidos ou assados.
Ministério do Desenvolvimento AgrárioAlimentar-se de maneira correta significa prevenir doenças e melhorar a qualidade de vidaAmpliar
  • Alimentar-se de maneira correta significa prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida

Vida saudável

A adoção de uma alimentação saudável previne o surgimento de doenças crônicas e melhora a qualidade de vida. Frutas, verduras, legumes e cereais integrais contêm vitaminas, fibras e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo e devem ser ingeridos com frequência.
As fibras, apesar de não serem digeridas pelo organismo, ajudam a regularizar o funcionamento do intestino, reduzindo o tempo de contato de substâncias nocivas com a parede do intestino grosso.
A ingestão de vitaminas em comprimidos não substitui uma boa alimentação. Os nutrientes protetores só funcionam quando consumidos por meio dos alimentos. O uso de vitaminas e outros nutrientes isolados na forma de suplementos não é recomendável para prevenção do câncer.
Os bons hábitos alimentares vão funcionar como fator protetor se forem adotados ao longo da vida. Nesse aspecto devem ser valorizados e incentivados antigos hábitos alimentares do brasileiro, como o consumo de arroz com feijão.
O Ministério da Saúde lançou o Guia da Alimentação Saudável. Na publicação estão os dez passos para uma alimentação saudável. São eles:
• Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e faz bem à saúde.
• Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis.
• Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina.
• Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e outras guloseimas como regra da alimentação.
• Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.
• Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.
• Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.
• Faça pelo menos três refeições (café-da-manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições.
• Inclua diariamente seis porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos em sua forma mais natural.
• Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.

Graduanda: Simone Scheer, Ciências Biológicas 5 semestre.