quarta-feira, 3 de outubro de 2012


SISTEMAS ORGÂNICOS E OUTROS TANTOS...
Sistema é uma palavra que indica uma relação entre objetos. Assim, objetivamente podemos nos distanciar para uma visão mais ampla, uma observação da trama, um olhar sobre a rede, mesmo estando nós mesmos enredados nela.

Assim são os sistemas orgânicos em íntima relação com os sistemas da fisioesfera e em intima relação com os sistemas da noosfera. Pra quem não entendeu a frase anterior, basta lembrar que estamos todos relacionados, o céu no momento do seu nascimento segue contigo atravessado de trânsitos numa dança aparentemente caótica e sem sentido, mas que quanto mais ampla se torna nossa visão, mais ampla também se torna a nossa capacidade de tecer. E o que é tecer, pra quem já viu um tear e já passou as cordinhas entre as matrizes de cordas sabemos que tecer é uma arte delicada, um traço em falso e damos nós. Tal como podemos interpretar esses passos em falso, esses atos falhos, podemos também considera-los destinos.



E aqui queremos convocar a uma visão sistêmica presente e intuída a partir dos estudos e observações da grande rede da vida que chamamos Gaia.



Somos um nó de relações, dizia o mestre Leonado Boff, somos esse feixe de sentidos que se abre em todas as direções e que faz então com que mesmo sem ver toda a trama, sem ver os tapetes onde construímos nossos padrões possamos antever ou intuir ou prever os movimentos seguintes.


A única coisa séria nisso é lembrar, que nós, tal como o universo, nos expandimos em todas as direções, decompomos, rompemos, quebramos amarras, tal como a luz quebra a água (fotólise) nos vegetais que nos alimenta, verdes,  tal como o que respiramos vira e revira de novo alimento, sangue.
Somos, nos olhos, fotos e luz de nós mesmos espalhados no universo. O que é um átomo que encontra com outro no universo, quem é o sujeito da colisão, quem é predicação? Quem começou o movimento? Que é o culpado pela dança, pelo choque? Quem faz acontecer o encontro, a crise a catálise de todos nossos encontros? Há que creia que são as estrelas. E acredito que é escolha mesmo. Assim como na peça de teatro da nossa vida, combinamos tantas vezes os scripts, fazemos ensaios mentais, vamos lá fazemos “a cena”. Somos aplaudidos pelos especta-dores invisíveis de nós mesmos. Atores como os átomos, como estrelas, de uma dança que se repete até que decidamos nos reunir numa fusão atômica, que explode em energias e permite novas e inimagináveis ligações diante do universo. A tudo isso, somos convocados a ver de posição e momento, lugar e tempo únicos. Somos por isso, radicalmente únicientes.
Quem é você o que vem e que vai? O que chega, une e cria uma nova molécula, um novo sistema, uma nova unidade, uma vida de ligações de sopro com a Vida?
Tudo quebra, decompõe, vira partícula, pra se recompor em novos corpos, em novas formas em novas ideias de novo a luz.
Partícula e onda, yin e yang.
Hidrogênio e Oxigênio na fase escura e na fase clara do dia e da noite.
Quem reuniu? Quem quebrou? Quem voltou a reunir?
(adaptado de Mario Fialho - artigos)

Questões para pensarmos e discutirmos aqui, neste espaço dedicado ao estudo do Sistema Orgânico Humano!
Bem-vindos à nossa disciplina e espero que apreciem a experiência!
Profª Drª Márcia Garcez.









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