quinta-feira, 4 de julho de 2013

Atividade de superóxido dismutase em plantas de soja.Cultivadas sob estresse oxidativo causado por herbicida


Alguns herbicidas freqüentemente utilizados em culturas agrícolas de importância econômica, tais como a soja, causam nos organismos aeróbicos estresse oxidativo, caracterizado pela formação de espécies reativas de oxigênio, como os radicais superóxido (O2-). A superóxido dismutase (SOD) é uma enzima que desempenha importante papel na resposta ao estresse oxidativo nas plantas, atuando sobre o radical O2-, formando peróxido de hidrogênio e oxigênio molecular. Este trabalho teve como objetivo determinar a atividade da SOD a fim de verificar sua ação na proteção das plantas de soja contra o estresse oxidativo induzido pelo herbicida oxyfluorfen e também o teor de lipoperóxidos formados nas condições do experimento. As doses aplicadas do herbicida foram de 2500,
5000 e 10000 mg/L, através de pulverização na parte aérea das plantas de soja em diferentes estádios de desenvolvimento (16, 23 e 30 dias após a germinação). Amostras da parte aérea foram coletadas às 24, 48 e 72 horas após a aplicação dos tratamentos e utilizadas para as determinações. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x3 (quatro tratamentos e três estádios de desenvolvimento), com cinco repetições. O oxyfluorfen nas doses de 2500 e 10000 mg/L ocasionou aumento da atividade da SOD nos estádios de 16, 23 e 30 dias, enquanto que o teor de lipoperóxidos aumentou nas plantas submetidas à todas as concentrações. Os resultados confirmam que a SOD tem ação contra o estresse oxidativo induzido pelo oxyfluorfen em plantas de soja.
Fonte:http://www.rbherbicidas.com.br
Postado por:Samanta Fonseca,5ºsemestre Ciências Biológicas

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Estresse Oxidativo na Atividade Físicas


Os efeitos benéficos do exercício físico regular e moderados são bastante conhecidos,inclusive no tratamento de doenças como diabetes mellitus e cardiopatias isquêmicas.O exercício físico regular influencia positivamente o metabolismo lipídico,promovendo o aumento das lipoproteínas de alta densidade,ativando a lípase lipoprotéica e melhorando a circulação sanguínea,tanto em pessoas treinadas como não treinadas.Desta forma, a atividade física moderada e regular pode ser considerada como um fator cardioprotetor.O exercício ainda aumenta a densidade óssea e pode ajudar a perder peso.Entretanto,os benefícios do exercício desaparecem com o esgotamento e a falta de treinamento continuo.O exercício físico intenso causa dano muscular e induz uma elevação da atividade de enzimas citossólicas no plasma sanguineo(por exemplo creatina quinase, aminotranferases e lactato desidrogenase).É possível que o aumento da produção de radicais livres durante a atividade esportiva esteja envolvida na patogênese da lesão muscular induzida pelo exercício(fadiga muscular).
Estresse Oxidativo
Estresse Oxidativo é definido como o desequilibrio entre a formação e a remoção dos radicais livres e /ou espécies reativas de oxigênio.Especies reativas de oxigênio (ERO) é um termo geral utiizado para indicar as espécies derivadas do oxigênio ,incluindo radicais de oxigênio e compostos não-radicalares,que são agentes oxidantes ou facilmente convertidos a radicais livres.Um radical livre é definido como qualquer espécie química capaz de existir independententemente e que contenha um ou mais elétrons livres.

Formação de Radicais Livres
Cadeia Transportadora de Elétrons
O oxigênio molecular é um birradical contendo dois elétrons livres,cada um em um orbital antiligante.A redução do oxigênio molecular a água se processa via uma serie de transferências unieletronicas,gerando o anion radical superoxido (O2),o peróxido de hidrogênio(H2O) e o radical hidroxila(HO) como intermediários.
Tipos de Radicais Livres

Metais de Transição
Metais de Transição são catalisadoras de reações que produzem ERO. A reação de Fenton produz radical superoxido a partir de ferro e Peróxido de Hidrognio. A reação de Waber Weiss é uma interação entre Peróxido de Hidrogênio e Oxigênio na presença de traços de ferro ou cobre, resultando na formação de hidroxila.
Radiação Ionizante
Raios Alfa ,raios X,elétrons de alta energia,dentre outros,são coletivamente chamados de radiação ionizante e podem ionizar biomoeculas,levando a formação de radicais livres.
Enzimas
Uma variedade de sistemas enzimáticos ,como xantina oxidase,aldeído oxidase e NADPH oxidase,catalisa a redução univalente do 02 a 02. O peróxido de hidrogênio pode ser gerado durante a redução do oxigênio por dois elétrons, catalisadas poroxidases como a glicolato oxidase e a monoamina oxidase.Umas das mais importantes fontes biológicas de ERRO são as células fagociticas,em especial,os neutrófilos e macrófagos. Quando estas células são ativadas para iniciar a fagocitose,ocorre um aumento marcante do consumo de oxigênio,conhecido como burst
Oxidativo.Durante o burst oxidativo,o complexo da NADPH oxidase ligado a membrana catalisa a rápida redução de O2 a 02, o qual pode ser parcialmente transformado em H202 pela ação da enzima superoxido dismutase.
Em adição aos macrófagos ,neutrófilos também possuem a enzima mieloperoxidase (MPO),que oxida íons de cloreto (Cl) a acido hipocloroso (HOCl),um potente agente bactericida.
Um outro radical importante formado por meio de ação enzimática é óxido nítrico(NO).O NO é sintetizado por uma família de enzimas denominadas oxido nítrico sintases(NOS)que catalisam a oxidação de um nitrogênio guanidinico da L-arginina para formar oxido nítrico e citrulina.
Após a sua liberação, o oxido nítrico age no relaxamento das células musculares lisas dos vasos sanguineos interagindo com o grupo heme da guamilato ciclase,levando à produção de GMO cíclico que é responsável pela vasodilatação.
A NOS indutivel (iNOS) é amplamente distribuída em muitos tipos de células incluindo macrófagos,células musculares lisas,miócitos cardíacos,hepatocitos e megacariocitos e é ativada quando as células são estimuladas por várias citocinas.O oxido nítrico produzido por esta enzima protege o hospedeiro contra o agente agressor por meio da sua ação citotóxica e citostática.
Isquemia- Reperfusão
Em situações de isquemias e reperfusão, pode haver a geração simultânea de NO e O2.Estes radicais reagem entre si formando peroxinitrito (ONOO),que é um potente oxidante.O peroxinitrito se decompõe em outras espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, as quais reagem com resíduos de tirosina para formar nitrotirosina e promovema oxidação de proteínas e lipídios.
Ação dos Radicais Livres
Os radicais livres podem lesar todos os componentes das células,incluindo proteínas,ácidos nucléicos,lipídios e carboidratos por oxidação.As reações promovidas pelos radicais livres ocorrem em três fases:
Iniciação- o radical livre reage com uma molécula orgânica gerando um outro radical livre;
Propagação-o primeiro radical livre formado reage com uma segunda molécula orgânica,gerando um segundo radical livre;
Terminação-dois radicais livres reagem entre si, finalizando a reação radicalar.
Estresse Oxidativo e Doenças
Quando a produção de espécies reativas de oxigênio supera a capacidade dos sistemas de defesa antioxidante na remoção das mesmas,estabelece-se uma condição conhecida como estresse oxidativo. O estresse oxidativo esta envolvido em diferentes doenças humanas,como câncer,doença de Parkinson e aterosclerose.Algumas doenças podem ser causadas ou influenciadas pelo estresse oxidativo.Por exemplo,radiações ionizantes geram HO por homólise da molécula da AGU.O DNA pode ser modificado pela a ação de HO, o que é conhecido como um importante causa de carcinogenese induzida pela radiação.O estresse oxidativo também favorece a oxidação de lipoproteínas. A lipoproteína de baixa densidade (LDL) oxidada é rapidamente captada por macrófagos nas artérias convertendo-os em células espumosas, que formam as estrias gordurosas, percusoras da placa aterosclerótica. Na artrite reumatóide, as ERRO produzidas por neutrófilos presentes no fluido sinovial podem contribuir para a lesão nas articulações provocada por essa doença. O estresse oxidativo no exercício físico também pode resultar em lesões de membranas das células musculares, contribuindo para a fadiga muscular.

Mal de Parkison

Catarata

Câncer

Envelhecimento

Proteção contra a doença
Não existe atualmente qualquer maneira de parar a redução de oxigênio e a produção de radicais livres ,porem o corpo proporciona uma defesa natural primorosa contra seus efeitos lesivos. Essa defesa inclui enzimas varredoras dos antioxidantes catalase, glutationa peroxidase,superoxido dismutase e as proteínas fixadoras dos metais (metaloenzimas). Além disso, os agentes nutritivos-redutores representados pelas Vitamina A,C e E e o percursor da Vitamina A,B-caroteno(um ‘’carotenóide’’ nos vegetais de coloração verde-escura e laranja) desempenham importantes funções protetoras. As vitaminas Antioxidantes protegem a membrana plasmática por reagirem e removerem os radicais livres,suprimindo assim a reação em cadeia;essas vitaminas reduzem também os efeitos lesivos impostos aos componentes celulares pelos altos níveis séricos de homocisteína.
A adoção de uma dieta com quantidades apropriadas de vitaminas antioxidantes e de outros agentes quimoprotetores pode reduzir o risco de vários tipos de cânceres. O B-caroteno protege contra vários cânceres nos seres humanos,porém, e paradoxalmente,faz aumentar o risco de câncer do pulmão nos fumantes inveterados e nos trabalhadores expostos aos asbestos. Esta contradição poderia resultar do papel do B-caroteno qu consite em aumentar a produção das enzimas que interagem para ampliar os efeitos dos ‘’pró-carcinognios’’(enzimas especificas que transformam substâncias químicas em carcinogênios) existentes na fumaça do tabaco.
Os relatos indicam que uma ingestão acima do normal de vitamina E e de B-caroteno faz com que os altos níveis séricos de carotenóides tornam-se mais lentos a progressão do estiramento das artérias coronárias e reduzem o risco de ataque cardíaco e,possivelmente , de diabetes em homens e mulheres.
Um mecanismo para a proteção contra as doenças cardíacas propõe que as vitaminas antioxidantes previnem a oxidação do colesterol LDL e sua sua subseqüente captação nas células espumosas embutidas na parede arterial.
Outros Antioxidantes
Os efeitos antioxidantes do selênio e da coenzima Q10 continuam be zinco) pode exercer propriedades antioxidantes em virtude de sua incorporação dentro da estrutura de glutationa peroxidase e de outras enzimas que protegem as membranas lasmaticas do dano induzido pelos radicais livres. O selênio pode oferecer proteção também contra o surgimento e a propagação do câncer da próstata. A coenzima Q10 atua provavelmente como antioxidante seja isoladamente dentro da cadeia respiratória,seja como um reciclador da vitamina E.Existe pouca evidência indicando que a coenzima Q10 exerce o mesmo efeito antioxidante direto da vitamina E. Atualmente, o conselho mais prudente recomenda consumir uma dieta bem balanceada com grandes quantidades de frutas,cereais e vegetais a fim de aumentar a capacidade antioxidante do sangue. As fontes dietéticas ricas em antioxidantes incluem:
  • B-caroteno(o mais conhecido dos compostos pigmentados,ou carotenóides, que conferem sua coloração aos vegetais de folhas amarelas e verdes);cenouras,vegetais com folhas verde-escuras tipo espinafre,brócolis,nabos,beterrabas e couve;batata-doce;abóbora do inverno,damlascos;melão;manga;mamão
  • Vitamina C:frutas e sucos cítricos,repolho,brócolis,nabo,melão,tomates,morangos,maçãs com casca
  • Vitamina E:óleos vegetais,germe de trigo,pão integral e cereais,feijões secos, vegetais com folhas verdes.
Portanto, antioxidantes naturais e sintéticos tem sido recomendados para evitar doenças causadas por estresse oxidativo,assim como para o alivio dos sinais e sintomas, e mesmo para cura das mesmas.Também é recomendado uma alimentação saudável , evitar exposição ao sol,beber muita água e principalmente evitar o tabagismo.

Exercício,Radicais Livres e Antioxidantes
Os efeitos benéficos da atividade física são bem conhecidos, porém a postura mais recente aventa a possibilidade de existirem efeitos negativos. Os efeitos potencialmente negativos podem ocorrer, pois o metabolismo aeróbico elevado que vigora durante o exercício eleva a produção de radicais livres.Nos seres humanos,a produção de radicais livres e o dano tecidual não são medidos diretamente mas, e pelo contrario, são inferidos a partir dos marcadores dos co-produtos dos radicais livres.A maior quantidade de radicais livres poderia sobrepujar possivelmente as defesas naturais do organismo e representar um risco para a saúde em virtude do maior estresse oxidativo. Os radicais livres podem desempenhar também algum papel na lesão e dor musculares, que resultam comumente das concentrações musculares excêntricas e da realização de um exercício para o qual o individuo não estava habituado.
A posição antagônica alega que, apesar de a produção de radicais livres aumentar durante o exercício, as defesas antioxidantes normais do orgnismo ou são adequadas ou aumentam concomitantemente. A melhora ocorre á medida que as defesas enzimáticas naturais sofrem uma ‘’regulação ascendente’’ através das adaptações ao treinamento tanto de endurance quanto de velocidade.A pesquisa apóia esta última posição;os efeitos benéficos do exercício regular reduzem a incidência de vários cânceres e de cardiopatia,cuja ocorrência está relacionada ao estresse oxidativo. O treinamento com exercícios regulares também protege contra a lesão miocárdica da peroxidação lipídica induzida pela isquemia tecidual a curto prazo seguida por reperfusão.
Aumento do Medicamento e da Produção de Radicais Livres
O exercício produz oxigênio reativo pelo menos de duas maneiras. A primeira ocorre através de um vazamento de elétrons nas mitocôndrias;provavelmente no nível do citocromo, que produz radicais superóxido. A segunda ocorre durante as alterações no fluxo sanguíneo e no suprimento de oxigênio__ perfusão inadequada durante o exercício intenso seguida por reperfusão substancial na recuperação __ o que acarreta a geração excessiva de radicais livres. A reintrodução do oxigênio molecular durante a recuperação produz espécies de oxigênio reativo, que ampliam o estresse oxidativo. Alguns argumentam que o potencial para o dano induzido pelos radicais livres pode aumentar também durante o traumatismo, o estresse e o dano muscular assim como em virtude dos poluentes ambientais, incluindo smog(mistura de neblina e fumaça).O risco de estresse oxidativo com o exercicio depende de sua intensidade e do estado de treinamento do participante. Além disso, o tipo de estresse oxidativo pode variar com a natureza aeróbica e anaeróbica da atividade física exaustiva(p.ex., corrida prolongada versus exercício isométrico).O exercício de endurance exaustivo realizado pelo individuo destreinado em geral produz dano oxidativo nos músculos ativos. Além disso, o exercício de resistência de alta intensidade dos principais grupos musculares do organismo faz aumentar a produção de radicais livres,medida indiretamente pelo co-produto da peroxidação lipídica malondialdeído.
Para as mulheres, as variações nos níveis de estrogênio durante o ciclo menstrual não afetam o estresse oxidativo ligeiro do exercício de intensidade moderada.
Conclusão
Enquanto o exercício físico moderado e regular representa uma prática saudável, o exercício físico de alta intensidade e extenuante pode causar danos musculares.Este dano é devido, em parte, lesões oxidativas promovidas pelos radicais livres. A administração de antioxidantes e o treinamento adequado previnem,parcialmente, o dano induzido pelo exercício. No entanto, até o presente, os estudos existentes ainda são insuficientes para permititr a recomendação da suplementação antioxidante para atletas, ou pessoas que se exercitam regularmente, devido ás contradições encontradas na literatura quanto aos efeitos da suplementação e à dose a ser utilizada.Estas recomendações só serão possíveis após a realização de estudos de intervenção randomizados adequadamente planejados. Portanto, está área ainda é um campo fértil para a investigação , que deve ser multidisciplinar e envolver pesquisadores e profissionais de nutrição,dentre outros.
Referências Bibliográficas
TIRAPEGUI J. Nutrição,metabolismo e suplementação na atividade física.Ed Atheneu,2005.
WILLIAM D.MCARDLE,FRANK I. KATCH,VICTOR L.KATCH. Fisiologia do Exercicio. Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Quinta edição

Postado por: Silviane Gonçalves Ribeiro
Biologia/Ucpel

Stress oxidativo

O estresse oxidativo ocorre quando há um significativo aumento na produção de radicais livres, ocasionando danos celulares - define-se como uma sobrecarga de espécies reativas de oxigênio que causam prejuízos à estrutura das biomoléculas de DNA, carboidratos, lipídios e proteínas, além de outros componentes celulares.


Assim, o estresse oxidativo se relaciona com o desencadear de várias patologias.
Veja o quadro!

"A ocorrência de um estresse oxidativo moderado, freqüentemente é acompanhada do aumento das defesas antioxidantes enzimáticas, mas a produção de uma grande quantidade de radicais livres pode causar danos e morte celular" (ANDERSON, 1996).

Contudo, o estresse oxidativo pode ser benéfico em relação à imunidade nos casos de infecção por exemplo, quando são produzidos RLs por fagocitose para exterminar microorganismos invasores.
Logo, para que não haja probabilidades de se ter estresse oxidativo em um organismo, e necessário que haja um bom equílibrio entre o sistema de defesa antioxidante (sem excessos nem escassez) e a reparação de danos oxidativos para um harmonioso funcionamento do estado fisiológico do indivíduo.

 Fonte:http://radicaisbiobio.blogspot.com.br/2008/06/stress-oxidativo.html
Publicado por : Raira sangic
Biologia / Ucpel

Alucinógenos

Os alucinógenos incluem o LSD (dietilamida do ácido lisérgico), a psilocibina (cogumelo mágico), a mescalina (peiote) e o 2,5-dimetoxi-4-metilanfetamina (DOM, STP), um derivado da anfetamina. Geralmente, essas drogas não causam alucinações verdadeiras. As alucinações verdadeiras ocorrem quando um indivíduo crê que as coisas anormais que vê ou ouve estão realmente acontecendo. Em contraste, a maioria dos indivíduos com adição a alucinógenos compreende que as sensações anormais não são reais e são causadas pela droga. Por essa razão, essas drogas são na realidade pseudo-alucinógenos ou falsos alucinógenos.



Sintomas

Os alucinógenos distorcem as sensações auditivas e visuais. Além disso, as sensações podem mesclar-se. Por exemplo, a audição de música pode provocar o surgimento de cores e essas se movimentam ao ritmo da música. Os principais perigos da utilização dessas drogas são os efeitos psicológicos e o comprometimento do julgamento que elas produzem, os quais podem levar a tomadas de decisões perigosas ou a acidentes. Por exemplo, um usuário pode pensar que é capaz de voar e pode inclusive pular de uma janela para provar isto, com consequentes lesões graves ou a morte. Os alucinógenos estimulam o cérebro. O efeito em si pode depender do estado de humor do usuário no momento do consumo da droga e do ambiente onde ela é consumida. Por exemplo, os indivíduos que estavam deprimidos antes de tomar a droga podem sentir-se mais tristes quando ela produzir os seus efeitos.






A capacidade do usuário em lidar com as distorções visuais e auditivas também afeta a experiência. Um indivíduo inexperiente e assustado é menos capaz de lidar com a experiência que alguém que já conhece os efeitos da droga e não teme a “viagem” (trip). Um usuário sob a influência de um alucinógeno, normalmente o LSD, pode apresentar uma extrema ansiedade e entrar em pânico, o que resultará em uma “viagem ruim” (bad trip). Ele poderá querer interromper a “viagem”, mas isto é impossível. A “viagem” é pior que um pesadelo, pois quem está sonhando pode despertar, terminando o sonho ruim. Uma “viagem” ruim não termina rapidamente. À medida que a “viagem” continua, o usuário começa a perder o controle e pode, temporariamente, tornar-se psicótico. Algumas vezes, uma “viagem ruim” pode ser tão grave ou pode desencadear uma vulnerabilidade tão intrínseca que o usuário pode permanecer psicótico durante muitos dias (ou por mais tempo) depois dos efeitos da droga terem desaparecido.
Uma psicose prolongada é mais provável em um usuário com um distúrbio psicológico preexistente, o qual se tornou mais evidente ou piorou pelos efeitos da droga. A tolerância ao LSD pode ocorrer após 72 horas de uso contínuo. Os usuários de LSD também podem tornar-se tolerantes a outros alucinógenos. Em geral, os indivíduos que se tornaram tolerantes a alucinógenos e que interrompem o seu uso de modo abrupto não parecem sofrer de síndrome de abstinência. Alguns indivíduos (especialmente os usuários crônicos ou aqueles que repetem o consumo de alucinógenos, particularmente o LSD) podem apresentar o reaparecimento de sintomas (flashbacks) após interromperem o seu consumo. Os flashbacks são semelhantes à experiência original, mas, geralmente, eles são menos intensos. Eles podem ser desencadeados pela maconha ou por outras drogas, incluindo o álcool, ou pelo estresse ou pela fadiga. Eles também podem ocorrer sem razão aparente. Geralmente os flashbacks desaparecem em um período de seis a doze meses, mas podem retornar até cinco anos após o último consumo de LSD, especialmente quando o usuário ainda apresenta um distúrbio da ansiedade ou outro distúrbio psiquiátrico.


Diagnóstico e Tratamento

O consumo agudo de alucinógenos é caracterizado por episódios de pânico e de distorções visuais, acompanhados por vários tipos de delírios. As pupilas dilatam-se, mas a frequência cardíaca não aumenta tanto quanto no uso de estimulantes. As informações fornecidas por amigos do usuário são importantes para o diagnóstico. A maioria dos usuários de alucinógenos nunca procura tratamento. Um ambiente tranquilo e escuro e uma conversa serena e não ameaçadora podem ajudar um usuário que está tendo uma “viagem ruim”. O usuário necessita sentir se assegurado de que os efeitos são causados pela droga e terão um fim. Um indivíduo que apresenta uma psicose prolongada pode necessitar de um tratamento psiquiátrico.

 

 Fonte: http://www.msd-brazil.com/msdbrazil/patients/manual_Merck/mm_sec7_92.htm

Postado por: Juline Macedo, 5°semestre de Ciências Biológicas 





terça-feira, 2 de julho de 2013

Problemas causados pelo álcool

Doenças causadas pelo álcool



Mais de 75.000 pessoas morrem todos os anos nos Estados Unidos como conseqüência do consumo excessivo de álcool.
O abuso do álcool causa 350 doenças físicas e psíquicas.
Alcoolismo é a 3º doença que mais mata no mundo.
No Brasil, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas acontecem devido ao álcool.
O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto como cocaína e crack), é a que mais faz vítimas e é a mais consumida entre os jovens no Brasil.

O usuário de álcool não sente muita, ou nenhuma, fome, por isso não come. Acontece uma diminuição da oferta de substancias usadas na constante reconstituição dos tecidos. E assim o corpo do alcoólatra começa a se consumir. Esse processo leva a desnutrição.
De acordo com OMS, no ano 2000 o álcool foi responsável por 4% do peso global sobre as doenças, com países emergentes como a China tendo nessa substância o maior fator de risco à saúde.

Conseqüências Corporais
À medida que o alcoolismo avança, as repercussões sobre o corpo se agravam. Os órgãos mais atingidos são: o cérebro, trato digestivo, coração, músculos, sangue, glândulas hormonais. Como o álcool dissolve o ‘mucos’ do trato digestivo, provoca irritação na camada externa de revestimento que pode acabar provocando sangramentos.
- A maioria dos casos de ‘pancreatite’ aguda (75%) é provocada por alcoolismo. As afecções sobre o fígado podem ir de uma simples degeneração gordurosa à cirrose. Os alcoólatras tornam-se mais susceptíveis a infecções porque suas células de defesas são em menor número.
- O álcool interfere diretamente com a função sexual masculina, com infertilidade por atrofia das células produtoras de testosterona, e diminuição dos hormônios masculinos. O predomínio dos hormônios femininos nos alcoólatras do sexo masculino leva ao surgimento de características físicas femininas como o aumento da mama.
- O álcool pode afetar o desejo sexual e levar a impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção. Nas mulheres o álcool pode afetar a produção hormonal feminina, levando diminuição da menstruação, infertilidade e afetando as características sexuais femininas.

 
Doenças Causadas pelo Alcoolismo


 
Esteatose Hepática (acúmulo de gordura no fígado):
 
Pode acontecer em pessoas que fazem uso constante de bebidas alcóolicas e não são obrigatoriamente alcóolatras. Pode ser diagnosticado em exame de sangue. 
 
Hepatite Alcóolica:
Esta é uma doença grave, que se caracteriza por fraqueza, febre, perda de peso, nausea, vômitos e dor sobre a área do fígado. O fígado fica inflamado, causando a morte de multiplas células hepáticas. A doença pode oferecer risco de vida e requer hospitalização. Com tratamento adequado a doença melhora, porém as cicatrizes permanecem para sempre no fígado.

 
Cirrose Hepática:
Este é o estágio final da doença pelo álcool ao fígado. Esta fibrose leva a uma destruição da passagem do sangue pelo fígado, impedindo o fígado de realizar funções vitais como purificação do sangue e depuração dos nutrientes absorvidos pelo intestino. O resultado final é uma falência hepática.
Alguns sinais de insuficiência hepática incluem acúmulo de líquido no abdômen, destruição, confusão mental e sangramento intestinal.
Aproximadamente um terço dos pacientes com cirrose hepática têm história de infecção pelo vírus da hepatite C, e cerca de 50% terão pedras na vesícula. Pacientes com cirrose tem maior chance desenvolver diabetes, problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções bacterianas severas.

Tratamentos
De todos os tratamentos para a doença alcoólica hepática, o mais importante é parar de beber. Algumas vezes o fígado apresenta uma pequena recuperação, suficiente para manter as suas funções vitais permitindo ter uma vida normal. Quando a cirrose evolui para seu estágio final, a única solução é o transplante hepático. Somente pessoas que pararam de beber por longo prazo e estão em programas de reabilitação para alcoólicos anônimos são considerados candidatos para o transplante.


Graduando: Wendel Souza, 5 semestre ciências biológicas.

Falta de Vitamina D

Pesquisa aponta falta de vitamina D nas mulheres do Sul do Brasil

A deficiência dessa vitamina pode provocar doenças crônicas, como a osteoporose, que é a perda de massa óssea.



Uma pesquisa inédita da Sociedade Brasileira de Endocrinologia revela que as mulheres do sul do país têm maior deficiência de vitamina D. E a falta da vitamina D pode provocar doenças crônicas, mas a prevenção não é difícil.
Densitometria é o exame que revela um dos males provocados pela falta de vitamina D no organismo. E como tem aumentado o número de mulheres que durante ou depois da menopausa apresentam os sintomas da osteoporose, que é a perda de massa óssea.
Uma pesquisa mostra que quanto mais ao sul do país, onde as temperaturas são mais baixas e as pessoas se expõem menos ao sol, maior a deficiência de vitamina D em mulheres com mais de 50 anos. 
Porto Alegre e Curitiba registraram os maiores índices. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, a falta de vitamina D atinge mais de 66% das mulheres pós-menopausa.  Em Recife eSalvador, os números caem. Não chegam a 60%.
A carioca dona Miriam há seis anos descobriu que tinha osteoporose. E não faz muito tempo soube que poderia fazer a reposição da vitamina D. “Logo que comecei a tomar, dois dias depois já não sentia mais dor na coluna”.
Hoje a grande preocupação dos médicos é evitar que as consequências da falta de vitamina D só apareçam já em estágios avançados das doenças. E a osteoporose não é a única ameaça.
O endocrinologista alerta: a insuficiência de vitamina D pode provocar doenças cardiovasculares, diabetes, câncer do intestino e desequilíbrio neuromuscular.
“A medicação é muito simples, medicação através de tabletes, comprimidos ou através de gotinhas, de gotas de vitamina D, sempre com recomendação médica”, explica o endocrinologista Luis Augusto Russo.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia recomenda ainda: banho de sol,  com pernas e braços expostos e sem filtro solar, antes das dez da manhã. É uma prevenção simples e muito eficaz para aumentar a produção de vitamina D pelo organismo.
Graduanda: Simone Scheer ,5º semestre , Ciências Biológicas

sábado, 29 de junho de 2013

Alzaimer: doença do esquecimento

O que é:

O Alzaimer, mal de Alzheimer ou doença de Alzheimer, é uma doença de causa desconhecida que provoca a degeneração do sistema nervoso central. A doença é a causa mais frequente de demência e afeta sobretudo a memória. O sintoma mais evidente é a acelerada perda das capacidades intelectuais.

Sintomas do Alzheimer

Os sintomas do Alzheimer podem ser confundidos com o processo natural de envelhecimento, mas deve-se ter em conta que os sinais abaixo citados podem indicar o início da doença. São eles:
  • Perda de memória sobre os fato recentes;
  • Falta de capacidade de concentração nas atividades cotidianas;
  • Dificuldades progressivas na expressão e compreensão da linguagem, e
  • Desorientação espacial.


Como tratar o Alzheimer

Atualmente o tratamento para a doença de Alzheimer é feito com medicação dirigida no sentido de aliviar os sintomas, atrasando a progressão da doença, porém as investigações científicas atuais oferecem esperança de tratamentos mais eficazes num futuro próximo, já que o défcit de um neurotransmissor chamado acetilcolina faz avançar a doença.
Parece que a inibição do fator de destruição deste composto básico para o cérebro é a chave para a descoberta de uma saída para os doentes de Alzheimer.



Exercícios para memória (prevenção)

Os exercícios para memória são muito úteis para aqueles que querem manter o cérebro sempre ativo e eficaz. Estes servem para aumenta a capacidade de armazenar as informações. Alguns exemplos são:
  • Criar o hábito de leitura;
  • Jogar cartas, xadrez, dominó ou sudoku;
  • Resolver palavras cruzadas;
  • Fazer percursos diferentes quando for aos lugares que costuma frequentar;
  • Ler textos e representá-los;
  • Pintura;
  • Aprender uma nova língua.
Este tipo de exercício é chamado de neuroterapia e é utilizado por psicólogos em diversas situações, como em caso de depressão, falta de atenção, estresse e perda de memória, por exemplo.
Quando o cérebro não é estimulado, o indivíduo tem maior probabilidade de esquecimentos e de desenvolver problemas de memória devido ao seu cérebro ser “preguiçoso” e não agir com a rapidez e agilidade que deveria.
O esquecimento deixa o indivíduo ansioso, podendo assim desenvolver inúmeras doenças associadas, como a depressão e distúrbios do sono. Por isso é importante fazer exercícios que estimulem e mantenham a mente saudável.
Pesquisadores garantem ainda que fazer exercícios para a memória pode até rejuvenescer o cérebro de um indivíduo idoso, deixando-o mais eficaz.

Fonte:  http://www.tuasaude.com/exercicios-para-memoria/
Publicado por : Silviane Gonçalves Ribeiro
Biologia / Ucpel

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Crack

Crack




Crack: um sério problema de saúde e também social.
O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da plantaErythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos.

Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes, somente no Brasil.

Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações.

Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação dessas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico.
Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos – ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.
Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação.


Graduanda: Juline Macedo, 5 semestre Ciências Biológicas.

terça-feira, 25 de junho de 2013




LSD E AS RAVES



O LSD é considerado um enteógeno porque ele pode catalisar experiências espirituais intensas nas quais os usuários se sentem como se estivessem em contato com uma ordem cósmica ou espiritual maior.
Recentemente verificou-se um aumento do consumo de LSD, provavelmente como resultado da influência do revivalismo dos anos 60 e 70 e das festas de música eletrônica chamadas raves.
O LSD é, por massa, uma das drogas mais potentes já descobertas. As dosagens de LSD são medidas em microgramas ou milionésimo de grama.
Inexistem estudos que comprovem a existência de overdose por LSD. Normalmente, a dependência que os usuários apresentam pelo uso do LSD deriva das drogas associadas a este, e não ao próprio ácido na sua forma pura que não gera dependência física/química
Os efeitos variam conforme a personalidade do sujeito, o contexto (ambiente) e a qualidade do produto, podendo ser extremamente agradáveis ou muito desagradáveis. Normalmente estes efeitos duram de 8 a 12 horas.
O LSD pode provocar ilusões, alucinações (auditivas e visuais), grande sensibilidade sensorial (cores mais brilhantes, percepção de sons imperceptíveis), sinestesias, experiências místicas, euforia alternada com angústia, pânico, ansiedade, depressão, dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco, etc.
Ceja mais sobre LSD, alucinógenos, drogas em festas raves, dependência química, como tratar dependentes químicos, quais os efeitos do LSD, quais os efeitos do extase, pílulas de extase, pílulas de LSD.

fonte  www.psicologiananet.com

Postado por:  WENDEL SOUZA, acadêmico de ciências biológicas

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Doenças causadas pelas Drogas




Algumas das doenças causadas pelo uso das drogas são:
AIDS: Doença incurável que se pega através do contato direto com o sangue do indivíduo contaminado, como ao partilhar seringas ou no contato íntimo desprotegido.
Doenças venéreas: Com o uso das drogas, o indivíduo não se lembra de usar o preservativo e pode ser infectado com doenças como gonorréia e sífilis, por exemplo.
Endocardite infeciosa: As drogas injetáveis podem levar microorganismos que infectam as válvulas cardíacas prejudicando seu funcionamento. Além disso, pode aumentar o tamanho do coração, dificultando a passagem de sangue gerando outras complicações.
Enfisema Pulmonar: Causado pela presença de pequenas partículas de pó que se instalam nos alvéolos e que dificultam a troca gasosa.
Desnutrição: O uso de drogas compromete o sistema que regula a fome e o indivíduo deixa de comer, ficando desnutrido.
Comprometimento cerebral: O uso de drogas pode causar lesões permanentes no cérebro e comprometer todo o estado de saúde do usuário.
Cirrose e câncer no fígado: Diagnosticadas principalmente nos usuários que consomem grandes quantidades de bebidas alcoólicas.
Insuficiência renal: Devido ao acúmulo de toxinas no sangue, os rins ficam sobrecarregados e deixam de filtrar o sangue corretamente, gerando a doença.
Distúrbios comportamentais: Depressão, euforia, perda do sentido da realidade e outras.
O uso de drogas é proibido por lei e passível de pena, como pagamento de fiança ou prisão, dependendo da gravidade da situação.
Existem muitas outras doenças que podem ser geradas pelo uso das drogas. A sua gravidade vai depender da quantidade de droga ingerida. Por ser uma substância viciante, o usuário sente a necessidade de consumir quantidades cada vez maiores de drogas para obter os mesmo resultados que tinha no início do consumo. Devido a este fator, as doenças começam a manifestar-se após alguns meses do uso das drogas.
Graduanda: Simone Scheer, 5 semestre Ciências Biológicas.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Apoptose

Apoptose, também conhecida como morte celular programada, é um processo necessário para a manutenção do desenvolvimento dos seres vivos, pois está relacionada com a manutenção da homeostase e com a regulação fisiológica do tamanho dos tecidos e também, quando há estímulos patológicos.
Existem diversos processos distintos, além da apoptose, que resultam em morte celular como: autofagia, necrose, mitose catastrófica e senescência. No ano de 1964, foi proposto o termo “morte celular programada” para designar o processo que ocorre de uma forma não acidental. Já no ano de 1972, Kerr, Wyllie e Currie sugeriram o nome apoptose para este processo.
Como foi dito anteriormente, a apoptose pode ter causas fisiológicas e patológicas.

Apoptose Causada por Estímulos Fisiológicos

É útil na manutenção do equilíbrio interno dos organismos multicelulares, sendo que nos humanos pode ocorrer em certas situações, como:
  • Nos casos de involução de estruturas fetais durante o desenvolvimento embrionário do feto;
  • Situações de corte no suprimento de hormônios estimulatórios (como menopausa);
  • Tecidos onde há uma constante renovação celular;
  • Apoptose estimulada pelo linfócito T citotóxico;
  • Após uma resposta imunológica do organismo a um agente biológico;
  • Nas células fibrosas que originam o cristalino.

Apoptose Causada por Patologias

  • Casos de lesão do material genético (DNA) da célula, através de estímulos radioativos, químicos ou virais;
  • Nos casos de lesão por isquemia ou hipóxia pode resultar em necrose ou apoptose. Certos estímulos à morte celular por necrose também desencadeiam a morte celular por apoptose.

Este processo ocorre muito rápido, sendo que primeiramente há a retração celular, que gera perda de aderência com a matriz extracelular e células vizinhas. Com exceção das mitocôndrias, que podem apresentar ruptura da membrana externa, as outras organelas mantêm sua morfologia. Por conseguinte, a cromatina se condensa e se concentra próxima à membrana nuclear. Logo após, a membrana celular gera prolongamentos, havendo desintegração nuclear. Esses prolongamentos aumentam de número e de tamanho e se rompem, dando origem a estruturas contendo o conteúdo nuclear. Estas partes envoltas pela membrana celular recebem o nome de corpos apoptóticos, sendo esses fagocitados pelos macrófagos  e removidos rapidamente para não resultar em um processo inflamatório.
Fontes:
http://www.microbiologybytes.com/virology/kalmakoff/baculo/baculohostinteract.
Silviane Gonçalves Ribeiro

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Drogas Ilícitas



As drogas ilícitas são substâncias proibidas de serem produzidas, comercializadas e consumidas. Em alguns países, determinadas drogas são permitidas sendo que seu uso é considerado normal e integrante da cultura. Tais substâncias podem ser estimulantes, depressivas ou perturbadoras do sistema nervoso central, o que perceptivelmente altera em grande escala o organismo.

São drogas ilícitas: maconha, cocaína, crack, ecstasy, LSD, inalantes, heroína, barbitúricos, morfina, skank, chá de cogumelo, anfetaminas, clorofórmio, ópio e outras. Por serem proibidas, as drogas ilícitas entram no país de forma ilegal através do tráfico que promove a comercialização negra, ou seja, a comercialização feita sem a autorização das autoridades. Dentre as consequências que as drogas ilícitas trazem pode-se dar ênfase à violência gerada por elas em todas as fases de produção até o consumidor final. As demais consequências são: arritmia cardíaca, trombose, AVC, necrose cerebral, insuficiência renal e cardíaca, depressão, disforia, alterações nas funções motoras, perda de memória, disfunções no sistema reprodutor e respiratório, câncer, espinhas, convulsões, desidratação, náuseas e exaustão.

É importante esclarecer que a dependência das drogas é tratável, ou seja, através do auxílio médico e familiar uma pessoa pode deixar o vício e voltar a ter uma vida normal sem que necessite depositar substâncias que criam falsas necessidades no organismo..

Fonte:www.brasilescola.com
Postado por: Samanta Ávila Fonseca 5º semestre Ciências Biológicas

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O EUSTRESSE E O DISTRESSE

Segundo Nelson e Simmons (2012), o stress em verdade deve ser avaliado segundo o modelo holístico, que, mais abrangente vislumbra o stress como proveniente de fatores estressores advindos da carga de trabalho, relações interpessoais, bem como condições de trabalho, aos quais os empregados respondem individualmente de forma diferente, porquanto dependem de características individuais, tais como: a robustez, otimismo, autoconfiança, senso de coerência e capacidade de resiliência das pessoas que pode gerar dois fenômenos distintos: o Eustresse e o Distresse.
O Eustresse ao contrário do Distresse é uma resposta positiva do empregado diante do fator estressor, ou seja, quanto maior o fator estressor melhor o resultado do empregado.


O Distresse, contudo, é igualmente, a resposta do empregado ao fator estressor, porém de maneira negativa, qual seja, demonstrando raiva, rancor, frustração, alienação no trabalho e queda de produtividade.
Neste contexto, percebe-se a notória e fundamental participação que têm os líderes da organização, considerando que esses podem e devem trabalhar para que seja exercido sobre os empregados, somente a tensão adequada de trabalho, com a finalidade de obter a maior produtividade.
Identifica-se que o ser humano age como as cordas de um violão, que exigem apenas a tensão ideal para soar as notas musicais, porém, se tensionadas excessivamente podem romper-se.
Neste sentido, os líderes, segundo Jex e colaboradores (2012), ao permitir que os funcionários trabalhem com projetos contando com prazo exíguo podem desenvolver a capacidade de controle do tempo e melhorar o seu desempenho ao longo prazo.
Contudo, é absolutamente improvável que um empregado ou colaborador sobre o qual se exerça contínua e desproporcional tensão, mantenha bons resultados ao longo prazo.
A tensão por resultados, se bem aplicada, na medida correta e de forma contínua pode gerar equipes e pessoas eficientes. É como se comparássemos este processo a um trabalho de musculação, ou seja, movimentos de levantamento de peso de maneira gradativa para a obtenção de resultados melhores ao longo prazo.
Trabalhar para que isto ocorra, no entanto, no ambiente organizacional depende, sobremaneira, dos líderes da organização e de como esses trabalham o potencial de seus colaboradores.


Fonte de consulta: Stress e Qualidade de Vida no Trabalho. Perspectivas atuais da saúde ocupacional.2012. Ed.Atlas. 

Graduanda: Juline Macedo, 5° semestre, curso Ciências Biológicas

terça-feira, 18 de junho de 2013

Efeitos do excesso de álcool no organismo


                                      Efeitos do excesso de álcool no organismo

Para um indivíduo com 70kg, 3 ou 4 copos de cerveja podem conferir reflexos retardados, dificuldades de se adaptar em diferentes luminosidades, tendência à agressividade e comportamento aventureiro.

Overdose é o termo que usamos quando referimos a doses excessivas de determinada substância no corpo, causando intoxicação no indivíduo. No caso do álcool, se você bebeu muito, provavelmente sentirá tonturas, vômitos, se sentirá eufórico – ou deprimido, dentre outras características. 

Tontura, dor de cabeça, sensação de boca seca, desânimo, sentidos no dia seguinte são sintomas da famosa "ressaca": uma reação do seu corpo a essa ingestão demasiada. 40 miligramas de etanol por 100 mililitros são suficientes para gerar o quadro de euforia, causando esse desconforto no dia posterior. 

O coma alcoólico seria um próximo passo, necessitando de internação e aplicações de insulina, lavagens estomacais e outros tratamentos, de acordo com a intoxicação. 300 mg de etanol por 100 mL de sangue, aproximadamente, levam o indivíduo a esse quadro. Uma intoxicação mais severa (aproximadamente 500 mg por 100 mL), pode causar a morte por overdose. 

O uso excessivo e prolongado do álcool pode irritar a mucosa estomacal, causando a gastrite. Essa confere muito desconforto ao portador, uma vez que causa ardência, queimação, dores de cabeça, etc. Outras conseqüências, e ainda mais graves, são: o aumento da pressão arterial, problemas no coração e pâncreas, hepatite e cirrose. Distúrbios do sistema nervoso, como desatenção e tremedeira, também podem fazer parte do quadro. 

O fígado é um dos principais órgãos afetados, uma vez que é ele quem armazena o glicogênio - a nossa reserva de glicose, que oferece energia aos animais, inclusive o humano – e o libera aos poucos para a corrente sanguínea. 

Quando o indivíduo está sem se alimentar por um tempo razoável, suas reservas se esgotam, fazendo com que este órgão sintetize a glicose a partir das nossas proteínas musculares. Essa síntese é dificultada na presença do álcool, visto que o etanol bloqueia essa ação. Assim sendo, é compreensível o porquê das pessoas que estão bebendo em jejum se afetam mais rapidamente e o porquê do álcool em excesso, ao longo do tempo, pode causar a cirrose hepática. 

Dessa forma, caso deseje mesmo beber, procure se alimentar antes e durante, priorizando alimentos ricos em amido. Evite beber excessivamente, procurando revezar, entre um copo e outro de bebida, um copo de água, para evitar a desidratação dos neurônios, responsável pela ressaca. 

E, claro: se beber, não dirija! 

Graduando: Wendel Souza, Ciências Biológicas

Barbitúricos



Barbitúricos                                

Barbitúricos
                                                                                     


Os barbitúricos foram descobertos por Adolf Von Baeyer em 1864. Segundo a história, após fazer a síntese dessas substâncias, o cientista foi comemorar seu novo feito em um bar, e como a garçonete se chamava Bárbara, ele resolveu dar o nome de barbitúrico, à sua nova experiência. 

Essas substâncias resultam da união do ácido malônico com a uréia, de onde se podem derivar substâncias com uso terapêutico. Os barbitúricos atuam como substâncias depressoras do Sistema Nervoso Central, são usados como antiepilépticos, sedativos, hipnóticos e anestésicos. Essas drogas foram grandemente utilizadas como hipnóticas na década de 60, até o aparecimento das benzodiazepinas. 

Os barbitúricos atuam no sentido de deprimir diversas áreas do cérebro, causando sonolência, dificuldades de concentração, raciocínio prejudicado, relaxamento e sensação de calma. Devido a essas propriedades, essas substâncias são utilizadas em remédios para dor de cabeça, epilepsia, controle de úlceras pépticas, pressão sanguínea alta e para dormir. 

Os efeitos tóxicos ou indesejáveis que essas drogas provocam são: falta de coordenação motora, grande redução da pressão sanguínea, vertigens, redução da urina, espasmo da laringe e crise de soluço. Essas substâncias são consideradas drogas, pois provocam a dependência física e psicológica. Sua abstinência pode provocar transpiração excessiva, náuseas, vômitos, ansiedade, taquicardia, tremor corporal, etc, por isso, existem leis e diretrizes que dificultam o acesso de uma pessoa a um barbitúrico. 

Graduanda: Simone Scheer, 5 semestre Ciências Biológicas

sábado, 15 de junho de 2013

Cafeína

Cafeína


A cafeína (C8H10N4O2) é um composto químico do grupo das xantinas. Denominada como 1,3,7-trimetilxantina, a mesma é encontrada em plantas e bebidas, como no café, chá, chimarrão, em refrigerantes, etc. A cafeína é considerada a droga lícita mais consumida no mundo. 

Fisicamente, a substância se encontra na forma de um pó branco cristalino e amargo. O composto pode ser classificado como droga porque é utilizado como um estimulante cardíaco e diurético, além de deixar as pessoas mais eufóricas e causar dependência física e psicológica, agindo de forma semelhante à anfetaminas e à cocaína, porém com um grau de intensidade bem menor. 

Estima-se que grande parte da população adulta brasileira consome a dose diária igual ou superior a 300 mg de cafeína. Seus efeitos são: 
-  bloqueio da recepção de adenosina, impedindo a sensação de sono em curto prazo; 
-  estímulo da produção de adrenalina, aumentando o metabolismo e dando mais disposição; 
-  aumento da concentração de dopamina no sangue, dando a sensação de bem-estar. 

Os problemas que a cafeína provoca no organismo não são tão graves nem tão rápidos como nos casos das drogas ilícitas, porém existem. A recepção da adenosina é muito importante para o sono saudável, portanto com o bloqueio dessa substância, as pessoas terão, em longo prazo, dificuldades para se beneficiarem de um sono profundo. 

Um indivíduo que tenta diminuir ou acabar com as doses de cafeína irá encontrar dificuldades, já que a substância gera o aumento da sensação de prazer e bem-estar. Além disso, muitas delas passam a apresentar dores de cabeça, ocasionadas pela dilatação dos vasos sanguíneos do cérebro.

Fonte:http://http://www.mundoeducacao.com.br
Postado por: Silviane Gonçalves Ribeiro 5º semetre Ciências Biológicas

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Drogas






Intitulamos “droga” qualquer substância e/ou ingrediente utilizado em laboratórios, farmácias, tinturarias, etc.; um pequeno comprimido para aliviar uma dor de cabeça ou até mesmo uma inflamação, é uma droga. Contudo, o termo é comumente empregado a produtos alucinógenos ou qualquer outra substância tóxica que leva à dependência como o cigarro e o álcool, que por sua vez têm sido sinônimo de entorpecente.

As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro, alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas.

O que leva uma pessoa a usar drogas?

Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), 
rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.
Fonte:http://www.brasilescola.com
Postado por: Samanta Avila Fonseca 5ºsemestre Ciências Biológicas