sábado, 29 de junho de 2013

Alzaimer: doença do esquecimento

O que é:

O Alzaimer, mal de Alzheimer ou doença de Alzheimer, é uma doença de causa desconhecida que provoca a degeneração do sistema nervoso central. A doença é a causa mais frequente de demência e afeta sobretudo a memória. O sintoma mais evidente é a acelerada perda das capacidades intelectuais.

Sintomas do Alzheimer

Os sintomas do Alzheimer podem ser confundidos com o processo natural de envelhecimento, mas deve-se ter em conta que os sinais abaixo citados podem indicar o início da doença. São eles:
  • Perda de memória sobre os fato recentes;
  • Falta de capacidade de concentração nas atividades cotidianas;
  • Dificuldades progressivas na expressão e compreensão da linguagem, e
  • Desorientação espacial.


Como tratar o Alzheimer

Atualmente o tratamento para a doença de Alzheimer é feito com medicação dirigida no sentido de aliviar os sintomas, atrasando a progressão da doença, porém as investigações científicas atuais oferecem esperança de tratamentos mais eficazes num futuro próximo, já que o défcit de um neurotransmissor chamado acetilcolina faz avançar a doença.
Parece que a inibição do fator de destruição deste composto básico para o cérebro é a chave para a descoberta de uma saída para os doentes de Alzheimer.



Exercícios para memória (prevenção)

Os exercícios para memória são muito úteis para aqueles que querem manter o cérebro sempre ativo e eficaz. Estes servem para aumenta a capacidade de armazenar as informações. Alguns exemplos são:
  • Criar o hábito de leitura;
  • Jogar cartas, xadrez, dominó ou sudoku;
  • Resolver palavras cruzadas;
  • Fazer percursos diferentes quando for aos lugares que costuma frequentar;
  • Ler textos e representá-los;
  • Pintura;
  • Aprender uma nova língua.
Este tipo de exercício é chamado de neuroterapia e é utilizado por psicólogos em diversas situações, como em caso de depressão, falta de atenção, estresse e perda de memória, por exemplo.
Quando o cérebro não é estimulado, o indivíduo tem maior probabilidade de esquecimentos e de desenvolver problemas de memória devido ao seu cérebro ser “preguiçoso” e não agir com a rapidez e agilidade que deveria.
O esquecimento deixa o indivíduo ansioso, podendo assim desenvolver inúmeras doenças associadas, como a depressão e distúrbios do sono. Por isso é importante fazer exercícios que estimulem e mantenham a mente saudável.
Pesquisadores garantem ainda que fazer exercícios para a memória pode até rejuvenescer o cérebro de um indivíduo idoso, deixando-o mais eficaz.

Fonte:  http://www.tuasaude.com/exercicios-para-memoria/
Publicado por : Silviane Gonçalves Ribeiro
Biologia / Ucpel

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Crack

Crack




Crack: um sério problema de saúde e também social.
O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da plantaErythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos.

Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes, somente no Brasil.

Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações.

Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação dessas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico.
Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos – ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.
Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação.


Graduanda: Juline Macedo, 5 semestre Ciências Biológicas.

terça-feira, 25 de junho de 2013




LSD E AS RAVES



O LSD é considerado um enteógeno porque ele pode catalisar experiências espirituais intensas nas quais os usuários se sentem como se estivessem em contato com uma ordem cósmica ou espiritual maior.
Recentemente verificou-se um aumento do consumo de LSD, provavelmente como resultado da influência do revivalismo dos anos 60 e 70 e das festas de música eletrônica chamadas raves.
O LSD é, por massa, uma das drogas mais potentes já descobertas. As dosagens de LSD são medidas em microgramas ou milionésimo de grama.
Inexistem estudos que comprovem a existência de overdose por LSD. Normalmente, a dependência que os usuários apresentam pelo uso do LSD deriva das drogas associadas a este, e não ao próprio ácido na sua forma pura que não gera dependência física/química
Os efeitos variam conforme a personalidade do sujeito, o contexto (ambiente) e a qualidade do produto, podendo ser extremamente agradáveis ou muito desagradáveis. Normalmente estes efeitos duram de 8 a 12 horas.
O LSD pode provocar ilusões, alucinações (auditivas e visuais), grande sensibilidade sensorial (cores mais brilhantes, percepção de sons imperceptíveis), sinestesias, experiências místicas, euforia alternada com angústia, pânico, ansiedade, depressão, dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco, etc.
Ceja mais sobre LSD, alucinógenos, drogas em festas raves, dependência química, como tratar dependentes químicos, quais os efeitos do LSD, quais os efeitos do extase, pílulas de extase, pílulas de LSD.

fonte  www.psicologiananet.com

Postado por:  WENDEL SOUZA, acadêmico de ciências biológicas

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Doenças causadas pelas Drogas




Algumas das doenças causadas pelo uso das drogas são:
AIDS: Doença incurável que se pega através do contato direto com o sangue do indivíduo contaminado, como ao partilhar seringas ou no contato íntimo desprotegido.
Doenças venéreas: Com o uso das drogas, o indivíduo não se lembra de usar o preservativo e pode ser infectado com doenças como gonorréia e sífilis, por exemplo.
Endocardite infeciosa: As drogas injetáveis podem levar microorganismos que infectam as válvulas cardíacas prejudicando seu funcionamento. Além disso, pode aumentar o tamanho do coração, dificultando a passagem de sangue gerando outras complicações.
Enfisema Pulmonar: Causado pela presença de pequenas partículas de pó que se instalam nos alvéolos e que dificultam a troca gasosa.
Desnutrição: O uso de drogas compromete o sistema que regula a fome e o indivíduo deixa de comer, ficando desnutrido.
Comprometimento cerebral: O uso de drogas pode causar lesões permanentes no cérebro e comprometer todo o estado de saúde do usuário.
Cirrose e câncer no fígado: Diagnosticadas principalmente nos usuários que consomem grandes quantidades de bebidas alcoólicas.
Insuficiência renal: Devido ao acúmulo de toxinas no sangue, os rins ficam sobrecarregados e deixam de filtrar o sangue corretamente, gerando a doença.
Distúrbios comportamentais: Depressão, euforia, perda do sentido da realidade e outras.
O uso de drogas é proibido por lei e passível de pena, como pagamento de fiança ou prisão, dependendo da gravidade da situação.
Existem muitas outras doenças que podem ser geradas pelo uso das drogas. A sua gravidade vai depender da quantidade de droga ingerida. Por ser uma substância viciante, o usuário sente a necessidade de consumir quantidades cada vez maiores de drogas para obter os mesmo resultados que tinha no início do consumo. Devido a este fator, as doenças começam a manifestar-se após alguns meses do uso das drogas.
Graduanda: Simone Scheer, 5 semestre Ciências Biológicas.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Apoptose

Apoptose, também conhecida como morte celular programada, é um processo necessário para a manutenção do desenvolvimento dos seres vivos, pois está relacionada com a manutenção da homeostase e com a regulação fisiológica do tamanho dos tecidos e também, quando há estímulos patológicos.
Existem diversos processos distintos, além da apoptose, que resultam em morte celular como: autofagia, necrose, mitose catastrófica e senescência. No ano de 1964, foi proposto o termo “morte celular programada” para designar o processo que ocorre de uma forma não acidental. Já no ano de 1972, Kerr, Wyllie e Currie sugeriram o nome apoptose para este processo.
Como foi dito anteriormente, a apoptose pode ter causas fisiológicas e patológicas.

Apoptose Causada por Estímulos Fisiológicos

É útil na manutenção do equilíbrio interno dos organismos multicelulares, sendo que nos humanos pode ocorrer em certas situações, como:
  • Nos casos de involução de estruturas fetais durante o desenvolvimento embrionário do feto;
  • Situações de corte no suprimento de hormônios estimulatórios (como menopausa);
  • Tecidos onde há uma constante renovação celular;
  • Apoptose estimulada pelo linfócito T citotóxico;
  • Após uma resposta imunológica do organismo a um agente biológico;
  • Nas células fibrosas que originam o cristalino.

Apoptose Causada por Patologias

  • Casos de lesão do material genético (DNA) da célula, através de estímulos radioativos, químicos ou virais;
  • Nos casos de lesão por isquemia ou hipóxia pode resultar em necrose ou apoptose. Certos estímulos à morte celular por necrose também desencadeiam a morte celular por apoptose.

Este processo ocorre muito rápido, sendo que primeiramente há a retração celular, que gera perda de aderência com a matriz extracelular e células vizinhas. Com exceção das mitocôndrias, que podem apresentar ruptura da membrana externa, as outras organelas mantêm sua morfologia. Por conseguinte, a cromatina se condensa e se concentra próxima à membrana nuclear. Logo após, a membrana celular gera prolongamentos, havendo desintegração nuclear. Esses prolongamentos aumentam de número e de tamanho e se rompem, dando origem a estruturas contendo o conteúdo nuclear. Estas partes envoltas pela membrana celular recebem o nome de corpos apoptóticos, sendo esses fagocitados pelos macrófagos  e removidos rapidamente para não resultar em um processo inflamatório.
Fontes:
http://www.microbiologybytes.com/virology/kalmakoff/baculo/baculohostinteract.
Silviane Gonçalves Ribeiro

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Drogas Ilícitas



As drogas ilícitas são substâncias proibidas de serem produzidas, comercializadas e consumidas. Em alguns países, determinadas drogas são permitidas sendo que seu uso é considerado normal e integrante da cultura. Tais substâncias podem ser estimulantes, depressivas ou perturbadoras do sistema nervoso central, o que perceptivelmente altera em grande escala o organismo.

São drogas ilícitas: maconha, cocaína, crack, ecstasy, LSD, inalantes, heroína, barbitúricos, morfina, skank, chá de cogumelo, anfetaminas, clorofórmio, ópio e outras. Por serem proibidas, as drogas ilícitas entram no país de forma ilegal através do tráfico que promove a comercialização negra, ou seja, a comercialização feita sem a autorização das autoridades. Dentre as consequências que as drogas ilícitas trazem pode-se dar ênfase à violência gerada por elas em todas as fases de produção até o consumidor final. As demais consequências são: arritmia cardíaca, trombose, AVC, necrose cerebral, insuficiência renal e cardíaca, depressão, disforia, alterações nas funções motoras, perda de memória, disfunções no sistema reprodutor e respiratório, câncer, espinhas, convulsões, desidratação, náuseas e exaustão.

É importante esclarecer que a dependência das drogas é tratável, ou seja, através do auxílio médico e familiar uma pessoa pode deixar o vício e voltar a ter uma vida normal sem que necessite depositar substâncias que criam falsas necessidades no organismo..

Fonte:www.brasilescola.com
Postado por: Samanta Ávila Fonseca 5º semestre Ciências Biológicas

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O EUSTRESSE E O DISTRESSE

Segundo Nelson e Simmons (2012), o stress em verdade deve ser avaliado segundo o modelo holístico, que, mais abrangente vislumbra o stress como proveniente de fatores estressores advindos da carga de trabalho, relações interpessoais, bem como condições de trabalho, aos quais os empregados respondem individualmente de forma diferente, porquanto dependem de características individuais, tais como: a robustez, otimismo, autoconfiança, senso de coerência e capacidade de resiliência das pessoas que pode gerar dois fenômenos distintos: o Eustresse e o Distresse.
O Eustresse ao contrário do Distresse é uma resposta positiva do empregado diante do fator estressor, ou seja, quanto maior o fator estressor melhor o resultado do empregado.


O Distresse, contudo, é igualmente, a resposta do empregado ao fator estressor, porém de maneira negativa, qual seja, demonstrando raiva, rancor, frustração, alienação no trabalho e queda de produtividade.
Neste contexto, percebe-se a notória e fundamental participação que têm os líderes da organização, considerando que esses podem e devem trabalhar para que seja exercido sobre os empregados, somente a tensão adequada de trabalho, com a finalidade de obter a maior produtividade.
Identifica-se que o ser humano age como as cordas de um violão, que exigem apenas a tensão ideal para soar as notas musicais, porém, se tensionadas excessivamente podem romper-se.
Neste sentido, os líderes, segundo Jex e colaboradores (2012), ao permitir que os funcionários trabalhem com projetos contando com prazo exíguo podem desenvolver a capacidade de controle do tempo e melhorar o seu desempenho ao longo prazo.
Contudo, é absolutamente improvável que um empregado ou colaborador sobre o qual se exerça contínua e desproporcional tensão, mantenha bons resultados ao longo prazo.
A tensão por resultados, se bem aplicada, na medida correta e de forma contínua pode gerar equipes e pessoas eficientes. É como se comparássemos este processo a um trabalho de musculação, ou seja, movimentos de levantamento de peso de maneira gradativa para a obtenção de resultados melhores ao longo prazo.
Trabalhar para que isto ocorra, no entanto, no ambiente organizacional depende, sobremaneira, dos líderes da organização e de como esses trabalham o potencial de seus colaboradores.


Fonte de consulta: Stress e Qualidade de Vida no Trabalho. Perspectivas atuais da saúde ocupacional.2012. Ed.Atlas. 

Graduanda: Juline Macedo, 5° semestre, curso Ciências Biológicas

terça-feira, 18 de junho de 2013

Efeitos do excesso de álcool no organismo


                                      Efeitos do excesso de álcool no organismo

Para um indivíduo com 70kg, 3 ou 4 copos de cerveja podem conferir reflexos retardados, dificuldades de se adaptar em diferentes luminosidades, tendência à agressividade e comportamento aventureiro.

Overdose é o termo que usamos quando referimos a doses excessivas de determinada substância no corpo, causando intoxicação no indivíduo. No caso do álcool, se você bebeu muito, provavelmente sentirá tonturas, vômitos, se sentirá eufórico – ou deprimido, dentre outras características. 

Tontura, dor de cabeça, sensação de boca seca, desânimo, sentidos no dia seguinte são sintomas da famosa "ressaca": uma reação do seu corpo a essa ingestão demasiada. 40 miligramas de etanol por 100 mililitros são suficientes para gerar o quadro de euforia, causando esse desconforto no dia posterior. 

O coma alcoólico seria um próximo passo, necessitando de internação e aplicações de insulina, lavagens estomacais e outros tratamentos, de acordo com a intoxicação. 300 mg de etanol por 100 mL de sangue, aproximadamente, levam o indivíduo a esse quadro. Uma intoxicação mais severa (aproximadamente 500 mg por 100 mL), pode causar a morte por overdose. 

O uso excessivo e prolongado do álcool pode irritar a mucosa estomacal, causando a gastrite. Essa confere muito desconforto ao portador, uma vez que causa ardência, queimação, dores de cabeça, etc. Outras conseqüências, e ainda mais graves, são: o aumento da pressão arterial, problemas no coração e pâncreas, hepatite e cirrose. Distúrbios do sistema nervoso, como desatenção e tremedeira, também podem fazer parte do quadro. 

O fígado é um dos principais órgãos afetados, uma vez que é ele quem armazena o glicogênio - a nossa reserva de glicose, que oferece energia aos animais, inclusive o humano – e o libera aos poucos para a corrente sanguínea. 

Quando o indivíduo está sem se alimentar por um tempo razoável, suas reservas se esgotam, fazendo com que este órgão sintetize a glicose a partir das nossas proteínas musculares. Essa síntese é dificultada na presença do álcool, visto que o etanol bloqueia essa ação. Assim sendo, é compreensível o porquê das pessoas que estão bebendo em jejum se afetam mais rapidamente e o porquê do álcool em excesso, ao longo do tempo, pode causar a cirrose hepática. 

Dessa forma, caso deseje mesmo beber, procure se alimentar antes e durante, priorizando alimentos ricos em amido. Evite beber excessivamente, procurando revezar, entre um copo e outro de bebida, um copo de água, para evitar a desidratação dos neurônios, responsável pela ressaca. 

E, claro: se beber, não dirija! 

Graduando: Wendel Souza, Ciências Biológicas

Barbitúricos



Barbitúricos                                

Barbitúricos
                                                                                     


Os barbitúricos foram descobertos por Adolf Von Baeyer em 1864. Segundo a história, após fazer a síntese dessas substâncias, o cientista foi comemorar seu novo feito em um bar, e como a garçonete se chamava Bárbara, ele resolveu dar o nome de barbitúrico, à sua nova experiência. 

Essas substâncias resultam da união do ácido malônico com a uréia, de onde se podem derivar substâncias com uso terapêutico. Os barbitúricos atuam como substâncias depressoras do Sistema Nervoso Central, são usados como antiepilépticos, sedativos, hipnóticos e anestésicos. Essas drogas foram grandemente utilizadas como hipnóticas na década de 60, até o aparecimento das benzodiazepinas. 

Os barbitúricos atuam no sentido de deprimir diversas áreas do cérebro, causando sonolência, dificuldades de concentração, raciocínio prejudicado, relaxamento e sensação de calma. Devido a essas propriedades, essas substâncias são utilizadas em remédios para dor de cabeça, epilepsia, controle de úlceras pépticas, pressão sanguínea alta e para dormir. 

Os efeitos tóxicos ou indesejáveis que essas drogas provocam são: falta de coordenação motora, grande redução da pressão sanguínea, vertigens, redução da urina, espasmo da laringe e crise de soluço. Essas substâncias são consideradas drogas, pois provocam a dependência física e psicológica. Sua abstinência pode provocar transpiração excessiva, náuseas, vômitos, ansiedade, taquicardia, tremor corporal, etc, por isso, existem leis e diretrizes que dificultam o acesso de uma pessoa a um barbitúrico. 

Graduanda: Simone Scheer, 5 semestre Ciências Biológicas

sábado, 15 de junho de 2013

Cafeína

Cafeína


A cafeína (C8H10N4O2) é um composto químico do grupo das xantinas. Denominada como 1,3,7-trimetilxantina, a mesma é encontrada em plantas e bebidas, como no café, chá, chimarrão, em refrigerantes, etc. A cafeína é considerada a droga lícita mais consumida no mundo. 

Fisicamente, a substância se encontra na forma de um pó branco cristalino e amargo. O composto pode ser classificado como droga porque é utilizado como um estimulante cardíaco e diurético, além de deixar as pessoas mais eufóricas e causar dependência física e psicológica, agindo de forma semelhante à anfetaminas e à cocaína, porém com um grau de intensidade bem menor. 

Estima-se que grande parte da população adulta brasileira consome a dose diária igual ou superior a 300 mg de cafeína. Seus efeitos são: 
-  bloqueio da recepção de adenosina, impedindo a sensação de sono em curto prazo; 
-  estímulo da produção de adrenalina, aumentando o metabolismo e dando mais disposição; 
-  aumento da concentração de dopamina no sangue, dando a sensação de bem-estar. 

Os problemas que a cafeína provoca no organismo não são tão graves nem tão rápidos como nos casos das drogas ilícitas, porém existem. A recepção da adenosina é muito importante para o sono saudável, portanto com o bloqueio dessa substância, as pessoas terão, em longo prazo, dificuldades para se beneficiarem de um sono profundo. 

Um indivíduo que tenta diminuir ou acabar com as doses de cafeína irá encontrar dificuldades, já que a substância gera o aumento da sensação de prazer e bem-estar. Além disso, muitas delas passam a apresentar dores de cabeça, ocasionadas pela dilatação dos vasos sanguíneos do cérebro.

Fonte:http://http://www.mundoeducacao.com.br
Postado por: Silviane Gonçalves Ribeiro 5º semetre Ciências Biológicas

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Drogas






Intitulamos “droga” qualquer substância e/ou ingrediente utilizado em laboratórios, farmácias, tinturarias, etc.; um pequeno comprimido para aliviar uma dor de cabeça ou até mesmo uma inflamação, é uma droga. Contudo, o termo é comumente empregado a produtos alucinógenos ou qualquer outra substância tóxica que leva à dependência como o cigarro e o álcool, que por sua vez têm sido sinônimo de entorpecente.

As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro, alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas.

O que leva uma pessoa a usar drogas?

Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), 
rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.
Fonte:http://www.brasilescola.com
Postado por: Samanta Avila Fonseca 5ºsemestre Ciências Biológicas

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Drogas

As drogas são definidas como toda substância, natural ou não, que modifica as funções normais de um organismo. Também são chamadas de entorpecentes ou narcóticos. A maioria das drogas são produzidas à partir de plantas (drogas naturais), como por exemplo a maconha, que é feita com Cannabis sativa, e o Ópio, proveniente da flor da Papoula. Outras são produzidas em laboratórios (drogas sintéticas), como o Ecstasy e o LSD. A maioria causadependência química ou psicológica, e podem levar à morte em caso de overdose. . Existem exames médicos que conseguem detectar a presença de várias drogas no organismo – são chamados de Exames Toxicológicos.
As pessoas que tentam abandonar as drogas podem sofrer com a Síndrome de Abstinência, que são reações do organismo à falta da droga.
O tráfico de drogas é chamado de narcotráfico. Algumas dessas substâncias são utilizadas em medicamentos (drogas lícitas), outras são proibidas em quase o mundo todo (drogas ilícitas).


Abaixo os principais tipos de drogas:

Drogas Naturais

  • Maconha: uma das drogas mais populares, a maconha é consumida por meio de um enrolado de papel contendo a substância. É feita a partir da planta Cannabis sativa. Existe a variação chamada Skunk, com um teor de THC bastante elevado, bem como o Haxixe.
  • Ópio: droga altamente viciante, o Ópio é feito a partir da flor da Papoula. Os principais efeitos são sonolência, vômitos e náuseas, além da perda de inteligência (como a maioria das drogas). Opiáceos: codeína, heroína, morfina, etc.
  • Psilocibina: é uma substância encontrada em fungos e cogumelos, a Psilocibina tem como principal efeito as alucinações. Também é utilizada em pesquisas sobre a enxaqueca.
  • DMT – Dimetiltriptamina: A principal consequência do seu consumo são perturbações no sistema nervoso central. Utilizada em rituais religiosos.
  • Cafeína: é o estimulante mais consumido no mundo – está no café, no refrigerante e no chocolate.
  • Cogumelos Alucinógenos: alguns cogumelos, como o Amanita muscaria podem causar alucinações.
  • Nicotina

Drogas Sintéticas

  • Anfetaminas – Seu principal efeito é o estimulante. É muito utilizada no Brasil por caminhoneiros, com o objetivo de afastar o sono e poder dirigir por longos períodos.
  • Barbitúricos – Um poderoso sedativo e tranquilizante, causa grande dependência química nos seus usuários.
  • Ecstasy – Droga altamente alucinógena, causa forte ansiedade, náuseas, etc.
  • LSD – Outro poderoso alucinógeno que causa dependência psicológica.
  • Metanfetamina – Era utilizada em terapias em muitos países, mas foi banida pelo uso abusivo e consequências devastadores da droga.

Drogas Semi-Sintéticas

    drogas
  • Heroína – A heroína é uma das drogas mais devastadores, altamente viciante – causa rápido envelhecimento do usuário e forte depressão quando o efeito acaba.
  • Cocaína e Crack – A cocaína é o pó produzido a partir da folha de coca, e o crack é a versão petrificada dessa droga. Altamente viciante, deteriora rapidamente o organismo do drogado, causando também perda de inteligência, alucinações, ansiedade, etc.
  • Morfina – É uma droga utilizada principalmente para o alívio de dores em todo o mundo. Também causa dependência química nos seus usuários.
  • Merla – droga produzida a partir da pasta de coca.
  • Oxi – outra droga derivada da pasta de cocaína.



Outras Drogas: inalantes, solventes, bebidas alcoólicas, cigarro

Medicamentos

Muitas drogas são utilizadas em medicamentos, para o tratamento de diversos problemas de saúde e doenças.
As drogas causam atualmente um grande problema na sociedade. Algumas iniciativas importantes foram criadas para evitar que a juventude entre nesse mundo sem volta (na maioria das vezes).


Graduanda: Simone Scheer, 5 semestre Ciências Biológicas.

Atuação das drogas no sistema nervoso central

As drogas psicotrópicas atuam nos neurônios de diversas formas dependendo da substância. Elas podem estimular ou inibir certos sistemas de neurotransmissão. Alguns destes sistemas estão mais comumente envolvidos na ação das drogas, como o dopaminérgico (do neurotransmissor dopamina), gabaérgico (ácido gama-aminobutírico), serotonérgico (serotonina), adrenérgico (adrenalina e noradrenalina) e opióide (endorfinas, dinorfinas e encefalinas). O dopaminérgico parece ser o principal envolvido na fisiologia das dependências químicas. O neurotransmissor dopamina está relacionado com sensação de prazer e acredita-se que ele atue no desenvolvimento do comportamento de dependência para a maioria das drogas psicotrópicas de abuso. Este desenvolvimento da dependência estaria relacionado com a ativação do circuito de recompensa cerebral. Tal circuito se inicia com a liberação de dopamina na área tegmentar ventral, e então estímulos são enviados para o núcleo accumbens e de lá para o córtex pré-frontal. Todas estas regiões estão relacionadas com as emoções.
Assim como a dopamina, a serotonina também está relacionada com a sensação de prazer; os opióides estão relacionados à analgesia, prazer e relaxamento; o ácido gama-aminobutírico (GABA) está ligado à sedação e relaxamento, e a adrenalina e noradrenalina atuam na ativação do sistema nervoso simpático, ou seja, de respostas do corpo relacionadas à luta ou fuga, como taquicardia, dilatação das pupilas, aumento da pressão sanguínea etc.
No sistema nervoso a neurotransmissão se dá como forma de comunicação entre neurônios. Estas células possuem dendritos: ramificações próximas ao núcleo celular; e axônio: prolongamento que se estende até a outra extremidade da célula. A extremidade do axônio de um neurônio vai passar estímulos para um dendrito do neurônio seguinte através de uma conexão chamada sinapse. Neste processo um neurotransmissor localizado no terminal do axônio é liberado na fenda sináptica (espaço que fica entre os neurônios emissor [pré-sináptico] e receptor [pós-sináptico]) e se liga a um receptor do neurônio seguinte. No caso, por exemplo, da dopamina e serotonina esta ligação ao receptor é responsável pela sensação de prazer. Cada neurotransmissor conta com receptores específicos.


O sistema nervoso dispõe de formas de regular a quantidade de neurotransmissores na fenda sináptica com o objetivo de modular seus efeitos. Para que não haja excesso de neurotransmissores soltos, o que iria exacerbar seus efeitos, há na membrana pré-sináptica (membrana do neurônio emissor) bombas de recaptação (também chamadas de  transportadores) que irão capturá-los de volta. Também existem enzimas específicas que degradam os neurotransmissores na fenda sináptica e dentro do neurônio emissor.
Uma das formas de atuação das drogas é a inibição dos mecanismos que regulam a quantidade de neurotransmissores na fenda sináptica. Algumas substâncias podem bloquear a ação dos transportadores ou das enzimas que degradam os neurotransmissores, levando ao aumento de neurotransmissores na fenda sináptica. As drogas também podem agir induzindo a liberação de neurotransmissores na fenda sináptica a partir do neurônio emissor, ou se ligando diretamente aos receptores neuronais, o que resulta na estimulação destes. Outra possibilidade de atuação é a provocação do aumento da sensibilidade dos receptores, que passam a ser mais estimulados do que seriam normalmente quando recebem o neurotransmissor.
Como anteriormente citado, além de estimular sistemas de neurotransmissão algumas substâncias também inibem certos sistemas, isto pode ocorrer com a inibição dos receptores, e também com inibição da liberação de neurotransmissores a partir do neurônio emissor.
Cada droga atua de uma forma específica e normalmente faz surtir seus efeitos através de mais de uma maneira. Resumindo, as principais formas de ação são:

  • Inibição das enzimas que degradam neurotransmissores.
  • Inibição dos transportadores.
  • Estimulação da liberação de neurotransmissores a partir do neurônio emissor.
  • Estimulação direta dos receptores.
  • Aumento da sensibilidade dos receptores.
  • Inibição dos receptores.
  • Inibição da liberação de neurotransmissores a partir do neurônio emissor.

Graduanda: Juline Macedo
5° semestre, Ciências Biológicas

quarta-feira, 12 de junho de 2013




TIPOS DE DROGAS PERTURBADORAS, ALUCINÓGENAS E SEUS EFEITOS

Perturbadores: São drogas que alteram o funcionamento do cérebro.

LSD-25

1. Histórico e origem do LSD-25
O LSD-25, ou seja, a dietilamida do ácido lisérgico é uma substância sintética, produzida em laboratório. Ela foi descoberta acidentalmente pelo cientista suíço Hoffman, que ingeriu uma pequena quantidade da droga. A partir disso, iniciaram-se experiências terapêuticas com o LSD-25. Ela foi utilizada para o tratamento de doenças mentais, mas hoje em dia sabe-se que ela não tem utilidade médica. Ela é talvez a substância mais ativa que age no cérebro. Pequenas doses já produzem grandes alterações.

2. O que o LSD-25 faz no organismo?
O LSD-25 é uma droga perturbadora do sistema nervoso, ou seja, ela provoca alterações no funcionamento do cérebro, causando fenômenos psíquicos como alucinações, delírios e ilusões. Essa substância contém em sua estrutura o núcleo indol, que também está presente em um neurotransmissor do cérebro, a serotonina. Por esta característica, essa droga interfere no mecanismo de ação da serotonina. O LSD-25 é um alucinógeno primário, porque seus efeitos ocorrem principalmente no cérebro.

Os efeitos dessa droga dependem da sensibilidade da pessoa, do ambiente, da dose e da expectativa diante do uso da droga. Os efeitos físicos observados são: dilatação das pupilas, sudorese, aumento da frequência cardíaca, aumento de temperatura. Às vezes podem ocorrer náuseas e vômitos.

As alterações psíquicas são muito mais importantes. As sensações podem ser agradáveis como a observação de cores brilhantes e a audição de sons incomuns. Podem ocorrer também ilusões e alucinações. Em outros casos as alterações são desagradáveis. Algumas pessoas observam visões terríveis e sensações de deformidade externa do próprio corpo. Já foi descrito o efeito de flashback, isto é, semanas ou meses após o uso da droga os sintomas mentais podem voltar, mesmo que a pessoa não tenha mais consumido a droga.

3. Como o LSD-25 é eliminado do organismo?

A metabolização ocorre no fígado e a eliminação é feita pelas fezes e pela urina.

4. Tolerância e dependência ao LSD-25
Os alucinógenos indólicos produzem pouco fenômeno de tolerância e não induzem dependência física.

Maconha

1. Histórico e origem da maconha
A palavra maconha provém de cânhamo (Cannabis sativa), que é um arbusto de cerca de dois metros de altura, que cresce em zonas tropicais e temperadas. O princípio ativo da planta é o THC (tetra hidro canabinol), sendo ele o responsável pelos efeitos que a droga causa no organismo. A folha da maconha é conhecida por vários nomes: marijuana ou marijuana, diamba ou liamba e bangue. O haxixe é uma preparação obtida por grande pressão que se torna uma pasta semi-sólida, que pode ser moldada sob a forma de bolotas e que tem grande concentração de THC.

A maconha é conhecida do homem há milênios. O uso dessa droga passou por várias etapas ao longo dos séculos. Como medicamento ela foi usada há quase 5000 anos na China. No II milênio da era cristã ela chegou ao mundo ocidental. A primeira referência de maconha no Brasil é do século XVI. Nos Estados Unidos ela era muito utilizada como hipnótico, anestésico e espasmolítico. Porém o seu uso terapêutico declinou no final do século passado. A razão para o desuso médico da droga foi a descoberta que a droga se deteriorizava muito rapidamente com o tempo, e consequentemente ocorria a perda do seu efeito clínico. Uma outra causa foi o relacionamento do seu uso não-médico (abuso) da maconha à distúrbios psíquicos, ao crime e à marginalização.

Nos meados da década de sessenta houve um aumento do uso da maconha nos Estados Unidos, principalmente entre os jovens. Esse uso se difundiu para a Europa e países em desenvolvimento. No Brasil, o consumo é feito geralmente por jovens da classe média das grandes cidades e também por estudantes do primeiro grau. A legislação brasileira considera o uso e o tráfico da droga um crime.

2. O que a maconha faz no organismo?
A maconha é uma droga perturbadora do sistema nervoso, ou seja, ela altera o funcionamento normal do cérebro, provocando fenômenos psíquicos do tipo delírios e alucinações.

Os efeitos da droga dependem da quantidade absorvida, do tipo de preparação, da via de administração, da sensibilidade da pessoa e do seu estado de espírito no momento do uso.
Os efeitos físicos agudos não são muito importantes. Podem ocorrer: boca seca, dilatação dos vasos da conjuntiva e aumento da frequência cardíaca. A diminuição do hormônio sexual masculino e consequentemente infertilidade pode ser um dos efeitos crônicos do uso da maconha. Não existem comprovações, mas possivelmente a maconha pode provocar também câncer de pulmão, pois contém níveis de benzopirenos semelhantes ao do tabaco. O uso prolongado provoca redução das defesas imunológicas do organismo.

Os efeitos psíquicos agudos dependem muito do estado de espírito do usuário e das expectativas do seu uso. Em algumas pessoas pode provocar euforia e hilaridade, em outras causa sonolência ou diminuição da tensão. Podem surgir também os efeitos de ilusões, delírios e alucinações. Ocorre também uma perda da noção de tempo e espaço e diminuição da memória. Quanto aos efeitos psíquicos crônicos não existem certezas somente suposições. Possivelmente, ocorra a chamada Síndrome amotivacional, em que as pessoas perdem o interesse pelos objetivos comuns, em prol do uso da droga do seu uso.

3. Como a maconha é eliminada do organismo?
O THC não é solúvel em água e é por isso que ele não pode ser injetado. A via de introdução são os pulmões. Essa substância é inativada pelo fígado e eliminada pelas fezes e pela urina.

4. Tolerância e dependência à maconha
O uso prolongado pode levar ao efeito de tolerância. A droga também provoca o efeito de dependência, mas não existe uma Síndrome de abstinência característica com a cessação.

5. Efeitos terapêuticos dos derivados da maconha
Alguns derivados da maconha possuem efeitos terapêuticos. Tais aplicações incluem efeitos contra vômitos e náuseas causados pela quimioterapia no tratamento de câncer e ação analgésica e anticonvulsivante.

Anticolinérgicos

1.  Introdução aos anticolinérgicos
Plantas do gênero Datura (cartucho, trombeta, saia-branca, zabumba), utilizadas como arbustos ornamentais, produzem substâncias anticolinérgicas, como a atropina e a escopolamina. Essas plantas podem ser encontradas em diversas regiões do Brasil, principalmente a Datura suaveolens e a Datura stramonium. A descrição mais antiga de uma intoxicação causada pelo seu uso no Brasil, data do ano de 1866, na Bahia.


2. O que os anticolinérgicos fazem no organismo?
 Essas substâncias têm a capacidade de bloquear (antagonismo competitivo) os receptores onde o neurotransmissor, acetilcolina, age. Os anticolinesterásicos, como a atropina e a escopolamina, agem mais especificamente em receptores chamados muscarínicos. Os seus efeitos, como a pupila dilatada, ocorrem devido ao bloqueio desse tipo de receptor.

Nos olhos, as pupilas ficam bastante dilatadas (midríase), o que causa embaçamento e "falta de foco" da visão. O coração bate mais rapidamente, a pele fica seca e avermelhada. Há também retenção urinária, aumento de temperatura, podendo ocorrer ataques convulsivos. Em alguns casos, a intoxicação pode levar à morte.

Os efeitos no sistema nervoso central são os de um processo alucinatório, podendo durar de um a três dias. As visões são geralmente de cenas horripilantes (animais, plantas, cadáveres). Visões agradáveis são raras.


Postado por  WENDEL SOUZA, ciências biológicas
fonte  escola aberta, info escola

terça-feira, 11 de junho de 2013

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) "Com vídeo"

O que é Doença do refluxo gastroesofágico?

Sinônimos: DRGE, Esofagite de refluxo, azia crônica

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma condição na qual o conteúdo do estômago (alimento ou líquido) vaza em direção contrária ao estômago para o esôfago (o tubo da boca ao estômago). Essa ação pode irritar o esôfago, causando azia e outros sintomas.

Causas

Quando você come, a comida passa da garganta para o estômago através do esôfago (também chamado de canal do alimento ou tubo de deglutição). Uma vez que a comida está no estômago, um anel de fibras musculares impede que o alimento se mova para trás para o esôfago. Essas fibras musculares são chamadas esfíncter esofágico inferior ou EEI.
Se esse músculo esfíncter não fechar bem, alimento, líquido e suco gástrico podem vazar de volta para o esôfago. Isso é chamado refluxo ou refluxo gastroesofágico. Esse refluxo pode causar sintomas ou pode até lesar o esôfago.
Os fatores de risco do refluxo incluem hérnia hiatal (uma condição na qual parte do estômago se move acima do diafragma, que é o músculo que separa as cavidades torácica e abdominal), gravidez e esclerodermia.
Obesidade, cigarros e possivelmente álcool também aumentam a chance de DRGE.
Azia e refluxo gastroesofágico podem ser causados ou piorados por gravidez e vários medicamentos diferentes. Essas drogas incluem:
  • Anticolinérgicos (p.ex., para enjoo do mar)
  • Betabloqueadores para pressão arterial alta ou doença cardíaca
  • Broncodilatadores para asma
  • Bloqueadores dos canais de cálcio para pressão arterial alta
  • Drogas ativadas por dopamina para doença de Parkinson
  • Progestina para hemorragia menstrual anormal ou controle de natalidade
  • Sedativos para insônia ou ansiedade
  • Antidepressivos tricíclicos
Se você suspeitar que um de seus medicamentos possa estar causando azia, fale com o seu médico. Nunca mude nem pare com um medicamento que você toma regularmente sem falar com o seu médico.

Exames

Você pode não precisar de nenhum teste se seus sintomas não forem graves.
Se seus sintomas forem graves ou voltarem após você ter sido tratado, um ou mais testes podem ajudar a diagnosticar refluxo ou alguma complicação:
  • A esofagogastroduodenoscopia (EGD) frequentemente é usada para identificar a causa e examinar o esôfago (tubo de deglutição) para verificar se há lesões. O médico insere um tubo fino com uma câmera na extremidade através de sua boca. O tubo é então passado pelo seu esôfago, estômago e intestino delgado.
  • Ingestão de bário
  • Monitoramento contínuo do pH esofágico
  • Manometria esofágica
Um exame de sangue oculto nas fezes positivo pode diagnosticar hemorragia da irritação no esôfago.
Postado por: Humberto Limons Vilela 5ºsemestre Ciências Biológicas