sexta-feira, 26 de outubro de 2012


Bem-vindos ao blog sistemaorganicohumano!! 


Essa página faz parte de um projeto da disciplina de Sistema Orgânico Humano da Universidade Católica de Pelotas e abordará temas como Radicais Livres, Antioxidantes envelhecimento e metabolismo humano. Nós, autores, somos alunos do quarto e quinto semestres do curso de Biologia desta universidade. O grupo é formado pelos integrantes FERNANDA Vargas, LISLI Cortez, MARCELO Eslabão,REJANE Gomes e VALÉCIA da Silva e tem a supervisão da Profª Drª Márcia Garcez. O blog tem como objetivo tornar o conhecimento a respeito desses assuntos mais acessível à comunidade e difundir as informações de maneira clara e precisa. Planejamos abordar os temas de modo que também leigos no assunto possam compreendê-los. Partiremos de seus aspectos mais básicos e progressivamente alcançaremos níveis mais detalhados para um entendimento mais completo a respeito do tema. Esperamos transmitir as informações de forma interativa, lançando mão de imagens, vídeos, charges e músicas. Não se esqueça de visitar o site com frequência, curta as postagens e comente! Esperamos que você aprenda e aproveite ao máximo o blog :) Divirta-se!!!



Da esquerda para direita: Fernanda, Valécia, Marcelo, Rejane, Profª Márcia e Lisli.



Polivitamínicos podem reduzir risco de câncer em homens




Polivitamínicos são usados por pelo menos um terço de todos os adultos nos Estados Unidos. Estudos observacionais não forneceram evidências sobre associações de uso de multivitaminas com a incidência geral ou em locais específicos de câncer ou com amortalidade.
Para determinar se a suplementação com multivitaminas, em longo prazo, diminui o risco geral de câncer e em locais específicos, entre os homens, foi realizado um ensaio clínico em grande escala, randomizado, duplo-cego, controlado porplacebo. O estudo é conhecido como Physicians' Health Study II e contou com a participação de 14.641 médicos, do sexo masculino, dos EUA, inicialmente com 50 anos ou mais velhos (média de idade de 64,3 anos) que receberam ou um polivitamíni
co diariamente ou um placebo.
Durante um acompanhamento médio de 11,2 (10,7-13,3) anos, havia 2.669 homens com diagnóstico de câncer confirmado, incluindo 1.373 casos de câncer de próstata e 210 casos de câncer colorretal. Comparado ao placebo, os homens que tomaram um polivitamínico diariamente tiveram uma redução estatisticamente significativa na incidência de câncer total (polivitamínico e grupo placebo, 17,0 e 18,3 eventos, respectivamente, por 1.000 pessoas por ano; P = 0,04). Não houve efeito significativo do polivitamínico no câncer de próstata(polivitamínico e grupo placebo, 9,1 e 9,2 eventos, respectivamente, por 1.000 pessoas por ano; P = 0,76),câncer colorretal (polivitamínico e grupo placebo, 1,2 e 1,4 eventos, respectivamente, por 1.000 pessoas por ano; P = 0,39) ou outros tipos de câncer em locais específicos. Não houve diferença significativa no risco de mortalidade por câncer.
Concluiu-se que, neste ensaio de prevenção, a suplementação diária com polivitamínico reduziu pouco, mas de maneira estatisticamente significativa, o risco geral de câncer.

Fonte: The Journal of the American Medical Association - JAMA



Postado por Profª Márcia Garcez


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Carta escrita em 2070

http://www.youtube.com/watch?v=jUpVH-hjcdo Aqui vai o link de um vídeo que vale a pena todo mundo ver! Comentem o que acharam :)



Publicado por Fernanda Franco

Estresse Oxidativo no Câncer


Especies reativas de oxigênio

- A formação de espécies reativas de oxigênio
(ROS) ocorre pela ação catalítica de enzimas,
durante os processos de transferência de elétrons
no metabolismo celular e pela exposição a fatores
exógenos.

Sies et al, 1999 Cerutti et al, 1991

Sistema oxidante/antioxidante



Estresse oxidativo
O desequilíbrio entre moléculas oxidantes e
antioxidantes que resulta na indução de danos
celulares pelos ROS tem sido chamado de
estresse oxidativo.


Desequilíbrio entre oxidantes e antioxidantes que
resulta em danos teciduais.
-  A formação de ROS esta elevada em muitas
doenças inflamatórias e no câncer.
Estresse oxidativo e doenças
- Estudos clínicos indicam que diversas doencas
inflamatórias são, mediadas em partes, pelo
desequilíbrio entre espécies oxidante e
antioxidante.
-  Sabe-se que o stress oxidativo no tecido
inflamado pode iniciar a carcinogênese.

Inflamação















Abbas & Lichtman, 2005


Lesão tecidual --> Mediadores  inflamatórios -->  Alterações teciduais -->  <!--[endif]-->
Reparar ........
(Parkin et al. 2006)


Sinais típicos da reação do organismo
                                              
Estresse Oxidativo e Câncer
- Estima-se que aproximadamente 20% dos
canceres humanos são atribuídos a doenças
inflamatórias.

-  As celulas inflamatórias ativadas induzem a
produção excessiva de espécies reativas de
oxigênio (ROS).

ROS, inflamacao Crônica e tumor
• IBD → câncer colorretal
• Pancreatite crônica → câncer de pâncreas
• Esofagite de refluxo → câncer de esofago
• Esteatohepatite alcoolica → carcinoma hepatocelular
As células inflamatórias ativadas induzem a formação de
enzimas oxidantes e altas concentrações de ROS.
Pelicano et al. 2004; Parkin et al. 2006

Células neoplasicas e ATP
-  Celulas pre-neoplasicas e células cancerigenas
são metabolicamente ativas e precisam de altos
néveis de ATP para sua proliferação
(comparadas a células normais).
Segunda importante fonte de ROS no tecido com câncer.
Pelicano et al. 2004


Apoptose e necrose celular
Processo de carcinogênese
Tecido cronicamente inflamado --->  Displasia plena --->  Adenoma --->
Adenocarcinoma
Gommeaux et al. 2007

Estresse Oxidativo e dano no DNA
-  Oxidação do DNA por ROS pode
resultar em dano em todas as
bases do DNA.
- Pode ocorrer mutações nos gene
que controlam o ciclo celular
(proliferação, diferencição, adesão
e apoptose) ou nos genes que
reparam o DNA.
Ribeiro et al. 2008

Aumenta a formação de ROS no tecido
inflamado, e essa continua exposição promove
o dano oxidativo das células epiteliais do DNA e
desencadeia o aparecimento de mutações
genéticas.


Ensaio cometa – Técnica para
avaliar dano oxidativo do DNA
Iniciacao da carcinogenese

-  Inicia-se com dano irreversível no DNA
-  Mecanismos de detoxicação de carcinógenos,
reparo de DNA e apoptose são essencias.
Bartsch et al. 2006


Desenvolvimento da célula tumoral

Nutrigenomica/Epigenetica

Muitos são os fatores nutricionais que afetam a
expressão gênica.

Peroxidacao lipidica
Muitos são os fatores nutricionais que afetam a
estrutura do DNA e podem induzir a formação
de ROS.


Mecanismos de defesa antioxidantes
- Enzimas antioxidantes: catalase, super óxido
dismutase, glutationa peroxidase.
- O stress oxidativo e aumentado pela inativação
das enzimas antioxidantes e em diversos tipos
de cânceres.



Alfa-tocoferol
Ácido ascórbico
Beta-caroteno
Garrow, 2000
Selênio

Antioxidante e câncer

-  É conhecido que enzimas antioxidantes
previnem a carcinogênese.
-  Alguns estudos tem demonstrado efeitos
benéficos na queda de efeitos colaterais na utilização
concomitante com agentes quimioterapicos.
- Uso controverso?!?!
Antioxidante não deve
ser usado na radio e
quimio.
Roessner et al. 2008

Referências :
Artigo
Karina Vieira de Barros
Especialista em Terapia nutricional
Coordenadora Técnico administrativa da EMTN do Hospital SCS
Mestre em ciências pela UNIFESP
Assessora cientifica da CMW saúde e tecnologia


POSTADO POR: VALÉCIA DA SILVA







quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Estresse oxidativo e radicais livres

O estresse oxidativo ocorre quando, dentro do organismo, é produzida uma quantidade muito grande de radicais livres em relação à quantidade de compostos antioxidantes, fazendo com que o próprio corpo não consiga eliminar esses radicais de maneira eficiente. Esse fenômeno ocorre devido a alguns fatores, e um deles é o exercício físico intenso. Esses radicais livres podem reagir com compostos do corpo, causando prejuízos às membranas celulares e até mesmo à molécula de DNA.

Um dos tipos de radicais livres que são produzidos no corpo humano quando se pratica exercícios físicos intensos são as chamadas espécies reativas de oxigênio. Mas o que são essas espécies reativas de oxigênio? Espécie reativa de oxigênio é todo composto químico (átomo ou molécula) que possui um elétron livre na camada de valência, ou seja, esse elétron não está pareando com outro elétron. Isso faz com que esse composto tenha certa instabilidade, podendo se ligar e reagir com outro composto químico (no caso, membranas celulares, DNA, proteínas do corpo humano), mudando a configuração dessas estruturas e causando prejuízos ao corpo.







Quando uma pessoa pratica exercícios físicos muito intensos, são produzidas as espécies reativas de oxigênio de três maneiras diferentes, assim com foi mencionado no artigo “Zinco, estresse oxidativo e atividade física”. A primeira maneira é dentro da mitocôndria. No corpo são produzidas constantemente espécies reativas de oxigênio pela cadeia de transporte de elétrons, porque nem todo o oxigênio que entra na mitocôndria e passa pela membrana interna se transforma em água. Como no exercício físico intenso o consumo de oxigênio aumenta de maneira considerável, o percentual dessas moléculas que vai se transformar em espécies reativas de oxigênio aumenta também, aumentando assim, a quantidade de radicais livres dentro do corpo.

A segunda maneira seria a de produção de radicais dentro do citoplasma celular. O AMP que fica neste local, quando se pratica exercícios físicos intensos, é transformado em IMP (inosina monofosfato). Quando a concentração deste composto formado aumenta muito dentro no músculo esquelético, o que é causado pelo exercício intenso, este IMP é transformado em hipoxantina, xantina e em outros compostos posteriormente. Mas o que é de interesse para nós é a enzima que catalisa a reação de transformação da hipoxantina em xantina, pois quando a pessoa está em repouso, esta enzima utiliza o NAD+ como aceptor de elétrons. Mas quando a pessoa passa a praticar exercício físico intenso, esta enzima passa para sua forma reativa, que em vez de usar o NAD+ como aceptor de elétrons, ela usa o oxigênio molecular, transformando-o no radical superóxido (olhar primeira equação do quadro mostrado no painel).




 




Por último, temos a produção de radicais favorecida pelos íons ferro e cobre. Quando se pratica exercícios físicos intensos, o corpo entra em uma acidose metabólica. Mas o que seria esta acidose metabólica? Este fenômeno é causado porque quando a pessoa está praticando o exercício intenso, a glicose sanguínea diminui, fazendo com que o corpo produza glucagon. O glucagon vai induzir a metabolização de lipídeos e de proteínas. Os lipídeos serão transformados em ácidos graxos e depois em corpos cetônicos. Como os corpos cetônicos têm um caráter levemente ácido, eles diminuirão o pH sanguíneo, causando assim a acidose metabólica. A acidose metabólica fará com que o ferro da hemoglobina seja liberado. Esse ferro, junto com o cobre, poderá promover a reação de Fenton, que transformará a molécula de peróxido de hidrogênio no radical hidroxila.
Alguns estudos mostram que uma maior produção de radicais livres no organismo,quando se pratica exercícios físicos, está mais relacionada ao estado de exaustão que a pessoa adquire ao praticar este exercício do ao próprio exercício realizado.




Ou seja, não importa se a pessoa está caminhando ou correndo, o que importa para que haja uma maior produção de radicais livres é se ela está muito cansada ao praticar este ou aquele exercício. Algo importante a ser lembrado é que o estado de exaustão está relacionado ao costume de se praticar exercícios físicos. Quanto mais uma pessoa praticar exercícios físicos, mais adaptado o corpo dela vai ficar e menor será a quantidade de radicais formados durante este exercício. Uma forma interessante de adaptar o corpo ao exercício físico é ir aumentando aos poucos a intensidade deste exercício, e não começar desde o início de maneira muito pesada.

Para se proteger contra os radicais livres, o corpo utiliza substâncias antioxidantes. Estas substâncias são de três tipos: antioxidantes de prevenção, varredores e de reparo. Os primeiros são usados para que não haja uma formação de radicais livres, os segundos são para impedir que os radicais livres já formados não consigam reagir com os compostos do corpo humano e os últimos são para reparar os danos causados pelos radicais livres que já reagiram com as membranas celulares, com o DNA ou com proteínas do corpo.

As substâncias antioxidantes podem ser classificadas de duas maneiras: em enzimáticas e em não enzimáticas. Dentro das enzimáticas, falaremos de três, a enzima superóxido dismutase (SOD), a catalase (CAT) e a glutationa peroxidase (GPx). A enzima superóxido dismutase participa de reação de transformação de duas moléculas do radical superóxido em peróxido de hidrogênio. Já as outras duas transformam o peróxido de hidrogênio em água, em duas reações diferentes. E, dentro das substâncias não enzimáticas nós temos as substâncias que são produzidas pelo próprio organismo e as que são ingeridas pela dieta.


Uma substância que é ingerida através da dieta, mas que não se tem exata comprovação científica de que ajuda na prevenção antioxidante é o zinco. Sabe-se que ele participa da estrutura da enzima superóxido dismutase que, como já foi falado anteriormente, ajuda na retirada do radical superóxido do organismo, transformando-o em peróxido de hidrogênio. O zinco também participa da estabilização de membranas celulares e de algumas proteínas do corpo. A figura ao lado mostra alguns alimentos fonte de zinco, como algumas castanhas, amendoim, carnes e feijão de corda.


  
Para se proteger contra os radicais livres, o corpo desenvolve adaptações antioxidantes. 
  
Para terminar, não devemos nos preocupar tanto com esta imensa formação de radicais livres produzidos no nosso organismo durante a atividade física intensa, pois o nosso corpo utiliza estes radicais para se proteger de microorganismos invasores, como bactérias.

Referências :

 Zinco, estresse oxidativo e atividade física
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732003000400007&script=sci_arttext&tlng=pt

Radicais livres de oxigênio e exercício: mecanismos de formação e adaptação ao treinamento físico
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922004000400008&lng=pt&nrm=iso 



Postado : Marcelo Eslabão

A vida é o movimento do amor e das negociações.
A célula precisa de oxigênio para viver, mas morreria se só o recebesse.
Ela sobrevive porque devolve o gás carbônico.
Qualquer ser é vivo porque faz trocas e negociações internas e externas.
Inteligência, criatividade e religiosidade incluíram o AMOR nas trocas.
As trocas, o amor e as negociações construíram a civilização.
A civilização é formada por famílias.
A família é o berço do bebê, a escola da criança e a vida do adulto.
É da família que o bebê recebe afeto e forma auto-estima.
A troca é da biologia, o amor, da família e a negociação, do social.
...Assim, o amor é o oxigênio da humanidade!
(Içami Tiba)


Queridos alunos! 
Gostaria de ler os comentários de vocês sobre este texto fantástico (escrito por este autor não menos fantástico ainda!) e como vocês o enxergam dentro do contexto da disciplina de Sistema Orgânico Humano. 
Grande abraço! Prof Márcia.


sexta-feira, 19 de outubro de 2012


Encontrei esta imagem e lembrei de vocês, da nossa disciplina e da rede de conhecimento e afeto que estamos tecendo!
Um ótimo final de semana para todos!

Prof. Márcia.


Radicais Livres nas células

Este vídeo é super interessante, dá uma noção mais real a vai auxiliar a concretizarmos de forma mais simples e interessante as reações intracelulares que formam os radicais livres.
Vale a pena dar uma espiadinha!



                          http://www.youtube.com/watch?v=-iAPovvDMq8&feature=related



Esta postagem foi feita pela aluna Fernanda Vargas.

Alimentos antienvelhecimento
Eles são chamados assim porque estão cheios de antioxidantes. Saiba como agem esses compostos que ajudam a combater os sinais da idade e a proteger o corpo de doenças

Alimentos antioxidantes: eles ajudam a prevenir o envelhecimento das células e até a evitar doenças
Eles ficaram famosos pela capacidade de combater os radicais livres no organismo e com isso retardar o envelhecimento das células.
Mais recentemente, pesquisas indicam que, inseridos na alimentação diária, ao antioxidantes auxiliam na boa saúde do organismo e podem inclusive ajudar a proteger o organismo do câncer e de doenças do coração.
Os efeitos dos antioxidantes na prevenção de doenças crônicas têm sido estudados há alguns anos, informa a nutricionista Milene Amarante Pufal, do Centro da Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS.
“A função deles é combater os chamados radicais livres, que afetam negativamente o organismo e são produzidos naturalmente pela respiração e na produção de energia”, explica Milene.
Entre os alimentos mais ricos em antioxidantes estão os vegetais verdes folhosos – especialmente as ervas aromáticas. Sobre isso, aliás, a nutricionista dá uma dica importante: eles são melhor aproveitados quando o alimento que os contém é ingerido in natura.
As principais vitaminas antioxidantes são A, C e E, ensina a nutricionista Karina Barros. Portanto, frutas e verduras em geral são alimentos ricos nestas substâncias.
“Entre elas, algumas são capazes de agir combatendo os radicais livres, como o licopeno, encontrado no tomate, e os polifenóis, encontrados em chás, suco de uva, azeite de oliva e frutas oleaginosas” diz Karina.
Os cientistas no Instituto Nacional do Envelhecimento, uma divisão dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos criaram um método para medir a capacidade antioxidante de alimentos, a tabela ORAC (do inglês, Oxygen Radical Absorbance Capacity).
“O método ORAC é interessante para saber a capacidade de antioxidação de um alimento, mas ter uma dieta saudável e variada já é capaz de garantir o equilíbrio entre as substâncias oxidantes e antioxidantes no organismo”, ressalta a nutricionista Karina Barros, lembrando que é importante haver equilíbrio entre os compostos oxidantes e antioxidantes para a manutenção da boa saúde.
Elas são ricas em antioxidantes: 
“Quando há um desequilíbrio entre essas substâncias e um excesso de radicais livres formados, ocorre o estresse oxidativo. É ele que danifica as células e os tecidos, e pode ser responsável pelo início do envelhecimento precoce e de muitas doenças”, esclarece a nutricionista.
Conheça os principais compostos antioxidantes encontrados nos alimentos:
Vitamina E – também previne a oxidação da LDL, o mau colesterol. É encontrada em: avelãs, nozes, sementes, óleo de peixe
Vitamina C – também age nutrindo as células e protegendo-as de danos causados pelos oxidantes. É encontrada em: morango, laranja, abacaxi ou kiwi
Carotenoides – o betacaroteno e o licopeno pertencem a este grupo. São encontrados em: cenoura, frutas vermelhas, tomate, abóbora, damasco, beterraba, pitanga, mamão, manga e batata-doce
Polifenois – o resveratrol e os flavonoides são os principais integrantes do grupo. São encontrados em: alface roxa, couve, chocolate, canela, orégano, azeite, chá, rúcula, espinafre, brócolis, uva, banana, goiaba, gengibre, nozes, cravo e vinho tinto


Este artigo foi postado pela aluna Rejane Lemos.



Em anexo você encontra um artigo que fala sobre estresse oxidativo, comprovando a tese abordada em diversos estudos, de que o exercício físico intenso provoca estresse oxidativo emanimais e humanos, estando possivelmente relacionado, por exemplo, com fadiga e lesões teciduais. O Estresse oxidativo envolve aumento na formação de ânion superóxido (O2•-), peróxido de hidrogênio (H2O2) e radical hidroxil (HO•), dentre outros, genericamente denominados de espécies reativas de O2 (EROs), em detrimento das defesas antioxidantes químicas e enzimáticas disponíveis. Os estudos realizados foram aprovados pelo comitê de ética do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo e vale lembrar que os atletas participantes dos experimentos neste trabalho não são fumantes ou consumidores de drogas.


Exercício físico e estresse oxidativo. 
Efeitos do exercício físico intenso sobre a quimioluminescência urinária e 
malondialdeído plasmático




Estudos têm demonstrado que o exercício físico intenso provoca estresse oxidativo em
animais e humanos, estando possivelmente relacionado, por exemplo, com fadiga e
lesões teciduais. Por outro lado, poucos estudos relatam a sua ocorrência em atletas sob
treinamento intenso, principalmente devido a problemas metodológicos. O presente
estudo teve como objetivo, portanto, estudar em atletas a possível ocorrência de lesões
oxidativas em lipídeos em decorrência do exercício físico ou do treinamento através da
quantificação da quimioluminescência urinária e malondialdeído (MDA) plasmático. Os
exercícios utilizados foram: a) corrida na esteira rolante (25-30min), com a quantificação
de ambos os parâmetros e da capacidade antioxidante plasmática total; b) corrida de
20km realizada por maratonistas; c) treinamento intervalado intenso realizado por
corredores de 400m rasos; d) jogo de futebol com 50min de duração; e e) treinamento de
força/musculação com e sem suplementação com creatina. Nos quatro últimos itens,
somente a quimioluminescência urinária foi avaliada. As condições em que se notou
elevação significativa na quimioluminescência urinária após a realização do exercício
são: a) corrida de 20km; b) jogo de futebol; e c) treinamento de força/musculação sem
suplementação com creatina. A corrida na esteira promoveu aumento na concentração
plasmática de MDA durante e após a sua realização; a capacidade antioxidante
plasmática total modificou-se de forma inversamente proporcional ao aumento no MDA.
Os exercícios praticados pelos atletas neste trabalho provocaram estresse oxidativo de
maneira diferente, estando possivelmente relacionado com a duração e a intensidade
dos mesmos, e não somente com a intensidade. Neste trabalho também se constatou
que o consumo de creatina associado ao treinamento de força/musculação pode atuar
como antioxidante.

Veja aqui o artigo na íntegra


Postagem feita pelo aluno Marcelo Eslabão

segunda-feira, 15 de outubro de 2012


    Lembrem: Os professores não são donos da verdade. 
    Questionem...Sempre!!!

sábado, 13 de outubro de 2012


Achei que esta imagem tem tudo a ver com nossa disciplina...
Gostaria de saber a opinião de cada um de vocês, se concordam ou não e a justificativa.
Bom final de semana!!!
Até!!!
Prof. Márcia.

Radicais Livres

Radicais livres são átomos ou moléculas com elétrons não pareados, ou seja, falta em sua estrutura química um elétron. Por esse motivo, os radicais livres atacam outras moléculas para “roubar” elétrons e assim se tornarem estáveis. Essas moléculas atacadas se tornam radicais livres e irão tentar o mesmo com outras moléculas, estabelecendo assim uma reação em cadeia que pode causar vários danos à um organismo.



Devido à presença de elétrons desemparelhados, os radicais livres são altamente reativos e podem participar de reações colaterais indesejáveis, resultando em danos celulares. Muitas formas de câncer são consideradas como o resultado de reações entre radicais livres e DNA, resultando em mutações que podem afetar negativamente o ciclo celular e, potencialmente, levar a malignidade. Além disto, os radicais livres promovem o processo de envelhecimento e estão relacionados com as doenças cardíacas, com o Mal de Parkinson e de Alzheimer.
A formação de radicais livres ocorre continuamente no nosso organismo. Reações internas que servem como fontes de radicais livres incluem aquelas envolvidas na cadeia respiratória, na fagocitose, reações envolvendo ferro e outros metais de transição, exercícios físicos, entre outras. A prática de exercícios físicos de grande intensidade aumenta o consumo de oxigênio no corpo que consequentemente leva á liberação de radicais livres. Por isso, é muito comum atletas além de possuírem uma alimentação rica em frutas e legumes, consumirem cápsulas de antioxidantes que são substâncias que ajudam a combater e neutralizar os radicais livres.
Os radicais livres também podem ser produzidos devido a fatores externos. Algumas fontes externas geradoras de radicais livres são a fumaça de cigarro, álcool, poluentes ambientais, radiação, luz ultravioleta, drogas pesticidas, alguns solventes industriais, entre outras.




Infelizmente hoje em dia, as tensões da vida moderna combinada com a idade e as deficiências nutricionais (alimentação rica em gorduras saturadas, açúcares e pobres em nutrientes), contribuem para o aparecimento de radicais livres no organismo. Portanto é muito importante, adicionar a dieta alimentar muitas verduras, frutas, legumes, cereais integrais que são fontes de antioxidantes, que protegem o corpo dos efeitos prejudiciais dos radicais livres.
Normalmente, o organismo pode lidar com os radicais livres através dos antioxidantes naturais como as enzimas glutationa, a catalase esuperóxido dismutase. Porém, se estas não forem suficiente, devido à produção excessiva de radicais livres, muitos danos podem ocorrer. Portanto uma alimentação saudável rica em antioxidantes (vitamina C,vitamina E, vitamina A e beta-caroteno) é fundamental para manter o bom funcionamento do organismo.


POSTADO POR LISLI CORTEZ