sexta-feira, 19 de outubro de 2012


Em anexo você encontra um artigo que fala sobre estresse oxidativo, comprovando a tese abordada em diversos estudos, de que o exercício físico intenso provoca estresse oxidativo emanimais e humanos, estando possivelmente relacionado, por exemplo, com fadiga e lesões teciduais. O Estresse oxidativo envolve aumento na formação de ânion superóxido (O2•-), peróxido de hidrogênio (H2O2) e radical hidroxil (HO•), dentre outros, genericamente denominados de espécies reativas de O2 (EROs), em detrimento das defesas antioxidantes químicas e enzimáticas disponíveis. Os estudos realizados foram aprovados pelo comitê de ética do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo e vale lembrar que os atletas participantes dos experimentos neste trabalho não são fumantes ou consumidores de drogas.


Exercício físico e estresse oxidativo. 
Efeitos do exercício físico intenso sobre a quimioluminescência urinária e 
malondialdeído plasmático




Estudos têm demonstrado que o exercício físico intenso provoca estresse oxidativo em
animais e humanos, estando possivelmente relacionado, por exemplo, com fadiga e
lesões teciduais. Por outro lado, poucos estudos relatam a sua ocorrência em atletas sob
treinamento intenso, principalmente devido a problemas metodológicos. O presente
estudo teve como objetivo, portanto, estudar em atletas a possível ocorrência de lesões
oxidativas em lipídeos em decorrência do exercício físico ou do treinamento através da
quantificação da quimioluminescência urinária e malondialdeído (MDA) plasmático. Os
exercícios utilizados foram: a) corrida na esteira rolante (25-30min), com a quantificação
de ambos os parâmetros e da capacidade antioxidante plasmática total; b) corrida de
20km realizada por maratonistas; c) treinamento intervalado intenso realizado por
corredores de 400m rasos; d) jogo de futebol com 50min de duração; e e) treinamento de
força/musculação com e sem suplementação com creatina. Nos quatro últimos itens,
somente a quimioluminescência urinária foi avaliada. As condições em que se notou
elevação significativa na quimioluminescência urinária após a realização do exercício
são: a) corrida de 20km; b) jogo de futebol; e c) treinamento de força/musculação sem
suplementação com creatina. A corrida na esteira promoveu aumento na concentração
plasmática de MDA durante e após a sua realização; a capacidade antioxidante
plasmática total modificou-se de forma inversamente proporcional ao aumento no MDA.
Os exercícios praticados pelos atletas neste trabalho provocaram estresse oxidativo de
maneira diferente, estando possivelmente relacionado com a duração e a intensidade
dos mesmos, e não somente com a intensidade. Neste trabalho também se constatou
que o consumo de creatina associado ao treinamento de força/musculação pode atuar
como antioxidante.

Veja aqui o artigo na íntegra


Postagem feita pelo aluno Marcelo Eslabão

Nenhum comentário:

Postar um comentário