quinta-feira, 4 de julho de 2013

Atividade de superóxido dismutase em plantas de soja.Cultivadas sob estresse oxidativo causado por herbicida


Alguns herbicidas freqüentemente utilizados em culturas agrícolas de importância econômica, tais como a soja, causam nos organismos aeróbicos estresse oxidativo, caracterizado pela formação de espécies reativas de oxigênio, como os radicais superóxido (O2-). A superóxido dismutase (SOD) é uma enzima que desempenha importante papel na resposta ao estresse oxidativo nas plantas, atuando sobre o radical O2-, formando peróxido de hidrogênio e oxigênio molecular. Este trabalho teve como objetivo determinar a atividade da SOD a fim de verificar sua ação na proteção das plantas de soja contra o estresse oxidativo induzido pelo herbicida oxyfluorfen e também o teor de lipoperóxidos formados nas condições do experimento. As doses aplicadas do herbicida foram de 2500,
5000 e 10000 mg/L, através de pulverização na parte aérea das plantas de soja em diferentes estádios de desenvolvimento (16, 23 e 30 dias após a germinação). Amostras da parte aérea foram coletadas às 24, 48 e 72 horas após a aplicação dos tratamentos e utilizadas para as determinações. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x3 (quatro tratamentos e três estádios de desenvolvimento), com cinco repetições. O oxyfluorfen nas doses de 2500 e 10000 mg/L ocasionou aumento da atividade da SOD nos estádios de 16, 23 e 30 dias, enquanto que o teor de lipoperóxidos aumentou nas plantas submetidas à todas as concentrações. Os resultados confirmam que a SOD tem ação contra o estresse oxidativo induzido pelo oxyfluorfen em plantas de soja.
Fonte:http://www.rbherbicidas.com.br
Postado por:Samanta Fonseca,5ºsemestre Ciências Biológicas

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Estresse Oxidativo na Atividade Físicas


Os efeitos benéficos do exercício físico regular e moderados são bastante conhecidos,inclusive no tratamento de doenças como diabetes mellitus e cardiopatias isquêmicas.O exercício físico regular influencia positivamente o metabolismo lipídico,promovendo o aumento das lipoproteínas de alta densidade,ativando a lípase lipoprotéica e melhorando a circulação sanguínea,tanto em pessoas treinadas como não treinadas.Desta forma, a atividade física moderada e regular pode ser considerada como um fator cardioprotetor.O exercício ainda aumenta a densidade óssea e pode ajudar a perder peso.Entretanto,os benefícios do exercício desaparecem com o esgotamento e a falta de treinamento continuo.O exercício físico intenso causa dano muscular e induz uma elevação da atividade de enzimas citossólicas no plasma sanguineo(por exemplo creatina quinase, aminotranferases e lactato desidrogenase).É possível que o aumento da produção de radicais livres durante a atividade esportiva esteja envolvida na patogênese da lesão muscular induzida pelo exercício(fadiga muscular).
Estresse Oxidativo
Estresse Oxidativo é definido como o desequilibrio entre a formação e a remoção dos radicais livres e /ou espécies reativas de oxigênio.Especies reativas de oxigênio (ERO) é um termo geral utiizado para indicar as espécies derivadas do oxigênio ,incluindo radicais de oxigênio e compostos não-radicalares,que são agentes oxidantes ou facilmente convertidos a radicais livres.Um radical livre é definido como qualquer espécie química capaz de existir independententemente e que contenha um ou mais elétrons livres.

Formação de Radicais Livres
Cadeia Transportadora de Elétrons
O oxigênio molecular é um birradical contendo dois elétrons livres,cada um em um orbital antiligante.A redução do oxigênio molecular a água se processa via uma serie de transferências unieletronicas,gerando o anion radical superoxido (O2),o peróxido de hidrogênio(H2O) e o radical hidroxila(HO) como intermediários.
Tipos de Radicais Livres

Metais de Transição
Metais de Transição são catalisadoras de reações que produzem ERO. A reação de Fenton produz radical superoxido a partir de ferro e Peróxido de Hidrognio. A reação de Waber Weiss é uma interação entre Peróxido de Hidrogênio e Oxigênio na presença de traços de ferro ou cobre, resultando na formação de hidroxila.
Radiação Ionizante
Raios Alfa ,raios X,elétrons de alta energia,dentre outros,são coletivamente chamados de radiação ionizante e podem ionizar biomoeculas,levando a formação de radicais livres.
Enzimas
Uma variedade de sistemas enzimáticos ,como xantina oxidase,aldeído oxidase e NADPH oxidase,catalisa a redução univalente do 02 a 02. O peróxido de hidrogênio pode ser gerado durante a redução do oxigênio por dois elétrons, catalisadas poroxidases como a glicolato oxidase e a monoamina oxidase.Umas das mais importantes fontes biológicas de ERRO são as células fagociticas,em especial,os neutrófilos e macrófagos. Quando estas células são ativadas para iniciar a fagocitose,ocorre um aumento marcante do consumo de oxigênio,conhecido como burst
Oxidativo.Durante o burst oxidativo,o complexo da NADPH oxidase ligado a membrana catalisa a rápida redução de O2 a 02, o qual pode ser parcialmente transformado em H202 pela ação da enzima superoxido dismutase.
Em adição aos macrófagos ,neutrófilos também possuem a enzima mieloperoxidase (MPO),que oxida íons de cloreto (Cl) a acido hipocloroso (HOCl),um potente agente bactericida.
Um outro radical importante formado por meio de ação enzimática é óxido nítrico(NO).O NO é sintetizado por uma família de enzimas denominadas oxido nítrico sintases(NOS)que catalisam a oxidação de um nitrogênio guanidinico da L-arginina para formar oxido nítrico e citrulina.
Após a sua liberação, o oxido nítrico age no relaxamento das células musculares lisas dos vasos sanguineos interagindo com o grupo heme da guamilato ciclase,levando à produção de GMO cíclico que é responsável pela vasodilatação.
A NOS indutivel (iNOS) é amplamente distribuída em muitos tipos de células incluindo macrófagos,células musculares lisas,miócitos cardíacos,hepatocitos e megacariocitos e é ativada quando as células são estimuladas por várias citocinas.O oxido nítrico produzido por esta enzima protege o hospedeiro contra o agente agressor por meio da sua ação citotóxica e citostática.
Isquemia- Reperfusão
Em situações de isquemias e reperfusão, pode haver a geração simultânea de NO e O2.Estes radicais reagem entre si formando peroxinitrito (ONOO),que é um potente oxidante.O peroxinitrito se decompõe em outras espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, as quais reagem com resíduos de tirosina para formar nitrotirosina e promovema oxidação de proteínas e lipídios.
Ação dos Radicais Livres
Os radicais livres podem lesar todos os componentes das células,incluindo proteínas,ácidos nucléicos,lipídios e carboidratos por oxidação.As reações promovidas pelos radicais livres ocorrem em três fases:
Iniciação- o radical livre reage com uma molécula orgânica gerando um outro radical livre;
Propagação-o primeiro radical livre formado reage com uma segunda molécula orgânica,gerando um segundo radical livre;
Terminação-dois radicais livres reagem entre si, finalizando a reação radicalar.
Estresse Oxidativo e Doenças
Quando a produção de espécies reativas de oxigênio supera a capacidade dos sistemas de defesa antioxidante na remoção das mesmas,estabelece-se uma condição conhecida como estresse oxidativo. O estresse oxidativo esta envolvido em diferentes doenças humanas,como câncer,doença de Parkinson e aterosclerose.Algumas doenças podem ser causadas ou influenciadas pelo estresse oxidativo.Por exemplo,radiações ionizantes geram HO por homólise da molécula da AGU.O DNA pode ser modificado pela a ação de HO, o que é conhecido como um importante causa de carcinogenese induzida pela radiação.O estresse oxidativo também favorece a oxidação de lipoproteínas. A lipoproteína de baixa densidade (LDL) oxidada é rapidamente captada por macrófagos nas artérias convertendo-os em células espumosas, que formam as estrias gordurosas, percusoras da placa aterosclerótica. Na artrite reumatóide, as ERRO produzidas por neutrófilos presentes no fluido sinovial podem contribuir para a lesão nas articulações provocada por essa doença. O estresse oxidativo no exercício físico também pode resultar em lesões de membranas das células musculares, contribuindo para a fadiga muscular.

Mal de Parkison

Catarata

Câncer

Envelhecimento

Proteção contra a doença
Não existe atualmente qualquer maneira de parar a redução de oxigênio e a produção de radicais livres ,porem o corpo proporciona uma defesa natural primorosa contra seus efeitos lesivos. Essa defesa inclui enzimas varredoras dos antioxidantes catalase, glutationa peroxidase,superoxido dismutase e as proteínas fixadoras dos metais (metaloenzimas). Além disso, os agentes nutritivos-redutores representados pelas Vitamina A,C e E e o percursor da Vitamina A,B-caroteno(um ‘’carotenóide’’ nos vegetais de coloração verde-escura e laranja) desempenham importantes funções protetoras. As vitaminas Antioxidantes protegem a membrana plasmática por reagirem e removerem os radicais livres,suprimindo assim a reação em cadeia;essas vitaminas reduzem também os efeitos lesivos impostos aos componentes celulares pelos altos níveis séricos de homocisteína.
A adoção de uma dieta com quantidades apropriadas de vitaminas antioxidantes e de outros agentes quimoprotetores pode reduzir o risco de vários tipos de cânceres. O B-caroteno protege contra vários cânceres nos seres humanos,porém, e paradoxalmente,faz aumentar o risco de câncer do pulmão nos fumantes inveterados e nos trabalhadores expostos aos asbestos. Esta contradição poderia resultar do papel do B-caroteno qu consite em aumentar a produção das enzimas que interagem para ampliar os efeitos dos ‘’pró-carcinognios’’(enzimas especificas que transformam substâncias químicas em carcinogênios) existentes na fumaça do tabaco.
Os relatos indicam que uma ingestão acima do normal de vitamina E e de B-caroteno faz com que os altos níveis séricos de carotenóides tornam-se mais lentos a progressão do estiramento das artérias coronárias e reduzem o risco de ataque cardíaco e,possivelmente , de diabetes em homens e mulheres.
Um mecanismo para a proteção contra as doenças cardíacas propõe que as vitaminas antioxidantes previnem a oxidação do colesterol LDL e sua sua subseqüente captação nas células espumosas embutidas na parede arterial.
Outros Antioxidantes
Os efeitos antioxidantes do selênio e da coenzima Q10 continuam be zinco) pode exercer propriedades antioxidantes em virtude de sua incorporação dentro da estrutura de glutationa peroxidase e de outras enzimas que protegem as membranas lasmaticas do dano induzido pelos radicais livres. O selênio pode oferecer proteção também contra o surgimento e a propagação do câncer da próstata. A coenzima Q10 atua provavelmente como antioxidante seja isoladamente dentro da cadeia respiratória,seja como um reciclador da vitamina E.Existe pouca evidência indicando que a coenzima Q10 exerce o mesmo efeito antioxidante direto da vitamina E. Atualmente, o conselho mais prudente recomenda consumir uma dieta bem balanceada com grandes quantidades de frutas,cereais e vegetais a fim de aumentar a capacidade antioxidante do sangue. As fontes dietéticas ricas em antioxidantes incluem:
  • B-caroteno(o mais conhecido dos compostos pigmentados,ou carotenóides, que conferem sua coloração aos vegetais de folhas amarelas e verdes);cenouras,vegetais com folhas verde-escuras tipo espinafre,brócolis,nabos,beterrabas e couve;batata-doce;abóbora do inverno,damlascos;melão;manga;mamão
  • Vitamina C:frutas e sucos cítricos,repolho,brócolis,nabo,melão,tomates,morangos,maçãs com casca
  • Vitamina E:óleos vegetais,germe de trigo,pão integral e cereais,feijões secos, vegetais com folhas verdes.
Portanto, antioxidantes naturais e sintéticos tem sido recomendados para evitar doenças causadas por estresse oxidativo,assim como para o alivio dos sinais e sintomas, e mesmo para cura das mesmas.Também é recomendado uma alimentação saudável , evitar exposição ao sol,beber muita água e principalmente evitar o tabagismo.

Exercício,Radicais Livres e Antioxidantes
Os efeitos benéficos da atividade física são bem conhecidos, porém a postura mais recente aventa a possibilidade de existirem efeitos negativos. Os efeitos potencialmente negativos podem ocorrer, pois o metabolismo aeróbico elevado que vigora durante o exercício eleva a produção de radicais livres.Nos seres humanos,a produção de radicais livres e o dano tecidual não são medidos diretamente mas, e pelo contrario, são inferidos a partir dos marcadores dos co-produtos dos radicais livres.A maior quantidade de radicais livres poderia sobrepujar possivelmente as defesas naturais do organismo e representar um risco para a saúde em virtude do maior estresse oxidativo. Os radicais livres podem desempenhar também algum papel na lesão e dor musculares, que resultam comumente das concentrações musculares excêntricas e da realização de um exercício para o qual o individuo não estava habituado.
A posição antagônica alega que, apesar de a produção de radicais livres aumentar durante o exercício, as defesas antioxidantes normais do orgnismo ou são adequadas ou aumentam concomitantemente. A melhora ocorre á medida que as defesas enzimáticas naturais sofrem uma ‘’regulação ascendente’’ através das adaptações ao treinamento tanto de endurance quanto de velocidade.A pesquisa apóia esta última posição;os efeitos benéficos do exercício regular reduzem a incidência de vários cânceres e de cardiopatia,cuja ocorrência está relacionada ao estresse oxidativo. O treinamento com exercícios regulares também protege contra a lesão miocárdica da peroxidação lipídica induzida pela isquemia tecidual a curto prazo seguida por reperfusão.
Aumento do Medicamento e da Produção de Radicais Livres
O exercício produz oxigênio reativo pelo menos de duas maneiras. A primeira ocorre através de um vazamento de elétrons nas mitocôndrias;provavelmente no nível do citocromo, que produz radicais superóxido. A segunda ocorre durante as alterações no fluxo sanguíneo e no suprimento de oxigênio__ perfusão inadequada durante o exercício intenso seguida por reperfusão substancial na recuperação __ o que acarreta a geração excessiva de radicais livres. A reintrodução do oxigênio molecular durante a recuperação produz espécies de oxigênio reativo, que ampliam o estresse oxidativo. Alguns argumentam que o potencial para o dano induzido pelos radicais livres pode aumentar também durante o traumatismo, o estresse e o dano muscular assim como em virtude dos poluentes ambientais, incluindo smog(mistura de neblina e fumaça).O risco de estresse oxidativo com o exercicio depende de sua intensidade e do estado de treinamento do participante. Além disso, o tipo de estresse oxidativo pode variar com a natureza aeróbica e anaeróbica da atividade física exaustiva(p.ex., corrida prolongada versus exercício isométrico).O exercício de endurance exaustivo realizado pelo individuo destreinado em geral produz dano oxidativo nos músculos ativos. Além disso, o exercício de resistência de alta intensidade dos principais grupos musculares do organismo faz aumentar a produção de radicais livres,medida indiretamente pelo co-produto da peroxidação lipídica malondialdeído.
Para as mulheres, as variações nos níveis de estrogênio durante o ciclo menstrual não afetam o estresse oxidativo ligeiro do exercício de intensidade moderada.
Conclusão
Enquanto o exercício físico moderado e regular representa uma prática saudável, o exercício físico de alta intensidade e extenuante pode causar danos musculares.Este dano é devido, em parte, lesões oxidativas promovidas pelos radicais livres. A administração de antioxidantes e o treinamento adequado previnem,parcialmente, o dano induzido pelo exercício. No entanto, até o presente, os estudos existentes ainda são insuficientes para permititr a recomendação da suplementação antioxidante para atletas, ou pessoas que se exercitam regularmente, devido ás contradições encontradas na literatura quanto aos efeitos da suplementação e à dose a ser utilizada.Estas recomendações só serão possíveis após a realização de estudos de intervenção randomizados adequadamente planejados. Portanto, está área ainda é um campo fértil para a investigação , que deve ser multidisciplinar e envolver pesquisadores e profissionais de nutrição,dentre outros.
Referências Bibliográficas
TIRAPEGUI J. Nutrição,metabolismo e suplementação na atividade física.Ed Atheneu,2005.
WILLIAM D.MCARDLE,FRANK I. KATCH,VICTOR L.KATCH. Fisiologia do Exercicio. Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Quinta edição

Postado por: Silviane Gonçalves Ribeiro
Biologia/Ucpel

Stress oxidativo

O estresse oxidativo ocorre quando há um significativo aumento na produção de radicais livres, ocasionando danos celulares - define-se como uma sobrecarga de espécies reativas de oxigênio que causam prejuízos à estrutura das biomoléculas de DNA, carboidratos, lipídios e proteínas, além de outros componentes celulares.


Assim, o estresse oxidativo se relaciona com o desencadear de várias patologias.
Veja o quadro!

"A ocorrência de um estresse oxidativo moderado, freqüentemente é acompanhada do aumento das defesas antioxidantes enzimáticas, mas a produção de uma grande quantidade de radicais livres pode causar danos e morte celular" (ANDERSON, 1996).

Contudo, o estresse oxidativo pode ser benéfico em relação à imunidade nos casos de infecção por exemplo, quando são produzidos RLs por fagocitose para exterminar microorganismos invasores.
Logo, para que não haja probabilidades de se ter estresse oxidativo em um organismo, e necessário que haja um bom equílibrio entre o sistema de defesa antioxidante (sem excessos nem escassez) e a reparação de danos oxidativos para um harmonioso funcionamento do estado fisiológico do indivíduo.

 Fonte:http://radicaisbiobio.blogspot.com.br/2008/06/stress-oxidativo.html
Publicado por : Raira sangic
Biologia / Ucpel

Alucinógenos

Os alucinógenos incluem o LSD (dietilamida do ácido lisérgico), a psilocibina (cogumelo mágico), a mescalina (peiote) e o 2,5-dimetoxi-4-metilanfetamina (DOM, STP), um derivado da anfetamina. Geralmente, essas drogas não causam alucinações verdadeiras. As alucinações verdadeiras ocorrem quando um indivíduo crê que as coisas anormais que vê ou ouve estão realmente acontecendo. Em contraste, a maioria dos indivíduos com adição a alucinógenos compreende que as sensações anormais não são reais e são causadas pela droga. Por essa razão, essas drogas são na realidade pseudo-alucinógenos ou falsos alucinógenos.



Sintomas

Os alucinógenos distorcem as sensações auditivas e visuais. Além disso, as sensações podem mesclar-se. Por exemplo, a audição de música pode provocar o surgimento de cores e essas se movimentam ao ritmo da música. Os principais perigos da utilização dessas drogas são os efeitos psicológicos e o comprometimento do julgamento que elas produzem, os quais podem levar a tomadas de decisões perigosas ou a acidentes. Por exemplo, um usuário pode pensar que é capaz de voar e pode inclusive pular de uma janela para provar isto, com consequentes lesões graves ou a morte. Os alucinógenos estimulam o cérebro. O efeito em si pode depender do estado de humor do usuário no momento do consumo da droga e do ambiente onde ela é consumida. Por exemplo, os indivíduos que estavam deprimidos antes de tomar a droga podem sentir-se mais tristes quando ela produzir os seus efeitos.






A capacidade do usuário em lidar com as distorções visuais e auditivas também afeta a experiência. Um indivíduo inexperiente e assustado é menos capaz de lidar com a experiência que alguém que já conhece os efeitos da droga e não teme a “viagem” (trip). Um usuário sob a influência de um alucinógeno, normalmente o LSD, pode apresentar uma extrema ansiedade e entrar em pânico, o que resultará em uma “viagem ruim” (bad trip). Ele poderá querer interromper a “viagem”, mas isto é impossível. A “viagem” é pior que um pesadelo, pois quem está sonhando pode despertar, terminando o sonho ruim. Uma “viagem” ruim não termina rapidamente. À medida que a “viagem” continua, o usuário começa a perder o controle e pode, temporariamente, tornar-se psicótico. Algumas vezes, uma “viagem ruim” pode ser tão grave ou pode desencadear uma vulnerabilidade tão intrínseca que o usuário pode permanecer psicótico durante muitos dias (ou por mais tempo) depois dos efeitos da droga terem desaparecido.
Uma psicose prolongada é mais provável em um usuário com um distúrbio psicológico preexistente, o qual se tornou mais evidente ou piorou pelos efeitos da droga. A tolerância ao LSD pode ocorrer após 72 horas de uso contínuo. Os usuários de LSD também podem tornar-se tolerantes a outros alucinógenos. Em geral, os indivíduos que se tornaram tolerantes a alucinógenos e que interrompem o seu uso de modo abrupto não parecem sofrer de síndrome de abstinência. Alguns indivíduos (especialmente os usuários crônicos ou aqueles que repetem o consumo de alucinógenos, particularmente o LSD) podem apresentar o reaparecimento de sintomas (flashbacks) após interromperem o seu consumo. Os flashbacks são semelhantes à experiência original, mas, geralmente, eles são menos intensos. Eles podem ser desencadeados pela maconha ou por outras drogas, incluindo o álcool, ou pelo estresse ou pela fadiga. Eles também podem ocorrer sem razão aparente. Geralmente os flashbacks desaparecem em um período de seis a doze meses, mas podem retornar até cinco anos após o último consumo de LSD, especialmente quando o usuário ainda apresenta um distúrbio da ansiedade ou outro distúrbio psiquiátrico.


Diagnóstico e Tratamento

O consumo agudo de alucinógenos é caracterizado por episódios de pânico e de distorções visuais, acompanhados por vários tipos de delírios. As pupilas dilatam-se, mas a frequência cardíaca não aumenta tanto quanto no uso de estimulantes. As informações fornecidas por amigos do usuário são importantes para o diagnóstico. A maioria dos usuários de alucinógenos nunca procura tratamento. Um ambiente tranquilo e escuro e uma conversa serena e não ameaçadora podem ajudar um usuário que está tendo uma “viagem ruim”. O usuário necessita sentir se assegurado de que os efeitos são causados pela droga e terão um fim. Um indivíduo que apresenta uma psicose prolongada pode necessitar de um tratamento psiquiátrico.

 

 Fonte: http://www.msd-brazil.com/msdbrazil/patients/manual_Merck/mm_sec7_92.htm

Postado por: Juline Macedo, 5°semestre de Ciências Biológicas 





terça-feira, 2 de julho de 2013

Problemas causados pelo álcool

Doenças causadas pelo álcool



Mais de 75.000 pessoas morrem todos os anos nos Estados Unidos como conseqüência do consumo excessivo de álcool.
O abuso do álcool causa 350 doenças físicas e psíquicas.
Alcoolismo é a 3º doença que mais mata no mundo.
No Brasil, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas acontecem devido ao álcool.
O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto como cocaína e crack), é a que mais faz vítimas e é a mais consumida entre os jovens no Brasil.

O usuário de álcool não sente muita, ou nenhuma, fome, por isso não come. Acontece uma diminuição da oferta de substancias usadas na constante reconstituição dos tecidos. E assim o corpo do alcoólatra começa a se consumir. Esse processo leva a desnutrição.
De acordo com OMS, no ano 2000 o álcool foi responsável por 4% do peso global sobre as doenças, com países emergentes como a China tendo nessa substância o maior fator de risco à saúde.

Conseqüências Corporais
À medida que o alcoolismo avança, as repercussões sobre o corpo se agravam. Os órgãos mais atingidos são: o cérebro, trato digestivo, coração, músculos, sangue, glândulas hormonais. Como o álcool dissolve o ‘mucos’ do trato digestivo, provoca irritação na camada externa de revestimento que pode acabar provocando sangramentos.
- A maioria dos casos de ‘pancreatite’ aguda (75%) é provocada por alcoolismo. As afecções sobre o fígado podem ir de uma simples degeneração gordurosa à cirrose. Os alcoólatras tornam-se mais susceptíveis a infecções porque suas células de defesas são em menor número.
- O álcool interfere diretamente com a função sexual masculina, com infertilidade por atrofia das células produtoras de testosterona, e diminuição dos hormônios masculinos. O predomínio dos hormônios femininos nos alcoólatras do sexo masculino leva ao surgimento de características físicas femininas como o aumento da mama.
- O álcool pode afetar o desejo sexual e levar a impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção. Nas mulheres o álcool pode afetar a produção hormonal feminina, levando diminuição da menstruação, infertilidade e afetando as características sexuais femininas.

 
Doenças Causadas pelo Alcoolismo


 
Esteatose Hepática (acúmulo de gordura no fígado):
 
Pode acontecer em pessoas que fazem uso constante de bebidas alcóolicas e não são obrigatoriamente alcóolatras. Pode ser diagnosticado em exame de sangue. 
 
Hepatite Alcóolica:
Esta é uma doença grave, que se caracteriza por fraqueza, febre, perda de peso, nausea, vômitos e dor sobre a área do fígado. O fígado fica inflamado, causando a morte de multiplas células hepáticas. A doença pode oferecer risco de vida e requer hospitalização. Com tratamento adequado a doença melhora, porém as cicatrizes permanecem para sempre no fígado.

 
Cirrose Hepática:
Este é o estágio final da doença pelo álcool ao fígado. Esta fibrose leva a uma destruição da passagem do sangue pelo fígado, impedindo o fígado de realizar funções vitais como purificação do sangue e depuração dos nutrientes absorvidos pelo intestino. O resultado final é uma falência hepática.
Alguns sinais de insuficiência hepática incluem acúmulo de líquido no abdômen, destruição, confusão mental e sangramento intestinal.
Aproximadamente um terço dos pacientes com cirrose hepática têm história de infecção pelo vírus da hepatite C, e cerca de 50% terão pedras na vesícula. Pacientes com cirrose tem maior chance desenvolver diabetes, problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções bacterianas severas.

Tratamentos
De todos os tratamentos para a doença alcoólica hepática, o mais importante é parar de beber. Algumas vezes o fígado apresenta uma pequena recuperação, suficiente para manter as suas funções vitais permitindo ter uma vida normal. Quando a cirrose evolui para seu estágio final, a única solução é o transplante hepático. Somente pessoas que pararam de beber por longo prazo e estão em programas de reabilitação para alcoólicos anônimos são considerados candidatos para o transplante.


Graduando: Wendel Souza, 5 semestre ciências biológicas.

Falta de Vitamina D

Pesquisa aponta falta de vitamina D nas mulheres do Sul do Brasil

A deficiência dessa vitamina pode provocar doenças crônicas, como a osteoporose, que é a perda de massa óssea.



Uma pesquisa inédita da Sociedade Brasileira de Endocrinologia revela que as mulheres do sul do país têm maior deficiência de vitamina D. E a falta da vitamina D pode provocar doenças crônicas, mas a prevenção não é difícil.
Densitometria é o exame que revela um dos males provocados pela falta de vitamina D no organismo. E como tem aumentado o número de mulheres que durante ou depois da menopausa apresentam os sintomas da osteoporose, que é a perda de massa óssea.
Uma pesquisa mostra que quanto mais ao sul do país, onde as temperaturas são mais baixas e as pessoas se expõem menos ao sol, maior a deficiência de vitamina D em mulheres com mais de 50 anos. 
Porto Alegre e Curitiba registraram os maiores índices. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, a falta de vitamina D atinge mais de 66% das mulheres pós-menopausa.  Em Recife eSalvador, os números caem. Não chegam a 60%.
A carioca dona Miriam há seis anos descobriu que tinha osteoporose. E não faz muito tempo soube que poderia fazer a reposição da vitamina D. “Logo que comecei a tomar, dois dias depois já não sentia mais dor na coluna”.
Hoje a grande preocupação dos médicos é evitar que as consequências da falta de vitamina D só apareçam já em estágios avançados das doenças. E a osteoporose não é a única ameaça.
O endocrinologista alerta: a insuficiência de vitamina D pode provocar doenças cardiovasculares, diabetes, câncer do intestino e desequilíbrio neuromuscular.
“A medicação é muito simples, medicação através de tabletes, comprimidos ou através de gotinhas, de gotas de vitamina D, sempre com recomendação médica”, explica o endocrinologista Luis Augusto Russo.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia recomenda ainda: banho de sol,  com pernas e braços expostos e sem filtro solar, antes das dez da manhã. É uma prevenção simples e muito eficaz para aumentar a produção de vitamina D pelo organismo.
Graduanda: Simone Scheer ,5º semestre , Ciências Biológicas